sábado, 9 agosto , 2025

Casal compra casa com moedas e notas que juntou em caixas de sapatos

Um casal de São Paulo provou que dá pra separar um pouquinho de dinheiro todo dia, guardar e comprar a casa própria.

Myllena e Alison Silva, ambos de 26 anos, são donos de uma mercearia, em uma comunidade da cidade e começaram a guardar os trocos diariamente em um cofre improvisado, em copos e caixas de sapato.

Eles juntaram R$ 10 mil em moedas e notas e usaram as economias para dar entrada na sonhada casa própria, na mesma localidade.

 

“Todos os dias recolhemos o lucro. As notas de R$ 2 reservamos numa caixa de sapato. A cada dois meses, pegamos as moedas, deixando apenas dez de cada valor para não zerar (o saldo). Separamos, então, o restante, por valor, em galões de água de cinco litros”, disse Myllena ao Extra.

Myllena revelou que o casal não escolhe antecipadamente para o que vai economizar, mas quando aparece um objeto de desejo, os dois contam o valor que tem guardado para investir.

Como

Com o dinheiro que economizaram desde 2015 Myllena e Alison contam que já compraram uma moto, um terreno e a casa.

“Começamos a juntar, inicialmente moedas, em 2015. Um ano depois, tínhamos R$ 5 mil e demos como entrada num carro. As parcelas posteriores sempre pagamos com nosso trabalho. Depois disso, já usamos as economias para comprar uma casa de dois cômodos e um terreno também na comunidade”. lembra.

A casa

“A entrada desta casa de três cômodos custava R$ 15 mil. Fomos ver quanto tínhamos economizado. Eram R$ 10 mil. Para completar, demos ao vendedor uma moto, no valor de R$ 5 mil”, lembra a empreendedora.

Além do comércio, Alison trabalha também como gari na cidade de São Paulo. Myllena se dedica apenas à mercearia, que vende alimentos e bebidas. O casal tem dois filhos, de sete e três anos, frutos do casamento de oito anos.

Tentação de gastar

Os dois confirmam que é difícil resistir às tentações diárias de consumo e juntar dinheiro. E revelam que não têm conta em banco.

“O meu marido não gosta de banco… há muitas taxas. É claro que, vendo as moedas, dá vontade de gastar. Eu sou mais consumista do que ele e, de vez em quando, pego algumas [de forma] escondida. Mas sei que é preciso me esforçar e vale a pena”, diz Myllena.

Quando a quantidade de moedas e notas baixa é grande, eles trocam os valores com outros comerciantes. “A gente leva um pouco em cada mercado do bairro para trocar, quando chega a hora. Eles ficam muito felizes”, afirma Myllena.

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