Indústria, comércio e serviços de SC crescem acima da média nacional

Foto: Eduardo Valente - Divulgação: Notisul

Santa Catarina se destacou nacionalmente com crescimento econômico superior à média brasileira no primeiro bimestre de 2025. Os dados apontam que o estado segue com a economia aquecida, resultado de um conjunto de fatores, como boa temporada de verão, maior consumo das famílias, elevação da renda e políticas públicas voltadas à infraestrutura e incentivo aos setores produtivos.

Produção industrial cresce 7,6% no bimestre
A indústria catarinense teve crescimento de 7,6% em janeiro e fevereiro, segundo o IBGE, enquanto a média nacional ficou em 1,4%. O desempenho foi impulsionado principalmente pela indústria da transformação. Entre os segmentos de maior destaque:

  • Produtos de metal: alta de 21,1%

  • Máquinas e equipamentos: crescimento de 20,2%

  • Todos os 14 setores analisados apresentaram resultados positivos

Segundo o governador Jorginho Mello, a força econômica do estado é resultado do trabalho da população e do comprometimento da gestão pública: “Santa Catarina tem só 1% do território nacional, mas é um estado forte, que trabalha e entrega resultados.”

Comércio tem alta de 7,2% com destaque para vestuário e móveis
O comércio varejista de Santa Catarina cresceu 7,2% no primeiro bimestre, bem acima da média nacional de 2,3%. Os maiores aumentos nas vendas foram registrados em:

  • Tecidos, vestuário e calçados: +11,3%

  • Móveis e eletrodomésticos: +7,7%

  • Supermercados: +6,9%

  • Artigos farmacêuticos: +6,1%

De acordo com o secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, o bom desempenho é consequência da elevação da renda da população, que ultrapassou os 14% em 2024.

Setor de serviços e geração de empregos também se destacam
O setor de serviços cresceu 4,5% em Santa Catarina no primeiro bimestre, contra 2,6% da média nacional. Os principais destaques foram:

  • Serviços prestados às famílias: alta de 12,2%

  • Transporte: crescimento de 7,8%

Esse aquecimento econômico refletiu diretamente na geração de empregos. O estado criou mais de 50 mil vagas formais no período e manteve a taxa de desemprego em 2,7%, a menor em 10 anos. O Sistema Nacional de Emprego (Sine) oferta atualmente mais de 9 mil oportunidades em áreas como:

  • Vendas

  • Transportes

  • Produção industrial

  • Agronegócio

  • Supermercados