Deputado cobra explicações sobre atraso em pavimentação da SC-108

FOTO Divulgação Notisul

O deputado estadual Mário Motta (PSD) quer saber por que a obra da SC-108, entre Anitápolis e Santa Rosa de Lima, ainda não saiu do papel. Ele enviou um pedido de informações ao Governo do Estado questionando a demora na liberação do licenciamento ambiental e possíveis falhas no planejamento. A estrada é considerada essencial para o escoamento agrícola, o turismo e a mobilidade entre a Grande Florianópolis e o Sul catarinense, mas segue em más condições há anos.

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SC-108 segue sem asfalto mesmo após contratos assinados

A SC-108 tem 26 quilômetros ainda sem pavimentação, o que encarece o transporte de mercadorias e coloca motoristas em risco. Mesmo após a licitação e assinatura de contrato em 2022, a obra não foi iniciada por falta de licenciamento ambiental e da complementação da Licença Ambiental Prévia (LAP).

O deputado questiona por que a obra não foi incluída como prioridade no Programa Estrada Boa, que conta com mais de R$ 2 bilhões em recursos, parte deles do Banco Mundial.

  • Rodovia é alternativa à BR-101, que enfrenta bloqueios recorrentes no Morro dos Cavalos
  • Obra orçada em R$ 150 milhões está parada desde 2022
  • Falta de pavimentação gera insegurança e impacto logístico

SC-435 pode reduzir distância entre Palhoça e Tubarão

Além da SC-108, Mário Motta também pediu a inclusão da pavimentação da SC-435, entre São Bonifácio e São Martinho, no planejamento estadual. O trecho de 42 quilômetros é estrada de chão e representa uma rota 30 km mais curta entre Palhoça e Tubarão.

Segundo o parlamentar, o custo estimado para concluir as duas rodovias seria de cerca de R$ 270 milhões — valor que representa menos de 15% do orçamento total do Programa Estrada Boa.

Falta de rotas alternativas prejudica toda a região

Com a BR-101 sendo a única via principal da região, bloqueios como os registrados no Morro dos Cavalos afetam todo o estado. A pavimentação das SCs traria segurança, agilidade e menos custo tanto para os moradores quanto para o setor produtivo e turístico.

“Essas obras vão muito além do asfalto. É uma questão de desenvolvimento, segurança e economia para todos que dependem dessas estradas”, afirma Mário Motta.