FOTO: PMG Divulgação, Notisul
Na Escola Municipal Professora Naíde Guedert Teixeira, em Gravatal, o jornal impresso virou aliado pedagógico no combate ao bullying. A iniciativa, conduzida pela diretora Dorly Spíndola Laureth Zanelato, une leitura de notícias à contação da história Menina Bonita do Laço de Fita, estimulando a reflexão sobre diversidade e respeito. A mensagem principal transmitida às crianças é clara: “A diferença não está na cor, mas sim no coração”.
Aprendizado começa na pré-escola
Embora muitas vezes associado a idades mais avançadas, o bullying pode se manifestar já na pré-escola. Atitudes como zombarias, exclusão e até agressões físicas afetam diretamente o desenvolvimento emocional e psicológico.
“A pré-escola, ambiente onde as crianças começam a formar suas primeiras relações sociais, é o local ideal para conscientizar sobre respeito, empatia e convivência harmoniosa”, destaca a educadora.
Com as imagens do jornal, as crianças conseguem relacionar situações do cotidiano a comportamentos positivos e negativos, compreendendo melhor o impacto das atitudes.
Professores na linha de frente
O papel dos professores é essencial nesse processo. São eles os primeiros a identificar sinais de bullying e a intervir rapidamente.
“Os educadores têm a oportunidade de ensinar sobre amizade e respeito, mostrando que atitudes de exclusão ou agressividade não devem ser normalizadas”, reforça Dorly.
Atividades lúdicas como histórias, brincadeiras e análise de imagens ajudam a explicar de forma didática as consequências do bullying, incentivando valores como gentileza, empatia e aceitação da diversidade.
Família e escola juntas
A conscientização, no entanto, vai além da sala de aula.
“É responsabilidade dos pais ensinar desde cedo a importância de respeitar os colegas, resolver conflitos pacificamente e ser solidário com quem passa por dificuldades”, lembra a diretora.
Quando escola e família atuam juntas, o ambiente se torna mais seguro e acolhedor para todas as crianças.
Diversidade como valor fundamental
Além de prevenir o bullying, o projeto também ensina sobre diversidade. As diferenças — sejam de cor, gênero, classe social, etnia ou deficiência — são apresentadas como parte natural da vida em sociedade.
“Ao trabalhar esses valores desde a primeira infância, conseguimos formar uma geração mais consciente, sensível às diferenças e preparada para viver em um mundo mais justo e acolhedor”, conclui Dorly.