Início Geral Censo 2022 revela mudanças significativas na composição das unidades domésticas no Brasil

Censo 2022 revela mudanças significativas na composição das unidades domésticas no Brasil

Foto: Agência Brasil - Divulgação: Notisul Digital

Uma nova pesquisa do Censo Demográfico 2022, divulgada pelo IBGE, mostra que os homens representam 50,9% dos responsáveis por unidades domésticas no Brasil, totalizando 37 milhões. As mulheres estão próximas, com 49,1% e 36 milhões. Esses dados marcam uma mudança importante em relação a 2010, quando a diferença era maior, com 61,3% de homens e 38,7% de mulheres.

Evolução da composição das unidades domésticas

De acordo com o Censo 2022:

  • Total de unidades domésticas: 72.522.372, um aumento de 15 milhões desde 2010.
  • Média de moradores: 2,8 pessoas, uma queda em relação aos 3,3 em 2010.
  • Unidades com até três moradores: 72,3%.

A presença feminina em destaque

O levantamento revela que em 10 estados, as mulheres são a maioria entre os responsáveis pelas unidades domésticas:

  • Pernambuco: 53,9%
  • Sergipe: 53,1%
  • Maranhão: 53,0%
  • Amapá: 52,9%
  • Ceará: 52,6%
  • Rio de Janeiro: 52,3%
  • Alagoas e Paraíba: 51,7%
  • Bahia: 51,0%
  • Piauí: 50,4%

Mudanças nas estruturas familiares

A pesquisa também mostrou uma diminuição nas unidades familiares tradicionais. Mais da metade (57,5%) das unidades é formada por responsável e cônjuge de sexo diferente, uma queda em relação aos 65,3% de 2010. Por outro lado, as unidades compostas por cônjuge do mesmo sexo cresceram de 0,10% para 0,54% entre 2010 e 2022, totalizando 391.080 unidades.

Diversidade racial entre os responsáveis

Pela primeira vez, o Censo revelou que a proporção de pardos (43,8%) supera a de brancos (43,5%) entre os responsáveis. Em 2010, os pardos eram 40% e os brancos 49,4%. Essa mudança reflete as transformações na demografia brasileira.

Crescimento das unidades unipessoais

As unidades unipessoais aumentaram de 12,2% em 2010 para 18,9% em 2022, especialmente entre as pessoas mais velhas. As unidades nucleares ainda predominam (64,1%), mas a formação de famílias está se diversificando, com o crescimento das famílias sem filhos.

Fonte: Agência Brasil

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