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Tarifaço dos EUA pode reduzir PIB de SC em R$ 1,2 bi; Sul será menos afetado

Foto: Divulgação/FIESC

O tarifaço imposto pelos Estados Unidos, com sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, deve atingir fortemente a economia de Santa Catarina. Segundo estudo da Federação das Indústrias (Fiesc), o estado pode perder R$ 1,2 bilhão no PIB, 20 mil empregos e R$ 171,9 milhões em arrecadação de ICMS no cenário mais provável, de queda de 30% nas exportações para o mercado americano.

Regiões mais impactadas

A análise da Fiesc mostrou que os efeitos não serão uniformes entre as regiões catarinenses. A Serra é a mais vulnerável, por depender da exportação de madeira para os EUA, e pode registrar retração de até 0,53% no PIB em um cenário otimista.

O Norte aparece em seguida, com queda estimada de 0,30%, seguido pelo Oeste (0,25%) e pelo Vale do Itajaí (0,22%). A Grande Florianópolis, que no curto prazo tende a sentir menos os efeitos, pode perder até 0,99% do PIB no longo prazo.

No extremo oposto, o Sul de Santa Catarina deve ser o menos afetado, com impacto de apenas 0,17% no PIB, devido à maior diversidade econômica da região.

Programa desTarifaço

Segundo o presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, o estudo faz parte do programa desTarifaço, criado para apoiar indústrias exportadoras.

“Estamos produzindo informações para orientar a tomada de decisão das empresas, do poder público e da própria Federação. Nosso objetivo é oferecer condições para enfrentar esse momento desafiador”, afirmou Seleme.

O economista-chefe da entidade, Pablo Bittencourt, reforçou que a diversidade econômica ajuda a reduzir a vulnerabilidade das regiões, explicando o menor impacto no Sul do estado.

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