Por que as pessoas não fazem o que é preciso ser feito?

Márcia Leal Weber
Psicóloga

Fazer ou não fazer o que precisa ser feito é um processo intrapessoal, de dentro para fora. Envolve reconhecer os pensamentos distorcidos/errôneos, valores, suposições e mais profundamente crenças que tem sobre si, os outros e o mundo que acabam sabotando as ações e atitudes no dia a dia.

Nem sempre as pessoas tem claro essa percepção. Ex.: Não sou bom (a) o suficiente. Este tipo de pensamento não agrega em nada a vida da pessoa, porque é um pensamento sabotador. Por traz dele a suposições e uma crença sedimentada, resultado das experiências de vida da pessoa.

Esse modo de pensar influencia as emoções e as atitudes de maneira negativa. Em si, a pessoa não se permitirá ir além do que acredita ser, reforçando ainda mais a crença e desenvolvendo um ciclo vicioso. Que por sua vez, interferirá nas escolhas, nas possibilidades e oportunidades que a vida a oferecerá para crescimento pessoal, profissional e afetivo.

Por este motivo, afirmo que, nosso pior inimigo ainda somos nós mesmos. Ao identificar esses pensamentos sabotadores, temos a oportunidade de reestrutura-los, confrontando-os. Na medida em que se passa a questionar, a uma flexibilização dos valores, suposições e crenças. Permitindo assim, a substituição por outros pensamentos, sentimentos e atitudes mais saudáveis e adaptativos.

Já pensou em acender um fósforo e enquanto queima expor seus propósitos de vida? A vida é tão curta quanto o fósforo sendo queimado. Então aproveite o hoje para recomeçar, rever conceitos, traçar metas, conquistar um propósito. Simplesmente ter o compromisso consigo, de buscar o conhecimento, porque este amplia o olhar sobre as coisas. A serenidade para saber lidar com as dificuldades que a vida apresenta. A fé porque alimenta a alma. O cultivo de relacionamentos, o ato de confiar e de saber que podemos contar com alguém sempre que necessário, permite nos manter de pé quando mais precisamos. A gratidão, uma forma de aprendizagem e crescimento/evolução pessoal.