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A Secretaria de Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina recebeu, na manhã desta quarta-feira (3), a missão da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) para uma visita técnica à Bacia do Rio Tubarão. A agenda iniciou com um sobrevoo pelo rio, acompanhado pelo prefeito de Tubarão, Estener Soratto Júnior, com foco na observação de áreas vulneráveis, pontos críticos e locais historicamente marcados por enchentes e movimentos de massa.
Na sequência, o representante da missão, Eiji Otsuki, assessor sênior do Departamento de Meio Ambiente Global da JICA e especialista em Redução de Riscos de Desastres com foco em recursos hídricos, participou de uma reunião com o secretário de Proteção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt, além dos prefeitos que integram o Comitê da Bacia do Rio Tubarão.
Durante o encontro, as equipes brasileiras apresentaram características ambientais, hidrológicas, geológicas e socioeconômicas da bacia, ampliando o diálogo institucional e identificando oportunidades de cooperação técnica. O objetivo da missão é estabelecer bases para futuros estudos e ações — estruturais e não estruturais — que reforcem a prevenção e mitigação de desastres naturais na região.
A visita também incluiu o intercâmbio de informações sobre as obras realizadas na Bacia do Itajaí, desenvolvidas em cooperação com a JICA em anos anteriores, reforçando a continuidade da parceria entre Brasil e Japão.
O secretário Mário Hildebrandt destacou a importância da presença japonesa no estado.
“A presença da JICA em Santa Catarina marca mais um passo fundamental na construção de soluções duradouras para nossa região. Estamos somando conhecimento, experiência internacional e o esforço conjunto dos nossos municípios para planejar obras, ações e políticas públicas que realmente façam diferença na vida das pessoas. Esse diálogo técnico é essencial para avançarmos em projetos modernos, eficientes e que garantam mais segurança e resiliência para toda a Bacia do Rio Tubarão”, afirmou.
A iniciativa consolida o fortalecimento das políticas de prevenção no estado, abrindo caminho para projetos de médio e longo prazo que ampliem a segurança das comunidades e promovam uma gestão integrada de riscos de desastres.

