
Tubarão
Depois de receber na semana passada o adolescente de 17 anos, autor da morte da médica Mirella Maccarini Peruchi, 35 anos, em Criciúma, o Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) em Tubarão abrigou nesta semana outro jovem responsável por assassinar cinco pessoas em somente um mês na Cidade Carbonífera.
No sul do estado, apenas a Cidade Azul e Criciúma possuem Caseps, situação que se agrava ainda mais, pois somente o de Tubarão está em funcionamento. No outro município, o local está fechado desde o ano passado por problemas na estrutura.
“Temos no máximo 14 vagas para jovens do sexo masculino e não aceitamos além de nossa capacidade”, informa o presidente da ONG Multiplicando Talentos, Eduardo Milioli, responsável pelas atribuições administrativas e pedagógicas da instituição.
O presidente da ONG informou que não há no momento qualquer projeto para ampliação do local. “Reformas e ampliações não são de nossa responsabilidade. Para receber mais jovens é necessário que o estado construa novas instalações. Atualmente, os adolescentes que estão em atendimento participam de várias oficinas oferecidas para socialização”, conta Eduardo.
O administrador relatou que mais de 20 pessoas trabalham com os internos, entre educadores, psicólogos, pedagogas, cozinheiras, coordenadores e técnicos.
A função dos Caseps e afastar o adolescente do convívio sócio-familiar antes da sentença, em entidade destinada especificamente a este fim, pelo prazo máximo de 45 dias.