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A Prefeitura de Tubarão deu início neste sábado (13) à demolição do prédio da antiga Delegacia Regional de Polícia, localizado na esquina da avenida Rodovalho com a Rua Felipe Schmidt, no Centro. A estrutura, condenada e sem uso há anos, era alvo de ocupações irregulares e denúncias envolvendo tráfico e uso de drogas.
A obra está sendo executada pela Secretaria de Infraestrutura e deve durar três dias — com conclusão prevista para segunda-feira (15). Durante esse período, o trânsito no entorno da área está parcialmente bloqueado. A Polícia Municipal realiza a orientação dos motoristas.
Interdições no trânsito
Com o avanço dos trabalhos, o tráfego está interrompido nos seguintes trechos:
Esquina da avenida Rodovalho com a Rua Tubalcain Faraco
Rua Felipe Schmidt, no trecho de quem desce pela rua da Piedade
Também haverá bloqueio para quem sobe pela mesma via
A orientação é que os motoristas busquem rotas alternativas até a liberação total das vias.
Destinação do espaço será definida após demolição
O imóvel pertence ao Governo do Estado, mas foi cedido ao município ainda na gestão do ex-governador Carlos Moisés (Sem Partido), após tratativas iniciadas no governo Raimundo Colombo (PSD). A escritura do prédio havia sido perdida durante a enchente de 1974, o que atrasou por mais de dois anos o processo de regularização documental.
A estrutura já abrigou a antiga sede do extinto Departamento de Estradas e Rodagem (DER). O local era dividido entre residência no andar superior e escritórios no térreo. O ex-deputado federal Leodegar Tiscoski (PP) chegou a morar no prédio enquanto dirigia o DER, durante a pavimentação da Serra do Rio do Rastro, no governo de Esperidião Amin (PP).
Defesa Civil já foi cogitada para o local

Durante a gestão do ex-prefeito Joares Ponticelli (PP), chegou a ser contratada a elaboração de um projeto de restauração do casarão, um dos últimos remanescentes daquela região do Centro. A proposta, à época, era instalar a sede da Defesa Civil de Tubarão no local.
No entanto, com o agravamento da degradação da estrutura e os riscos à segurança pública e sanitária, a prefeitura optou pela demolição. A nova destinação da área ainda será definida.
Vereador criticou a demolição e defendia uso do imóvel
O vereador Matheus Madeira (PT) usou as redes sociais para criticar a demolição do edifício. Segundo ele, o prédio poderia ter sido restaurado e destinado a alguma estrutura pública municipal, o que ajudaria a reduzir gastos com aluguéis em outros espaços. “Lamentável ver a história sendo derrubada quando poderia ser reaproveitada com planejamento e responsabilidade”, afirmou o parlamentar.

