Levantam-se vozes ao redor do mundo, contra uma geração que não mais consegue se encontrar nos conteúdos escolares. Até as inocentes crianças não mais conseguem entender a linguagem real dos professores; não conseguem mais se concentrar nos conceitos, particularmente na matemática. De duas uma, ou deverá haver uma mudança radical na pedagogia do aprendizado, ou criar restrições ao uso desordenado da parafernália eletrônica.
A obsessão dos jovens pelas redes sociais está sendo identificado nas manchetes do mundo inteiro como “demência digital”. O vício está provocando desordens mentais de todo o tipo, desde distúrbios no sono, na alimentação, fuga da atenção escolar, isolamento social, síndrome depressiva e ao próprio suicídio por não mais encontrarem o verdadeiro sentido da realidade. A Coreia do Sul e o Japão estão mudando tradicionais técnicas pedagógicas, levando os alunos ao contato com a natureza, proibindo-os de levar junto qualquer traquitana eletrônica, para se desplugarem do irrealismo.
Existem grupos interessados nessa alienação, para empurrar novas doutrinas e ideologias sub-repticiamente. Os arautos da Nova Era procuram desviar atenção dos jovens a tudo que pertença ao tronco cultural judaico-cristão, para inculcar nos neo-cooptados a ideologia do materialismo ateu.
O universo da internet afasta as pessoas do convívio e do verdadeiro contato humano; da fala pessoal entre amigos das suas experiências interpessoais. A indústria virtual leva-os a se inscreverem em esquemas de amizades – totalmente gélidos – levando a se consultarem com pessoas muitas vezes desconhecidas apenas indicadas por pseudo-amigos, a confidenciarem seus problemas, sem se aperceber que muitos usam a rede para o mal.
Por trás há uma engenharia social incrível, com eficiência e ascensão rápida da ideologia socialista em muitos países, de maneira a criar uma forte sedução das mentes jovens como pouco poder crítico. Sabem como ninguém fazer uma guerra de ideias, onde todo o seu conteúdo se compõe de tramas, trapaças e trambiques.
Observa-se na família, mesmo que os componentes estejam sob o mesmo teto, cada um fica mandando e lendo seus e-mails. Incrível ainda, em reuniões de altos executivos é comum ficarem trocando conversações paralelas via Note book sobre a mesa. Em salas de aula se observa o mesmo comportamento.
A alienação coletiva, além de levar as pessoas a muitas enfermidades psíquicas, induz ao egoísmo patológico, a depressão etc.; passam viver um mundo irreal da vida, desvinculando-se da família, exatamente como querem os interesses dos ateístas, para as próximas gerações se tornarem dóceis da ideologia da Nova Era.
Como as pessoas reais estão ficando escassas, é necessário agregar maior volume de contatos virtuais para preencher o vazio existencial. Todos estão plugados com todos, menos consigo.