Geração PET

Pela lei natural, assim como todos os demais seres vivos, a fêmea é destinada a gestar a próxima geração, e nisto inclui a raça humana. Tem-se observado, na transferência de conhecimento de uma geração para cá (pós 1968), a plena liberdade de decidir sobre a continuação ou não da próxima geração, com aval dos anticoncepcionais. 

À mulher foi outorgada pela mãe natureza, a beleza da maternidade.  Infelizmente, está se transferindo pelo medo, através de influentes feministas, os grandes riscos de uma gestação; graças pelo lado devido, ao avanço da medicina.
O risco da vida está em todas as esquinas da nossa existência desde que este homem pisou a terra. Sempre foi transmitido, de geração em geração o compromisso de a mulher gestar os filhos, para manter a espécie viva. Isto era transmitido sabiamente pelas mães, onde o risco era minimizado, em troca da alegria da vida que seria dado pelo novo ser gerado.

A alegria compensava este risco. Entretanto, de um tempo para cá é introduzido na cabeça das jovens, não mais aqueles belos conselhos, mas o lado negativo do risco da gestação.  Logo toda uma geração foi contaminada muito mais pelo medo da gravidez e suas consequências fisiológicas na mulher do que o contrário. Assim, estamos diante de uma geração que não mais quer ter filhos.
Quando muito para testar sua capacidade, ou pela força da própria vida, gestar somente um filho.

No futuro, não haverá mais irmãos, primos, tias, tios etc. processo dramático que ocorre na China. Será uma geração de egopatas.
Para compensar este temor, a energia da vida está agora se direcionando para adoção de animais, mais particularmente, cães e gatos.  É evidente que eles dão bem menos trabalho que uma criança. Não é necessário educá-los e sua criação é extremamente simples.  Basta dar comida, alguma proteção e adestramento ao ego do seu dono. 

Longe da apologia pela inexistência destes seres tão mimosos que fazem parte da civilização desde tempos imemoriais.
A relação homem/animal é altamente positiva, trazendo benefícios para ambos os lados.
O lado positivo baseia-se na companhia, na segurança, na diversão, na redução do estresse.

O animal doméstico permite atuar como facilitador social, agregando pessoas, reduzindo o isolamento dos indivíduos especialmente nas grandes cidades.  
As decepções das pessoas, com os conflitos, perda de confiança levam a se isolarem, de seus semelhantes,  assumindo que somente o animal é confiável.
Este é passível de se sujeitar de se integrar totalmente ao homem, num compromisso de lealdade. 

Este tipo de relação afetiva, além de ser danosa para o seu dono, também o é para o próprio animal. Por serem mimados, “humanizados”, segundo os veterinários, quando adoecem são de difícil tratamento, pelo afastamento de sua própria natureza. Por isto concluem que é um grande erro tratar os animais como se fossem crianças. O sorriso de uma criança é insubstituível.