Polícia Civil desarticula quadrilha de roubo de veículos em SC

FOTO PCSC Divulgação Notisul

Na manhã desta sexta-feira (9), a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a 1ª fase da operação “Tiger”, que visa desmontar uma organização criminosa envolvida em furtos e roubos de veículos, adulteração de sinais identificadores e lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada. A ação foi coordenada pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da DEIC, com apoio da inteligência da Polícia Militar, e aconteceu em Florianópolis, São José, Palhoça e São Ludgero. Um homem foi preso e diversos materiais foram apreendidos.

Investigação começou após apreensão de veículos adulterados

A operação teve início em agosto do ano passado, quando uma motocicleta Tiger roubada no Paraná e duas caminhonetes Hilux com sinais identificadores adulterados foram localizadas. Um integrante da quadrilha foi preso em flagrante na época, com histórico criminal que inclui homicídio e participação em organização criminosa.

Confira os principais pontos que deram origem à operação:

  • Recuperação de moto Tiger roubada no Paraná
  • Apreensão de duas Hilux com sinais adulterados
  • Prisão de criminoso em flagrante com arma de uso restrito
  • Início das investigações que revelaram esquema interestadual

Quadrilha lavava dinheiro por meio de empresas de fachada

As apurações revelaram que os criminosos movimentavam valores obtidos com os crimes por meio de empresas de fachada, numa tentativa de encobrir a origem ilícita do dinheiro e dificultar o rastreamento financeiro. Esse tipo de manobra é comum em organizações com atuação estruturada e de longo alcance.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos:

  • Equipamentos eletrônicos
  • Documentos diversos
  • Veículos com suspeita de adulteração

Mandados foram cumpridos em quatro cidades de Santa Catarina

A 1ª fase da operação Tiger incluiu o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, São José, Palhoça e São Ludgero. Um mandado de prisão temporária foi cumprido em São José. A cooperação entre Polícia Civil e Polícia Militar foi fundamental para identificar os alvos e organizar a operação.

As investigações continuam, e o material apreendido será analisado para identificar outros membros do grupo e expandir a responsabilização pelos crimes cometidos.