Ação conjunta entre Polícia Civil de SC, PR e Polícia Federal prendeu líderes e operadores de organização criminosa que transportava cocaína e maconha em fundos falsos de caminhões.
Apreensões e prisões ocorreram em cinco municípios catarinenses
Na manhã desta quinta-feira (3), a Polícia Civil de Santa Catarina, em parceria com a Polícia Federal e a Polícia Civil do Paraná, deflagrou a Operação Carga Oculta para combater uma organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas. A ação ocorreu nos municípios de Xanxerê, Chapecó, Cordilheira Alta, São Carlos e Pinhalzinho, todos na região Oeste do estado.
A investigação revelou que, nos últimos três anos, o grupo criminoso utilizava caminhões com fundos falsos para transportar grandes quantidades de drogas: 300 quilos de cocaína e 700 quilos de maconha por carga. A operação resultou na prisão dos líderes, dos responsáveis pela preparação dos veículos e também de motoristas envolvidos.
Números da operação: sete presos e veículos de luxo apreendidos
Com participação de 70 policiais, a operação cumpriu:
7 mandados de prisão preventiva
15 mandados de busca e apreensão
Apreensão de dois veículos de alto valor
As ações ocorreram simultaneamente nas cinco cidades catarinenses, com foco no desmantelamento da estrutura logística da quadrilha.
Quadrilha atuava com lavagem de dinheiro e estrutura sofisticada
Além do tráfico de drogas, a organização também é investigada por lavagem de dinheiro, associação criminosa e organização criminosa, conforme apontam os inquéritos.
A logística do grupo envolvia a modificação de caminhões para ocultar drogas em compartimentos secretos, evidenciando o grau de sofisticação das operações criminosas.
Integração policial fortalece combate ao crime organizado
A Operação Carga Oculta é resultado da integração entre:
Polícia Civil de Santa Catarina (DEIC e SAER-Fron de Chapecó)
Polícia Federal (delegacia de Chapecó)
Polícia Civil do Paraná (DENARC de Pato Branco)
As forças de segurança reforçam que as investigações continuam em sigilo para garantir a eficácia das diligências futuras e novas prisões não estão descartadas.