Manifestantes cobram ações do Estado

Comunidade escolar cobra mais atenção do poder público  -  Foto:Valdete Corrêa/Divulgação/Notisul
Comunidade escolar cobra mais atenção do poder público - Foto:Valdete Corrêa/Divulgação/Notisul

Capivari de Baixo

Mais de 100 pais, estudantes e professores da Escola de Educação Básica General Osvaldo Pinto da Veiga, no centro de Capivari de Baixo, participaram, ontem, no fim da tarde, de uma manifestação para cobrar medidas efetivas dos representantes do governo estadual. Desde 2010, o antigo prédio da unidade de ensino foi desativado para a construção de uma nova edificação, e ainda hoje as aulas continuam em salas emprestadas da Escola de Educação Básica dr. Otto Feurchutte, ambas também na região central. 

A mobilização começou por volta das 17h30min e encerrou por volta das 19 horas. Os manifestantes utilizaram cartazes, apitos, buzinas e carros de som para informar à comunidade geral do ocorrido. Até panelas ganharam as ruas da Cidade Termelétrica. A unidade de ensino foi fundada em 1968 e por lá passaram muitos profissionais de educação que ajudaram na formação de tantos homens e mulheres de Capivari. A última reforma significativa antes da demolição foi realizada em 1994.

A administradora Clair Benedett, mãe de um estudante de 11 anos, pede que as aulas voltem ao local de costume. “A estrutura já está pronta, porém, os alunos não estão lá. Entendemos enquanto o prédio era construído, mas agora se faz necessário o retorno. Este ano letivo já está praticamente vencido. Queremos saber se no início do próximo as aulas ocorrerão nesta nova estrutura”, questiona.

Para que ocorra a entrega da obra à comunidade, a empresa contratada pelo Estado precisa finalizar a instalação da energia elétrica e o Estado correr atrás da liberação dos alvarás emitidos por órgãos competentes em vistoria. “As aulas serão ministradas no novo prédio assim que o ano letivo iniciar em fevereiro. A unidade de Campos Novos, em Jaguaruna, também passa pelo mesmo sistema”, informa o secretário executivo da Agência Regional de Desenvolvimento, em Tubarão (ADR), Nilton de Campos.