No Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado nesta quinta-feira (29), a Fundação do Câncer reforça a importância da luta contra o uso de cigarros eletrônicos com o Movimento VapeOFF. Em parceria com a Anup Social, a campanha busca conscientizar jovens e adultos sobre os malefícios do uso dos dispositivos, incentivando a população a “se ligar na vida e ser um vapeOFF”. A iniciativa conta com a disseminação de materiais educativos em escolas e universidades, além da participação de artistas, autoridades e influenciadores.
Materiais educativos serão distribuídos em escolas e universidades
Para ampliar o alcance da campanha, a Fundação do Câncer preparou uma série de materiais educativos, incluindo videoaulas e depoimentos de personalidades, que estão sendo distribuídos para professores de ensino médio e universitário. A campanha também conta com o apoio de empresas como Ecoponte e Onbus, que irão veicular gratuitamente as mensagens da Fundação do Câncer.
- Videoaulas e questionários para debate
- Cartazes e banners para sites e redes sociais
- Filtros para Instagram e WhatsApp
- Distribuição para mais de 200 instituições de ensino
O crescimento alarmante do uso de cigarros eletrônicos entre jovens
O consumo de cigarros eletrônicos, apesar de proibido pela Anvisa, tem crescido de forma preocupante no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 1 milhão de pessoas já experimentaram o produto, sendo 70% desse público composto por adolescentes e jovens adultos entre 15 e 24 anos. Esse aumento, que segue uma tendência mundial, é acompanhado de graves riscos à saúde, com especialistas alertando para a possível elevação de casos de câncer de pulmão em idade jovem.
Fundação do Câncer defende aumento de impostos sobre produtos fumígenos
O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, destacou a importância de políticas públicas mais rigorosas para combater o tabagismo, incluindo o aumento de impostos sobre produtos fumígenos. Ele comparou o preço de um maço de cigarro no Brasil com países europeus, destacando a necessidade de ajustar os valores para desestimular o consumo.
Fonte: Agência Brasil