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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e a Polícia Militar Ambiental deflagraram a Operação Libertas, ação nacional voltada ao combate de crimes contra a fauna silvestre. Em Santa Catarina, a operação contou com o apoio da 21ª Promotoria de Justiça de Joinville e resultou no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em sete municípios.
Sete cidades catarinenses foram alvo da ação
As cidades de Joinville, Florianópolis, Armazém, Joaçaba, Águas Mornas, Araranguá e Brusque foram alvos da operação. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Regional de Garantias de Joinville e mobilizaram 96 agentes do GAECO e da Polícia Militar Ambiental.
Durante as buscas, foram apreendidos 214 animais — sendo 101 silvestres e 113 exóticos — além de três armas, 1.164 munições, documentos falsos e 11 celulares. Houve seis prisões em flagrante, três por porte ilegal de arma de fogo e três por uso de documentos falsos. As autuações ambientais somaram R$ 52 mil em multas.
Ação nacional contra o tráfico de animais
O objetivo da operação foi reunir provas sobre atividades ilícitas de compra, venda e tráfico de animais silvestres, além de garantir o resgate e encaminhamento dos espécimes apreendidos a centros de triagem e santuários.
A Operação Libertas integra o Projeto Libertas, uma iniciativa nacional da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (ABRAMPA), com apoio da WWF-Brasil e da Freeland Brasil. O projeto, criado em 2022, busca fortalecer a atuação dos Ministérios Públicos estaduais no combate a crimes ambientais.
Ação ocorreu em outros dez estados
Além de Santa Catarina, a operação foi deflagrada simultaneamente em dez outros estados brasileiros: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Sul.
O material apreendido será encaminhado à Polícia Científica, que realizará perícias e elaboração dos laudos. As investigações seguem sob sigilo.
