Ozzy Osbourne, conhecido como “Príncipe das Trevas” e uma das figuras mais marcantes da história do rock, morreu nesta terça-feira (22) aos 76 anos. A causa da morte não foi divulgada.
O cantor britânico nasceu como John Michael Osbourne em Birmingham, na Inglaterra, e ganhou fama mundial como vocalista da banda Black Sabbath, considerada pioneira do gênero heavy metal. Com álbuns clássicos como Paranoid (1970) e Master of Reality (1971), Ozzy ajudou a moldar o som e a estética do metal, conquistando gerações de fãs.
Após deixar a banda em 1979, iniciou uma carreira solo de sucesso, marcada por músicas icônicas como “Crazy Train” e “No More Tears”.
Carisma, irreverência e uma presença de palco inesquecível
Além do som pesado e do vocal inconfundível, Ozzy se destacava pela presença explosiva nos palcos e pela irreverência em entrevistas. Com seu jeito despojado e seu bom humor, se tornou uma das personalidades mais queridas – e também mais controversas – do mundo da música.
Sua vida fora dos palcos também atraiu atenção: entre 2002 e 2005, estrelou o reality show The Osbournes, que mostrava o cotidiano caótico, mas divertido, de sua família. A série foi um dos maiores sucessos da história da MTV americana.
Saúde frágil nos últimos anos
Ozzy enfrentava sérios problemas de saúde desde 2019, quando foi diagnosticado com Parkinson. Passou por diversas cirurgias e revelou recentemente que já não conseguia mais andar. Mesmo assim, mantinha sua irreverência:
“Apesar de todas as minhas reclamações, ainda estou vivo… vejo pessoas que não fizeram nem metade do que eu e não chegaram até aqui”, disse ele em uma de suas últimas entrevistas.
Apesar do estado de saúde delicado, sua morte gerou surpresa e comoção no mundo da música. Artistas, fãs e veículos especializados prestam homenagens nas redes sociais.
Legado eterno no rock e no heavy metal
Ozzy Osbourne deixa uma marca indelével na cultura mundial. Seja com o Black Sabbath ou em carreira solo, sua influência se estende muito além da música: ele ajudou a definir um estilo, uma atitude e uma geração.
Sua voz, sua postura desafiadora e sua autenticidade o eternizam como um dos grandes ícones da música do século 20.