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Polícia Civil de SC prende líder de quadrilha em última fase da Operação Tiger

IMAGEM PCSC Divulgação, Notisul

Tempo de leitura: 3 minutos

A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), por meio da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), deflagrou na manhã desta sexta-feira (24) a última fase da Operação Tiger, com o objetivo de desarticular definitivamente uma organização criminosa interestadual envolvida em furtos e roubos de veículos, adulteração de sinais identificadores e lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada.

Operação fecha ciclo de investigações iniciadas em 2024

As investigações começaram em agosto do ano passado, após a apreensão e recuperação de uma motocicleta Tiger roubada no Paraná e de duas caminhonetes Toyota Hilux com sinais identificadores adulterados.

A partir desses fatos, os investigadores da DEIC conseguiram identificar uma rede criminosa com atuação em diferentes estados, que utilizava empresas fantasmas para lavar o dinheiro obtido com os furtos e roubos de veículos.

Prisões e apreensões em quatro cidades catarinenses

Nesta fase final, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nas cidades de Florianópolis, Palhoça, São José e Criciúma.

Durante as diligências, o líder da quadrilha foi preso em São José, representando um passo decisivo na completa desarticulação da organização criminosa.

“O grupo era altamente estruturado, com divisão de funções e logística organizada para adulteração e revenda de veículos. A prisão do líder é um marco no encerramento da operação”, informou a DEIC.

Foram apreendidos equipamentos eletrônicos e documentos que serão periciados para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos.

Lavagem de dinheiro e movimentação por empresas de fachada

De acordo com o inquérito, o grupo utilizava empresas registradas em nomes de terceiros para movimentar valores oriundos dos crimes, dificultando o rastreamento financeiro. Essa prática de ocultação da origem ilícita dos recursos é um dos principais alvos da investigação nesta fase.

As provas coletadas até o momento indicam que o grupo movimentava altos valores por meio de falsos contratos e notas fiscais, mascarando os ganhos obtidos com o roubo e a adulteração de veículos.

Ação integrada entre Polícia Civil e Polícia Militar

A Operação Tiger é resultado da cooperação entre a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da DEIC e as Agências de Inteligência do 7º e do 24º Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC).

“A integração entre as forças de segurança foi essencial para o avanço das apurações e a identificação dos alvos. Essa cooperação é o que torna as investigações mais rápidas e eficientes”, destacou a Polícia Civil em nota oficial.

As investigações continuam com foco em análises periciais e financeiras, a fim de responsabilizar todos os envolvidos e encerrar as atividades da quadrilha de forma definitiva.

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