Tempo de leitura: 3 minutos
A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quinta-feira (13), o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, durante uma nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).
Stefanutto foi exonerado do cargo em abril, logo após a primeira fase da operação revelar fraudes contra aposentados e pensionistas. A investigação apura um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em benefícios do INSS.
Operação em 15 estados e no Distrito Federal
Nesta nova etapa, a PF e a CGU cumprem 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, em 15 estados e no Distrito Federal.
As ações ocorrem nos estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.
De acordo com a PF, os investigados podem responder por inserção de dados falsos em sistemas oficiais, organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de ocultação e dilapidação patrimonial.
Defesa contesta prisão
Em nota, a defesa de Alessandro Stefanutto classificou a prisão como “completamente ilegal”, afirmando que o ex-presidente do INSS não teria causado qualquer embaraço às investigações e que vem colaborando desde o início com as autoridades.
“Trata-se de uma prisão completamente ilegal, uma vez que Stefanutto não tem causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início com o trabalho de investigação”, destacou a nota, acrescentando que a defesa está confiante em comprovar a inocência do ex-gestor.
