Tubarão
Em 31 de julho de 1999 um grupo de empresários de alguns sex shops britânicos lançaram a ideia de celebrar o Dia do Orgasmo. O objetivo era aumentar as vendas e levar a população a refletir sobre as dificuldades que muitas pessoas sentem em atingir o ápice do prazer sexual. A data permanece e foi adotada em vários países.
Falar sobre o tema nunca foi algo fácil. Cercado de tabus e mitos não são todos que conseguem atingir esse ponto durante a relação sexual. Estudos recentes organizado pelo Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), indicou que aproximadamente um terço das mulheres brasileiras nunca chegaram a ter um orgasmo.
Para a ginecologista da Clínica Pró-Vida, em Tubarão, Túlia Keveston são muitos os fatores que podem influenciar na hora de se ter um orgasmo desde alimentação e até o psicológico, principalmente entre as mulheres, que a resposta sexual é multifatorial e que o auto conhecimento, tanto corporal quanto psicológico podem auxiliar a chegar ao orgasmo. “Conhecer o próprio corpo e estar relaxado durante o ato sexual são algumas dicas básicas que aumentarão as chances de chegar ao orgasmo”, orienta a médica.
Conforme a ginecologista, zonas erógenas existem no corpo todo e é essencial que cada pessoa conheça a si para saber em quais locais possui mais excitação e como o próprio corpo responde. “Por meio de estímulos nessas áreas fica mais suscetível atingir o orgasmo. Partes como seios, orelhas e pescoços são alguns locais mais erógenos. Mas, o primeiro passo para melhorar o ato sexual é estabelecer um diálogo com o parceiro e saber o que cada um deseja”, completa Túlia.