Continuo afirmando a minha tese. “O pior cego é aquele que não quer ver”. As chamas da violência continuam se propagando numa larga e crescente escala, como uma voraz predadora em busca de adeptos, para se juntar a sua holding. Caros amigos do meu município (Tubarão), falo de um lamentável e violento episódio, onde ocorreu um confronto físico patrocinado por policiais militares, que estavam ali representando toda uma corporação, que tem como lema: “focada no cidadão, e pronta para o futuro”. Deixa-nos muito triste e nos enche de indignação, pela atitude precipitada daqueles policiais, que, incendiados por uma fúria descontrolada, atacaram voluntariamente um cidadão que apenas jogava carta no bar.
Acredito que o oficial responsável pelo batalhão em Tubarão deve conduzir estes policiais para uma investigação interna e, se precisar, para uma junta disciplinar militar ostensiva. Aproveitando-se deste espaço que é cedido de maneira gentil, por este respeitável veículo de comunicação, onde todo o cidadão pode se aproximar dele sem temor algum, para fazer suas confissões e também os seus agradecimentos, sobretudo, volto a afirmar e despertar as autoridades competentes nas esferas municipal, estadual e federal. É preciso um despertar geral, uma conscientização, uma mobilização nacional, envolvendo os ministérios públicos nas instâncias estadual e federal, convocando também as universidades, igrejas, famílias e, acima de tudo buscar esta responsabilidade da classe política e mais uma vez em caráter de urgência urgentíssima, tentar salvar, uma boa parte de uma sociedade que está à beira total do caos absoluto.
Chega. Basta de tapear, de querer tapar a estrela maior com uma pequena peneira. Já está comprovado, não se combate violência com mais violência. Justiça e educação, eis as poderosas armas. Fora isso, todos os programas serão falíveis. Justiça e educação, potentes armas no combate ao crime e na ressocialização. Agora: será que os burocratas políticos querem, realmente, lutar contra a violência? Quanto custa, para o estado, um preso? Para onde vai este dinheiro? Está indo para algum tipo de programa de ressocialização? Ou eles preferem fazer como Pilatos? Não tenho culpa pelo sangue inocente. Portanto, lavo minhas mãos.