quinta-feira, 16 outubro , 2025

Empresa paralisa dragagem do Porto de Itajaí por falta de pagamento

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) manifestou grande preocupação com a suspensão da dragagem do canal de acesso ao Complexo Portuário de Itajaí. A paralisação foi anunciada pela empresa holandesa Van Oord, responsável pelo serviço, que interrompeu as atividades devido à falta de pagamento de R$ 35 milhões pelos serviços já prestados. A draga, que estava em manutenção, deveria ter retomado os trabalhos na semana passada, mas a dívida levou à interrupção das operações.

Impacto na economia e na indústria catarinense

A suspensão da dragagem pode trazer graves consequências para a atividade portuária e industrial da região, uma vez que o Complexo Portuário de Itajaí movimenta cerca de 11% das cargas em contêineres do Brasil. A FIESC enviou um ofício à Presidência da República e outras autoridades, solicitando uma solução urgente para o problema.

  • Prejuízos significativos para a indústria e logística
  • Complexo Portuário de Itajaí responsável por 11% das cargas em contêineres do país
  • FIESC cobra ação imediata do governo federal

Problemas na gestão e falta de investimentos

Para a FIESC, a suspensão da dragagem revela problemas maiores na gestão e na transição das operações do porto. A falta de investimento em infraestrutura, como a adequação do canal de acesso e obras na bacia de evolução, dificulta a atracação de navios maiores e compromete o futuro do porto.

  • Problemas na gestão da transição do porto
  • Falta de investimentos em infraestrutura crítica
  • Necessidade urgente de adequação do canal de acesso

Repercussões socioeconômicas da paralisação

A paralisação da dragagem e a consequente queda na movimentação de contêineres, que passou de 537,2 mil TEUs para zero, geraram impactos negativos não apenas em Itajaí, mas em toda a cadeia logística do país. Desde o fim do contrato da APM Terminals em dezembro de 2022, a SPI enfrenta dificuldades para manter a dragagem em dia, apesar de repasses anunciados em maio.

  • Queda significativa na movimentação de contêineres
  • Impactos negativos para a economia regional e nacional
  • Dificuldades financeiras da SPI para honrar contratos

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