Falência da Companhia Carbonífera Araranguá é encerrada após quase 40 anos

FOTO Divulgação Notisul Digital
Após quase quatro décadas de disputas judiciais, o processo de falência da Companhia Brasileira Carbonífera de Araranguá (CBCA) foi oficialmente encerrado no fim de julho. Fundada em 1917, a CBCA foi uma das pioneiras na mineração de carvão em Santa Catarina, tendo sua falência decretada em 1987. O encerramento do processo marca o fim de uma longa jornada legal, com a aprovação das contas finais e a homologação do Quadro Geral de Credores.

Encerramento do processo garantiu pagamento de créditos trabalhistas

O síndico da falência, Agenor Daufenbach, destacou que o processo foi concluído com o pagamento integral dos créditos trabalhistas, no valor de R$ 5.351.946,21, e o pagamento parcial dos créditos fiscais, totalizando R$ 11.146.651,73.

  • Pagamento integral de créditos trabalhistas
  • Quitação parcial de créditos fiscais
  • Homologação do Quadro Geral de Credores

Impacto econômico e social na região

Após a falência, os trabalhadores assumiram a gestão da CBCA por meio de uma cooperativa, enfrentando um forte impacto econômico e social. As vilas operárias criadas pela carbonífera se tornaram centros de intensa atividade social e política, influenciando a identidade e a cultura local.

  • Gestão temporária pelos trabalhadores através da Cooperminas
  • Vilas operárias como centros de atividade social e política
  • Forte influência na identidade e cultura de Criciúma e região

Fim de uma era na mineração de carvão em Santa Catarina

O encerramento do processo de falência da CBCA simboliza o fim de uma era na história da mineração de carvão em Santa Catarina. A empresa, que desempenhou um papel crucial no desenvolvimento econômico da região, deixa um legado que ainda ressoa na comunidade de Criciúma.

  • Contribuição significativa para o desenvolvimento de Criciúma
  • Legado social e cultural deixado pela CBCA
  • Fechamento de uma página importante na história da mineração de carvão no Brasil