
Capivari de Baixo
Conhecido no mundo como wushu ou kuoshu, o kung fu é originário da China e a prática desta arte marcial é fruto de muita observação. Desta forma, como a maioria das artes, esta modalidade não ficou restrita ao oriente e ganhou o mundo rapidamente. E, ao se difundir, foram criados novos estilos e maneiras de lutar. O seu ponto forte, porém, foi mantido, a maioria dos estilos imita os animais.
Conforme o instrutor Ramon Schneider, de 26 anos, de Capivari de Baixo, formado na modalidade desde 2013, para se praticar este exercício é necessário trabalhar com três pilares para se tornar um ser humano de ‘verdade’: a espiritualidade, a intelectualidade e a marcialidade. Ramon ministra as aulas na Cidade Terméletrica.
“Bater em um saco de pancadas qualquer um pode. E no kung fu vimos como o trabalho é árduo e o que realmente importa é a elevação da alma. Seguimos os princípios ou ao menos instruímos a importância de inúmeras situações para o equilíbrio do corpo e da alma”, esclarece Ramon.
O instrutor salienta que esta modalidade pode ser praticada por alunos de 8 a 100 anos, e que não há uma receita para a evolução marcial e moral a não ser a prática, a qual ele acredita ser uma verdadeira luta diária. “O kung fu não é somente um esporte, foi por meio dele que pude ver muitos alunos restabelecerem os seus casamentos, se desapegaram de vícios e coisas que o impediam de evoluírem, além de demonstrarem o seu temor e amor a Deus. Todos saímos ganhando com isso”, assegura.