A Escola Municipal Stanislau Gaidzinski Filho, em Capivari de Baixo, adotou uma nova forma de marcar a troca de turnos e recreios: sinais musicais substituem a tradicional sirene. A mudança foi implementada nesta quinta-feira (3) para garantir maior conforto aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), atendendo à Lei 2.336/2024.
Inclusão através da música
A substituição da sirene por sinais musicais tem como principal objetivo evitar o desconforto causado por barulhos altos, especialmente em crianças com hipersensibilidade sensorial. De acordo com a Secretária de Educação, Marinélia Bonelli Fernandes, a mudança já fazia parte do planejamento da pasta. “A música não só traz tranquilidade para os alunos autistas, mas pode ser integrada às disciplinas como português e história”, destaca.
Processo de instalação com apoio da comunidade
A diretora da escola, Cláudia da Rosa Nascimento Lopes, ressalta que a troca dos sinais sonoros era um desejo antigo. Com o apoio da Associação de Pais e Professores (APP), a instalação do sinal musical foi viabilizada. A presidente da APP, Marina Souza, enfatiza que a gestão eficiente dos recursos permitiu a implementação do projeto, proporcionando um ambiente mais tranquilo para todos os alunos.
Ambiente mais acolhedor e inclusivo
A professora de educação especial, Marta Jamarini Goulart, aponta que a adoção da musicalidade nos sinais contribui para a criação de um espaço inclusivo. “A iniciativa leva em consideração as necessidades de alunos com distúrbios sensoriais e autismo, que muitas vezes são hipersensíveis a sons altos. O ambiente agora está mais alegre e acolhedor”, conclui.