O Dia Mundial da Esclerose Múltipla é lembrado em 30 de maio com o objetivo de conscientizar sobre o impacto social, cultural e econômico da doença, além de promover ações de apoio e inclusão para os pacientes. Criada em 2009 pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF), a data mobiliza campanhas em vários países. A esclerose múltipla é uma das doenças neurológicas mais comuns, afetando mais de 2,8 milhões de pessoas no mundo e cerca de 40 mil brasileiros, conforme a ABEM.
Esclerose múltipla afeta principalmente mulheres jovens entre 18 e 30 anos
De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), cerca de 85% dos casos ocorrem em mulheres jovens e brancas, na faixa etária de 18 a 30 anos. A doença atinge o sistema nervoso central, provocando sintomas como fadiga intensa, formigamentos, dificuldade motora e problemas na visão. No Brasil, aproximadamente 40 mil pessoas convivem com essa condição crônica e autoimune.
Entre os principais sintomas estão:
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Fadiga e cansaço excessivos;
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Perda de força muscular;
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Alterações na visão;
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Dificuldade de equilíbrio;
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Problemas de memória e concentração.
Conscientização busca promover aceitação e apoio aos pacientes
A criação da data pela MSIF e a adesão de diversos países reforçam a necessidade de combater o preconceito e garantir mais inclusão para quem convive com a esclerose múltipla. A campanha anual visa disseminar informações confiáveis e oferecer suporte emocional e médico, ampliando o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento.
No Brasil, diversas ações são realizadas nesse dia, como palestras, rodas de conversa e eventos de conscientização organizados por entidades como a ABEM e a Federação Internacional de Esclerose Múltipla.
Médico explica sinais de alerta e importância do diagnóstico precoce

Conversamos com o Dr. Nelson Ubaldo Filho, médico do Complexo Médico Provida, que destaca a importância de ficar atento aos primeiros sinais da doença. Segundo ele, a esclerose múltipla não tem cura, mas o tratamento adequado pode reduzir a progressão e melhorar a qualidade de vida.
“O diagnóstico precoce é essencial para que o paciente possa receber o tratamento mais adequado, minimizando sequelas e mantendo a independência nas atividades diárias”, explica o especialista.
Ele reforça que, ao sentir sintomas neurológicos persistentes, é importante procurar ajuda médica especializada.