
Tubarão
Os secretários municipais de saúde de Santa Catarina devem apresentar até o próximo dia 15 um plano de contingência de dengue, zika e chikungunya com medidas para conter as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Quem não cumprir o que foi determinado pela Defensoria Pública da União (DPU) pode sofrer medidas judiciais. Em Tubarão, Braço do Norte e Laguna, conforme os representantes da gestão em saúde, o plano encontra-se em fase de construção.
A DPU recomenda que as secretarias de saúde verifiquem se o número de agentes de endemias está compatível com o previsto no Programa Nacional de Controle da Dengue – um agente para cada 800 a 1.000 imóveis.
Os municípios terão que garantir a oferta de serviços de saúde e ações de promoção, prevenção e recuperação à saúde e atendimento dos pacientes afetados nas unidades de saúde existentes sob a gestão municipal.
Também terão que aportar todos os recursos financeiros, humanos, materiais, assistenciais, dentre outros, para a execução dessas ações. Implantar o grupo executivo no âmbito da secretaria municipal de saúde, e envolver as áreas de assistência, vigilâncias, comunicação e mobilização.
Outra recomendação é implantar Grupo Executivo Intersetorial como limpeza urbana, defesa civil, educação, saneamento, planejamento urbano para ações de prevenção e controle da dengue. Instalar e manter em funcionamento adequado, com frequência semanal, a sala de situação de dengue, zika e chikungunya.
Situação na região
Na região da Amurel, conforme o último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgado há uma semana, são oito casos registrados, destes, seis em investigação. Os dois confirmados são um de dengue importado, em Jaguaruna, e um de zika vírus, em Braço do Norte, importado de Sergipe. O relatório aponta ainda duas suspeitas em investigação de casos de dengue, uma em São Ludgero e uma em Laguna. Em Capivari de Baixo, há dois casos em investigação de zika vírus, um em Jaguaruna e um em Tubarão.