Os objetos abandonados nos bordos e canteiro central da BR-101 Sul, além de descaracterizar a estética da rodovia, são causadores de acidentes.

Tubarão
Pelo processo de recapagem, pneus são recondicionados e postos para rodar, porém, muitos deles não suportam a fadiga sofrida e acabam sendo deixados sobre a rodovia federal.
Com a chegada da temporada de verão em Santa Catarina, o tempo quente e úmido apresenta condições propícias para a procriação do mosquito Aedes aegypti, difusor do vírus da dengue. Um dos problemas gerados pelo abandono de pneus refere-se à multiplicação de mosquitos causadores da dengue na água depositada pela chuva. Com a facilidade de procriação do inseto no ambiente oferecido pelos pneus descartados, a questão torna-se um problema de saúde pública.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC) realiza periodicamente a coleta e reciclagem do lixo recolhido em taludes e no canteiro central da BR-101 Sul. A coleta vai evitar que materiais descartados por motoristas que trafegam pela rodovia acabem nos sistemas de drenagem, causando assoreamento das galerias ou se tornem criatórios de mosquitos e ratos. A autarquia mantém equipe para recolhimento de unidades danificadas de pneus deixados pela rodovia federal, evitando acidentes.
O resto de pneus recolhido é depositado em local definido. Plásticos, garrafas PET, vidro, papel e papelão também são recolhidos e enviados à reciclagem.
Educação Ambiental
Nas obras de duplicação da BR-101 Sul, entre os 22 programas socioambientais e um estudo desenvolvidos, há um específico para a educação ambiental. O consórcio Concremat-Tecnosolo-WorleyParsons, contratado pelo DNIT para a Gestão Ambiental da duplicação na BR-101 Sul, através de palestras, visita a escolas e comunidades lindeiras à rodovia, com uma equipe de educadores que procura conscientizar alunos, professores, trabalhadores e motoristas sobre os aspectos da obra e projetos ambientais paralelos às obras de duplicação.

