A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Apesar da alta, esse é o menor índice para o período desde 2014. O levantamento do IBGE também revelou um recorde no número de trabalhadores com carteira assinada, que chegou a 39,6 milhões.
Mercado de trabalho tem variação sazonal
O crescimento do desemprego neste trimestre já era esperado devido ao encerramento de contratações temporárias comuns no fim do ano. Segundo o IBGE, esse movimento não indica necessariamente uma recessão econômica.
A taxa de desocupação subiu de 6,1% para 6,8%;
O número de pessoas sem trabalho chegou a 7,5 milhões;
Apesar do aumento, a desocupação ainda é 12,5% menor que no mesmo período de 2024.
Setores com maior queda na ocupação
Três setores apresentaram queda no número de trabalhadores no trimestre analisado:
Construção civil: -4,0% (menos 310 mil pessoas);
Administração pública e serviços sociais: -2,5% (menos 468 mil pessoas);
Serviços domésticos: -4,8% (menos 290 mil pessoas).
Trabalho formal bate recorde
Apesar do aumento da desocupação, o mercado formal registrou crescimento. O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu o maior nível da série histórica do IBGE, com 39,6 milhões de pessoas empregadas formalmente. Esse aumento representa um avanço de 4,1% em relação ao ano anterior.
A pesquisa do IBGE, que analisa todas as formas de trabalho para pessoas acima de 14 anos, aponta ainda que a taxa de informalidade caiu para 38,1%, representando 39,1 milhões de trabalhadores informais.
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