FOTOS Polícia Civil SC Divulgação Notisul
Ação da Polícia Civil de SC apreende mais de R$ 1,5 milhão em roupas e perfumes falsificados distribuídos em todo o estado.
A Polícia Civil de Santa Catarina desarticulou, nesta quinta-feira (24), uma sofisticada rede de pirataria que atuava a partir de um centro atacadista em Brusque. A operação resultou na apreensão de cerca de 19 mil peças falsificadas — entre roupas e perfumes — avaliadas em mais de R$ 1,5 milhão. O grupo abastecia todo o território catarinense com produtos contrafeitos. Além dos itens, também foram apreendidos equipamentos eletrônicos que devem auxiliar nas investigações. Estima-se que a empresa envolvida tenha movimentado mais de R$ 13 milhões em vendas sem notas fiscais.
Galpão funcionava como centro de distribuição estadual
O esquema operava em um centro atacadista que servia como um hub logístico para a distribuição dos produtos falsificados. Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão:
Em dois imóveis ligados ao proprietário da empresa;
No galpão onde os produtos eram armazenados.
Além das peças falsificadas, os policiais apreenderam aparelhos eletrônicos que serão fundamentais para aprofundar a apuração do caso.
Operação envolveu diversos órgãos de fiscalização
A ação foi coordenada pela Delegacia de Investigação de Crimes Ambientais e Contra as Relações de Consumo (DCAC/DEIC), com apoio da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Brusque, do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (CECOP) e da Fazenda Estadual. A Receita Estadual estima que a empresa movimentou R$ 13 milhões sem documentação fiscal nos últimos anos.
Pirataria gera prejuízos bilionários ao país
Segundo o Fórum Nacional Contra a Pirataria, os prejuízos causados por esse tipo de crime no Brasil chegam a R$ 500 bilhões por ano. A venda de produtos falsificados afeta negativamente:
A arrecadação de impostos;
A concorrência justa entre empresas;
A segurança e saúde dos consumidores;
O fortalecimento do mercado informal.
Os envolvidos responderão por crimes contra a propriedade imaterial, contra as relações de consumo e contra a ordem tributária. As penas podem chegar a cinco anos de reclusão, além de multas.