Internacional é rebaixado à Série B

Valdivia bem que tentou ajudar a equipe colorada. - Foto: Divulgação/Notisul
Valdivia bem que tentou ajudar a equipe colorada. - Foto: Divulgação/Notisul

Rio de Janeiro (RJ)

 

A missão não era fácil e exigiria competência e depender ainda de resultados de outros adversários. E não deu. O Internacional disputará a Série B do Campeonato Brasileiro em 2017. Ontem, o time pouco agrediu o Fluminense, viu o goleiro Danilo Fernandes salvar no primeiro tempo e saiu com um empate em 1 a 1 no Estádio Giulite Coutinho no seu último jogo na elite do futebol brasileiro.

Douglas, na segunda etapa, abriu o placar, enquanto Gustavo Ferrareis deixou tudo igual. O clube gaúcho precisava vencer a sua partida e torcer por tropeços ou de Sport ou de Vitória, além de tirar a diferença no saldo, se necessário. Os pernambucanos venceram o Figueirense, enquanto os baianos foram derrotados pela Palmeiras.

No fim, o Inter encerra o Brasileiro após 38 rodadas e quatro técnicos na 17ª posição, com 43 pontos, e se juntará a Figueirense, Santa Cruz e América-MG como um dos rebaixados para a segunda divisão. Já o Flu termina 2016 na 12ª posição, com 50 pontos.

O clube do Rio Grande do Sul começará o ano que vem com diferenças marcantes tanto dentro como fora de campo. Lisca, o bombeiro que aceitou a espinhosa missão de dirigir a equipe nas três rodadas finais, dará lugar a Antônio Carlos Zago no banco de reservas. Na política, Marcelo Medeiros venceu o candidato do atual presidente Vitorio Piffero nas eleições e será o novo mandatário. A reconstrução da equipe, uma das seis a participar de todas as edições de pontos corridos do Brasileirão e uma das três a disputar todas as edições de 1971 para cá, já começou.

Alan Ruschel, Rafael Henzel e Follmann voltam ao Brasil hoje
Sobreviventes do acidente da Chapecoense voltarão ao Brasil hoje, afirmou o médico Edson Stakonski. Ele explicou que o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel seguirão para Chapecó. O goleiro reserva Follmann ficará em São Paulo, onde continuará o tratamento.

Antes de confirmar o retorno, foram feitos vários exames para confirmar que a condição clínica deles permite o voo. Todos os pacientes serão transportados em UTIs móveis e os detalhes logísticos são acertados. Stakonski esclareceu que se não suportassem uma viagem de oito horas, não haveria retorno ao país.

O único sobrevivente que continuará na Colômbia será o zagueiro Neto. Ele ainda está na UTI, de onde deve sair nos próximos dias. O atleta não teve febre nas últimas 24 horas. A volta dos sobreviventes é estudada em conjunto com médicos brasileiros. O planejamento é para viagens individuais, informou Stakonki. Mas ele explicou que se uma aeronave cumprir os requisitos para transportar Alan Ruschel e Follmann, os pacientes que seguem para Chapecó, ambos podem ir juntos.