Com anúncio dos selecionados marcado para 11 de julho, evento reforça seu papel como um dos mais importantes do cinema independente no Brasil.
Festival bate recorde de inscrições e amplia representatividade nacional
O 8º Festival de Cinema de Jaraguá do Sul, que acontece em Santa Catarina, alcançou um marco expressivo: 600 obras inscritas vindas de 22 estados brasileiros. O número reforça a consolidação do evento como um dos principais palcos para o audiovisual independente no país. A lista oficial dos filmes selecionados será divulgada no próximo dia 11 de julho, abrindo a contagem regressiva para mais uma edição repleta de pluralidade, inovação e visibilidade para novos talentos.
A diversidade das obras reflete a abrangência do festival, que tem como missão promover o cinema fora do circuito comercial, criando espaço para produções autorais e criativas. O evento é uma importante vitrine para cineastas iniciantes e experientes, e cada vez mais atrai atenção nacional por sua curadoria qualificada e por fomentar o debate cultural por meio da sétima arte.
São Paulo lidera número de inscritos, mas há presença de todas as regiões
Com destaque para os estados com maior tradição audiovisual, a lista de inscritos tem:
- São Paulo: 160 produções
- Rio de Janeiro: 93
- Santa Catarina: 48
- Paraná: 38
- Rio Grande do Sul: 36
- Minas Gerais: 35
- Pernambuco: 30
Mas o festival vai além do eixo tradicional. Também recebeu obras de estados com pouca presença no circuito audiovisual nacional, como Acre (1), Maranhão (2) e Tocantins (2), mostrando a força da diversidade regional e a democratização do acesso ao evento.
Curadoria reúne nomes de peso do audiovisual brasileiro
A seleção das obras está nas mãos de um time experiente, composto por artistas e produtores culturais de diferentes regiões:
- Maurício Mascarenhas (ator, diretor e produtor – SP)
- Leticia Rieper (atriz e produtora – SC)
- Ana Mello (atriz e bailarina – SP)
- Robson Loureiro (roteirista e jornalista – PR)
- Tatiana Barthem (diretora e fotógrafa – RJ/Portugal)
- João Bovi (diretor e produtor – SC)
Essa diversidade de olhares garante um recorte plural e comprometido com a valorização de narrativas autênticas e transformadoras, ampliando o alcance e a potência do festival.
Um espaço de oportunidades e transformação para o cinema nacional
Mais do que uma mostra, o Festival de Jaraguá do Sul é reconhecido como porta de entrada para talentos do cinema nacional. Segundo o idealizador do evento, Isaac Huna, “ver 600 obras inscritas, vindas de todas as regiões do país, é a prova de que existe uma produção rica, diversa e pulsante fora do circuito comercial, e que precisa de espaços como esse para ganhar visibilidade”.
O festival é também uma importante ferramenta de fomento cultural. Ao incentivar a circulação e o debate sobre o audiovisual, ele fortalece um cinema brasileiro mais plural, acessível e conectado com as realidades locais.