Tubarão
Crianças afastadas da família por decisão judicial como medida de proteção encontram no programa Família Acolhedora uma nova chance para viver o amor e o cuidado que só um lar em equilíbrio pode oferecer. Instituído pela secretaria de desenvolvimento social da prefeitura de Tubarão, o serviço garante a crianças e adolescentes um acolhimento provisório.
“O principal objetivo é assegurar aos menores o direito à convivência comunitária. Ao mesmo tempo, acompanhar as famílias de origem, a partir de sua reestruturação para o retorno de seus filhos, sempre que possível”, explica a assistente social Saionara Bittencourt Bento. O problema, segundo ela, é que faltam pessoas dispostas a se tornar acolhedores voluntários.
“Hoje, apenas quatro famílias estão cadastradas no serviço. Nossa meta é ampliar este número para 15 lares”, almeja a assistente social. A campanha para o cadastramento de novos acolhedores poderá reverter esse quadro.
Podem participar do serviço pessoas maiores de 21 anos, sem restrição quanto a sexo e estado civil. Os voluntários não podem ter interesse em adoção, e devem contar com a concordância de todos os membros da sua família. Além disso, é preciso residir em Tubarão, dispor de tempo e interesse em oferecer proteção e amor às crianças e adolescentes e também receber parecer psicossocial favorável.
Segundo a psicóloga Cristiane Dandolini Pickler, o tempo máximo de permanência da criança e do adolescente na Família Acolhedora é de dois anos. Apenas uma criança por vez pode ser acolhida, com exceção de grupo de irmãos, conforme disponibilidade da família, que terá a opção de escolher a idade e o sexo do acolhido.
Saiba mais
A Família Acolhedora recebe um termo de guarda provisória, um auxílio financeiro e ainda o acompanhamento dos profissionais do programa. Os interessados em integrar o projeto devem entrar em contato por meio dos telefones (48) 3622-0130 ou 3906-1037, ou comparecerem à secretaria de desenvolvimento social da prefeitura, das 8 às 14 horas.