Tubarão

O próximo ano começará com uma mulher à frente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Tubarão. A empresária Eliane Fernandes sucederá Walmor Jung Júnior a partir do dia 1º de janeiro do próximo ano. A posse dela e da nova diretoria da entidade ocorreu na noite de ontem, no Clube Cidade Luz.

Walmor deixa apenas a presidência da entidade. Como sempre há muito entendimento entre os membros da entidade, não houve eleição e Eliane é alçada ao cargo máximo por aclamação. A unidade do grupo é reforçada pelo fato de que Walmor integra a chapa de Eliane. Tanto que ele assumirá uma das vagas no conselho fiscal da entidade.

A gestão dele, marcada pelo fortalecimento e a qualificação dos trabalhadores do comércio, foi ainda dedicada a buscar ações que refletissem o quanto a CDL está preocupada em agilizar e participar da vida cotidiana do município. Um exemplo deste compromisso é a articulação junto a outros parceiros para a realização do Uniluz.

Para Eliane, dar continuidade aos bons projetos e ações alavancadas por Walmor e todos os que o antecederam é uma das metas. “Se eu conseguir isto, já farei muito. Será um enorme desafio”, destacou a presidenta. A empresária esteve no comando da CDL na gestão 2001/2002, e também já presidiu a Associação Empresarial de Tubarão (Acit) e o Sindicato dos Lojistas (Sindilojas).

Tubarão

A bancária Marilda Aparecida Gava, de Nova Veneza, só pensava em uma coisa: férias, merecidas férias! E lá foi ela. Como nos últimos dez anos, seguiu para o nordeste brasileiro. E lá estava a passear por Salvador, quando chegou o dia 3 de novembro, data em que o calor seria trocado pelas temperaturas mais amenas do sul. Ligou para a agência de viagem e remarcou a volta para dois dias depois.

Sair da Bahia sem conhecer o Pelourinho? Nem pensar! E lá foi ela conhecer o tal do Pelourinho, quando se deparou com integrantes do grupo Olodum. “Era muito cedo e perguntei o que eles faziam ali naquela hora. Disseram que Ana Maria Braga estaria ali ao vivo por conta da comemoração dos dez anos do Mais Você. Haveria uma gincana que sortearia um carro. Perguntei se podia participar e eles deixaram”, conta Marilda.

Ela não apenas participou como venceu a gincana, que contava com quatro provas: vestir-se como uma típica baiana, encontrar um livro autografado pelo escritor Jorge Amado, o primeiro LP de Caetano Veloso e uma foto original de mãe Menininha do Cantuá, um ícone baiano.

Vencia quem conseguisse tudo em menos tempo. E é claro que Marilda se deu bem. “Foi um pouco de sorte e muita cara de pau (risos). Vou enviar R$ 2 mil para cada pessoa que me ajudou”, anuncia. Ele retirou o carro ontem, na Kolina Volkswagen, de Tubarão.

Além do possante, Marilda ganhou três anos de revisão, tanque cheio e emplacamento. “Vou vender o carro. Vale R$ 37 mil, mas já me ofereceram R$ 50 mil porque é da Ana Maria Braga”, diverte-se Marilda.

Wagner da Silva
São Ludgero

Dois projetos importantes devem ir para a primeira votação na câmara de vereadores de São Ludgero, na próxima segunda-feira. Se aprovados, poderão mudar ‘a cara’ do município e também as repartições públicas.
O primeiro trata da poluição visual. De autoria do vereador José Morgan Mattei (PSDB), o Caca Povão (foto), o projeto de lei nº 06/2009 proíbe a veiculação, distribuição e afixação de material publicitário com fins comerciais, artísticos e culturais em postes, muros e prédios públicos. A regra também proibirá a distribuição de material específico nas ruas da cidade.
“A quantidade de panfletos distribuídos e colados em muros ou prédios é muito grande. Isto desvaloriza a cidade e incomoda as pessoas”, argumenta o vereador. Já o Projeto de Lei nº 07/2009, também assinado por Caca Povão, proíbe o uso de cigarro em repartições e veículos públicos. “Acredito que isto seja uma questão de respeito em relação às demais pessoas que não têm este hábito. E o prefeito (Ademir Gesing – PMDB) é o primeiro que deve dar o exemplo”, sugere.
Para se tornarem leis, os projetos precisam ser aprovados na próxima segunda-feira e depois em outra votação na câmara. Depois, a matéria é enviada para sanção do prefeito. O passo seguinte é a publicação. Aí sim a regra passa a valer.

Amanda Menger
Capivari de Baixo

A costureira Maria Salete Fraga Maria e sua filha, a auxiliar de costura Ana Paula, levaram um susto ontem ao chegar para trabalhar, às 7h30min, em uma empresa de confecções no centro de Capivari de Baixo. A fábrica estava fechada e todas as máquinas tinham ‘desaparecido’. Segundo o vigilante que trabalha nas proximidades, um caminhão com placas de Treze de Maio levou todos os equipamentos, quarta-feira, por volta das 21h30min.

As trabalhadoras descobriram, ainda, que a empresa não depositou o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e nem o INSS, mas descontava na folha de pagamento. A facção de jeans produzia para outras marcas e existia há cerca de um ano. “Comecei a trabalhar em junho. Os dois primeiros pagamentos foram em dia, depois começou a atrasar. Meu fim de ano será muito ruim. Estou preocupada, já que tenho uma cirurgia marcada para o dia 14”, relata Maria Salete.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Vestuário de Tubarão e Região (Sintraves), Carlos Zamparetti, afirma que as providências já foram tomadas para que as costureiras recebam o que têm direito. “Nossa advogada entrará com uma ação para que os bens do empresário sejam bloqueados e as trabalhadoras recebam o que lhes garante a lei trabalhista. Pode ser que elas levem algum tempo para receber. Infelizmente, é o terceiro caso deste tipo só neste ano. Os outros dois foram em Tubarão”, explica Zamparetti.

Boletim de ocorrência
As costureiras registraram um boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Civil de Capivari de Baixo. Alguns objetos das trabalhadoras estavam em gavetas das máquinas e também foi levado um telefone celular, um aparelho de som, um óculos de grau e tesouras e outros utensílios de costura. Das 25 máquinas levadas, duas pertenciam à locatária das salas. O empresário está desaparecido e teria saído em um Santana Quantum, branco. A polícia civil já instaurou o inquérito e investigará o caso.

FGTS e INSS
• O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Vestuário de Tubarão e Região (Sintraves) recomenda que os trabalhadores façam consultas frequentes ao saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Para isso, basta levar a carteira de trabalho na Caixa Econômica Federal. Caso o depósito não esteja em dia, o recomendável é fazer a denúncia ao sindicato da categoria ou mesmo ao Ministério do Trabalho.
• O sindicato entrará em contato com o Ministério do Trabalho que indicará um auditor fiscal para verificar a situação. A empresa terá que saldar a dívida e ainda terá que pagar multa.
• Com o recolhimento do INSS, o procedimento é o mesmo, porém, a verificação é feita junto às agências do órgão. Em caso de denúncia, o INSS indicará um auditor fiscal para realizar a verificação das dívidas.