Santa Catarina registrou um crescimento de 7,6% na atividade econômica durante o primeiro trimestre de 2025, ficando em segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas do Paraná, que cresceu 8,5%. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Banco Central, foram calculados por meio do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado catarinense é mais que o dobro da média nacional, que foi de 3,7%.
Segundo o governador Jorginho Mello, o bom resultado reflete a força produtiva e logística do estado. “Temos uma indústria diversificada, turismo forte, agronegócio em expansão e segurança pública exemplar. Isso atrai investimentos e movimenta ainda mais a nossa economia”, destacou.
Indústria catarinense tem alta de 8,5% e lidera entre os setores
O setor industrial teve papel fundamental nesse avanço. De janeiro a março, a produção industrial de Santa Catarina subiu 8,5%, muito acima da média nacional de 1,9%. A alta foi puxada por setores como:
Fabricação de produtos de metal
Máquinas e equipamentos
Veículos e peças
Móveis
Alimentos
Esse desempenho reflete a diversificação e modernização da indústria local.
Comércio e serviços também cresceram acima da média
Além da indústria, o comércio catarinense avançou 6,3% no período, contra apenas 1,2% da média brasileira. Já o setor de serviços cresceu 4,8%, também acima do desempenho nacional de 2,4%.
Esse aquecimento é atribuído, principalmente, ao aumento do consumo das famílias, impulsionado por fatores como:
Crescimento da renda
Temporada de verão movimentada
Menor taxa de desemprego do país
Ambiente de negócios e incentivo ao empreendedorismo
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, destaca que o ambiente favorável ao empreendedorismo tem sido determinante. Segundo ele, a desburocratização, os incentivos aos investimentos e o acesso a crédito são fundamentais para garantir o bom desempenho da economia catarinense.
“Santa Catarina vem fazendo o dever de casa. Isso se reflete diretamente nos números positivos que temos visto trimestre após trimestre”, concluiu Dreveck.