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Trump ameaça líder do Irã e diz que “não é hora de matá-lo”

Foto: Divulgação

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (17) que os EUA e Israel não pretendem matar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei — pelo menos por enquanto. A fala veio em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã, que já dura cinco dias e resultou em mais de 240 mortos nos dois países.

Trump, que deixou a reunião do G7 antes do previsto para voltar a Washington, declarou em sua rede social que Khamenei é um “alvo fácil”, mas que os EUA ainda não tomarão essa atitude. Segundo ele, o objetivo é evitar que mísseis atinjam civis e militares americanos.

Trump afirma saber o paradeiro de Khamenei

Trump disse publicamente que os EUA sabem onde Khamenei está escondido. A declaração ocorreu logo após o Exército de Israel afirmar que as lideranças iranianas haviam fugido do país. “Ele está seguro lá. Nós não iremos tirá-lo de lá… ao menos não por enquanto”, escreveu Trump no Truth Social.

A fala reacendeu preocupações sobre a escalada do conflito, principalmente após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também não descartar a possibilidade de atacar o líder iraniano.

Bombardeios se intensificam nos dois países

O confronto militar entre Israel e Irã ganhou força desde sexta-feira (13), com trocas de ataques que deixaram 224 mortos no Irã — segundo o governo local — e 24 em Israel. A madrugada desta terça-feira (17) foi marcada por explosões em Teerã e na cidade iraniana de Natanz, onde estão importantes instalações nucleares.

Em Israel, sirenes soaram após a meia-noite e novas explosões foram registradas em Tel Aviv, causadas por mísseis iranianos. As tensões levaram mais de 3 mil israelenses a abandonarem suas casas.

Negociações por cessar-fogo e acordo nuclear

Apesar da ofensiva, o Irã sinalizou, por meio de fontes da agência Reuters, que pode aceitar negociar um novo acordo nuclear, desde que Israel interrompa os ataques. Omã, Catar e Arábia Saudita foram procurados por Teerã para intermediar um possível cessar-fogo.

O chanceler iraniano, Abbas Araqchi, afirmou nas redes sociais que “os próximos passos serão decisivos” e que a continuidade do diálogo dependerá do fim da “agressão militar” por parte de Israel.

Enquanto isso, o Pentágono anunciou o envio de novos ativos militares ao Oriente Médio, embora a Casa Branca negue qualquer operação direta contra o Irã. A prioridade declarada do Departamento de Defesa dos EUA é proteger seus interesses na região.

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