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EUA removem tarifas sobre café, bananas e produtos de países da América Latina

Foto: Divulgação/Reuters

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Os Estados Unidos anunciaram que irão remover tarifas de importação sobre diversos alimentos e produtos provenientes da Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador, como parte de novos acordos-quadro firmados com esses países. A medida deve resultar em queda nos preços de itens como café e bananas no mercado norte-americano.

Segundo uma autoridade de alto escalão do governo Trump, a expectativa é de que os varejistas repassem essa redução aos consumidores. Os acordos com a maioria dos quatro países devem ser concluídos nas próximas duas semanas, com possibilidade de novas adesões ainda este ano.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que o governo prepara anúncios “substanciais” voltados à redução do custo de vida, destacando que frutas e outros alimentos devem ficar mais baratos no país.

O presidente Donald Trump vem concentrando esforços na agenda econômica após derrotas recentes de candidatos republicanos em eleições estaduais. Segundo o governo, os preços elevados seriam consequência de políticas aplicadas na gestão de Joe Biden, e não das tarifas impostas pela atual administração.

Como funcionam os acordos

Os novos acordos-quadro manterão tarifas gerais de:

  • 10% para produtos da Argentina, Guatemala e El Salvador, e

  • 15% para mercadorias do Equador.

Porém, itens que não são produzidos nos EUA, como café e banana equatorianos, terão as tarifas totalmente removidas.

Os acordos seguem modelo semelhante ao firmado com países asiáticos em outubro e incluem também:

  • Compromisso de não taxar serviços digitais de empresas norte-americanas;

  • Remoção de tarifas para produtos agrícolas e industriais dos EUA.

Segundo o governo, a estratégia busca abrir mercados estrangeiros de forma mais ampla, sem suspender totalmente as tarifas gerais.

O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Pablo Quirno, afirmou que o acordo cria condições para aumentar investimentos norte-americanos no país e agradeceu ao presidente Javier Milei pela condução das negociações.

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