Greve dos caminhoneiros: Último gargalo de manifestação na BR-101 é liberado em SC

Foto: Rafael Andrade/Portal Notisul
Foto: Rafael Andrade/Portal Notisul

Rafael Andrade

Tubarão

O trânsito de caminhões na BR-101 no Sul de Santa Catarina está totalmente liberado. O fluxo ainda é lento no sentido Norte, principalmente nas proximidades do Posto Osório, no bairro São Cristóvão, em Tubarão, onde havia, até poucos minutos atrás, uma das maiores barreiras, no Estado, desta manifestação dos profissionais de transportes de cargas, que chegou ao décimo dia nesta quarta-feira (30).

Acompanhe vídeos em nossa Fanpage: goo.gl/e93YdZ da rápida reunião entre comandantes da Polícia Militar e do Exército na Amurel e lideranças do movimento, que já está bem enfraquecido e é nulo em algumas unidades da federação. O Notisul, como vem fazendo desde a segunda-feira da semana passada (21), cobriu tudo de perto. Em seguida, outros vídeos do local.

Não houve confrontos. A liberação foi pacífica, apesar de muito diálogo e demora. Os caminhoneiros só liberaram a pista no trecho, que estava bloqueada nos dois sentidos nesta véspera de feriado nacional, somente após a chegada da tropa de choque de soldados do Exército, somando a cerca de 40 policiais do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) de Tubarão, Criciúma, Içara e Araranguá, além de mais 20 PMs, cerca de dez policiais civis e delegados do Complexo de Segurança Pública da Cidade Azul, coordenados pela delegada Vivian Garcia Selig, que também esteve na BR-101, e mais uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do posto de Tubarão. Foram cerca de 150 profissionais que cumpriram o mandado expedido agora à noite pelo juiz federal Leonardo Cacau Santos La Bradbury.

A expectativa é que no decorrer das próximas horas, os caminhões-tanques cheguem com combustíveis nos postos. Os supermercados também devem receber mantimentos e os demais setores, todo o tipo de carga, até esta sexta-feira. A situação começa a voltar à normalidade em Santa Catarina e no país. A categoria conseguiu alcançar parte das suas reivindicações, principalmente a redução do preço do litro do óleo diesel. A maioria dos brasileiros apoiou a causa e também pedia, do governo federal, atenção a algumas situações urgentes, como o corte considerável no valor do litro da gasolina – o que não houve, pelo contrário, só aumentou – e menos cargas tributárias, o que também não foi atendido.