sábado, 20 dezembro , 2025

O Brasil pouco valoriza nosso pai fundador: o imperador Pedro I

FOTO Reprodução Notisul

O Brasil valoriza muito pouco a figura do nosso Pai Fundador, o imperador Pedro I, que teve papel central na independência do país e enfrentou conflitos pessoais e políticos para isso. Embora o 7 de setembro seja celebrado como o Dia da Independência, o próprio aniversário de Pedro I, em 12 de outubro, não é amplamente lembrado ou celebrado pela população.

O imperador, um jovem português que proclamou a independência às margens do Ipiranga, lutou contra a Assembleia Constituinte que não buscava uma monarquia constitucional, mas um regime mais absolutista. A monarquia no Brasil, fundada por Pedro I, encerrou-se com esforços republicanos que procuraram apagar o legado da família imperial, tanto no Primeiro quanto no Segundo reinados.

Pedro I e a Independência do Brasil

Pedro I foi o filho do rei D. João VI de Portugal e proclamou a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, com o famoso grito “Independência ou Morte”. Ele rompeu com as Cortes portuguesas, que queriam reduzir sua autoridade, e se declarou Imperador Constitucional do Brasil no dia 12 de outubro, seu aniversário, recebendo aclamação popular, embora esta celebração seja menor nos dias atuais.

A Constituição de 1824 e o poder absolutista

Pedro I outorgou a Constituição de 1824, que estabeleceu uma monarquia constitucional, mas com forte concentração de poderes no Imperador, por meio do Poder Moderador. Isso significava que ele tinha autoridade para nomear ministros, senadores, presidentes de província e outras autoridades, numa monarquia que não nasceu plenamente constitucional em termos liberais modernos, mas com traços absolutistas.

Apagamento do legado imperial pelos republicanos

A partir da Proclamação da República em 1889, os republicanos fizeram um esforço significativo para apagar o legado da família imperial. Isso envolveu o banimento da família imperial do Brasil, a marginalização de sua importância histórica, e o enfraquecimento da memória pública sobre o papel da monarquia e de Pedro I, mesmo diante dos feitos relevantes do Primeiro e do Segundo Reinado. Por mais de 100 anos, até a constituição de 1988 eram proibidas as manifestações em defesa do regime monárquico. Praticamente havia um banimento do pensamento que fundou o Brasil em 1822.

Memória popular e monumentos

Hoje, o 7 de setembro é celebrado como o Dia da Independência, mas pouco se fala do jovem príncipe português que foi o grande responsável pela libertação do Brasil. Entretanto, há monumentos como a estátua equestre de Pedro I na Praça Tiradentes no Rio de Janeiro, que ainda simbolizam sua importância histórica, mas que não refletem um forte sentimento popular contemporâneo.

Esse cenário aponta para uma valorização histórica limitada e seletiva da figura de Pedro I no Brasil contemporâneo, que contrasta com a importância de seus feitos para a independência e a formação inicial do país como nação soberana.

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