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Sprint da Fórmula 1: entenda o formato e o impacto no campeonato 2025

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul

A Sprint da Fórmula 1 se consolidou como uma das maiores inovações da categoria nas últimas temporadas. Criada para aumentar o espetáculo dos fins de semana de corrida, ela oferece ação extra no sábado e pontos valiosos que podem decidir o título mundial.

Com seis etapas no calendário de 2025, incluindo o GP do Brasil, a Sprint está mais estratégica e impactante do que nunca — influenciando diretamente a disputa entre Lando Norris, Oscar Piastri e Max Verstappen na reta final do campeonato.

O que é a Sprint

A Sprint é uma corrida curta de aproximadamente 100 quilômetros, o equivalente a cerca de um terço da distância de um Grande Prêmio.
Com duração média de 30 minutos, o formato foi desenhado para gerar disputas intensas e menos foco em estratégias de box, já que raramente há pit stops.

A ideia é simples: mais velocidade, mais emoção e mais pontos em jogo.

Como funciona o fim de semana com Sprint

Em finais de semana com Sprint, a programação é diferente do habitual:

Dia Atividade
Sexta-feira Treino livre + classificação tradicional (define o grid do domingo)
Sábado Classificação curta (definição do grid da Sprint) + Corrida Sprint
Domingo Corrida principal (Grande Prêmio)

A classificação da Sprint é composta por três sessões rápidas:

  • SQ1 (12 min) – pneus médios obrigatórios;

  • SQ2 (10 min) – também com pneus médios;

  • SQ3 (8 min) – pneus macios.

Cada piloto pode usar apenas um jogo de pneus por sessão, o que deixa o tempo mais curto e as decisões mais arriscadas.

Pontuação e importância no campeonato

A Sprint distribui pontos para os oito primeiros colocados, tanto no campeonato de pilotos quanto no de construtores.

Posição Pontos
8
7
6
5
4
3
2
1

Esses pontos extras têm grande influência no campeonato. Em uma disputa equilibrada, uma vitória na Sprint pode virar a liderança da tabela.

Impacto direto nas disputas

O formato Sprint reduz o tempo de recuperação para erros e aumenta o risco de incidentes, já que os pilotos largam com mais agressividade e sem margem para estratégias longas.

Em 2025, por exemplo, Max Verstappen venceu a Sprint do GP dos EUA, somando 8 pontos e encurtando a distância para Lando Norris, que abandonou após uma colisão com Oscar Piastri logo na primeira curva.
O episódio mudou completamente o equilíbrio do campeonato.

Estratégia e críticas

Por ser curta, a Sprint quase nunca tem pit stops — o que torna o desempenho do carro e a escolha dos pneus ainda mais decisivos. As equipes costumam usar a prova para testar ajustes visando o domingo.

Apesar da emoção, o formato divide opiniões:

  • Para os fãs, traz mais corridas e imprevisibilidade.

  • Para alguns pilotos, reduz o valor simbólico da vitória principal.

Mesmo assim, a Fórmula 1 e a FIA consideram o modelo um sucesso esportivo e comercial, especialmente por atrair público mais jovem e maior audiência nos sábados.

A Sprint no GP do Brasil

Em Interlagos, o formato Sprint costuma ser um dos mais aguardados do calendário. O traçado técnico, o clima imprevisível e o público apaixonado transformam o sábado em um espetáculo à parte.
Em 2025, o evento promete ser decisivo na luta pelo título, já que cada ponto pode definir quem erguerá o troféu mundial.

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