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Ministério da Saúde recomenda mamografia a partir dos 40 anos

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (23) uma atualização no protocolo de prevenção do câncer de mama. Pela primeira vez, a mamografia passa a ser recomendada para mulheres a partir dos 40 anos, mediante decisão compartilhada entre paciente e médico.

Antes, o exame era indicado apenas para a faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos, mesmo sem sintomas. Agora, o rastreamento foi ampliado até os 74 anos e o acesso garantido também para mulheres mais jovens.

Como era e como fica

  • 40 a 49 anos: acesso garantido à mamografia, sob demanda da paciente e indicação médica.

  • 50 a 74 anos: rastreamento bienal populacional.

  • Acima dos 74 anos: decisão individualizada, considerando saúde geral e expectativa de vida.

Segundo o Ministério, a mudança responde ao aumento de casos entre mulheres mais jovens e busca reduzir diagnósticos em estágios avançados.

Estrutura e investimentos

O governo anunciou também:

  • Ampliação da rede móvel de saúde, com 27 carretas que vão percorrer 22 estados oferecendo consultas, mamografias e biópsias.

  • Publicação de um manual de diagnóstico precoce para profissionais da atenção primária.

  • Investimento de R$ 100 milhões em pesquisas sobre câncer de mama, colo de útero e colorretal, em parceria com o CNPq.

Novos tratamentos no SUS

Além das mudanças no rastreamento, o Ministério incorporou medicamentos e protocolos ao SUS:

  • Inibidores de CDK 4/6 para câncer de mama avançado hormônio-dependente.

  • Trastuzumab entansina, terapia-alvo para tumores HER2 positivos.

  • Supressão ovariana medicamentosa e hormonioterapia parenteral.

  • Fator estimulador de colônia, para reduzir infecções em quimioterapias intensas.

  • Ampliação da neoadjuvância para estágios iniciais do câncer de mama.

Impacto esperado

O câncer de mama é o mais incidente entre mulheres no Brasil e no mundo (excluindo pele não melanoma). O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e a possibilidade de tratamentos menos agressivos.

Com a atualização, o governo espera ampliar o acesso à mamografia, alinhar o Brasil às recomendações médicas internacionais e garantir terapias modernas pelo SUS.

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