terça-feira, 22 julho , 2025
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Somos exemplo para outras cidades

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Zahyra Mattar
Tubarão

Notisul – O decreto assinado em Tubarão foi realmente a medida mais correta? Já surtiu efeito?
Roger Augusto
– Sem dúvida alguma, foi o mais correto. Tomamos a medida no momento certo, com base em dados epidemiológicos e com o acompanhamento de profissionais especialistas na área. Também consultamos a Vigilância Epidemiológica da secretaria estadual da saúde para tomar a decisão. Após a avaliação dos dados iniciais, percebemos uma redução da cadeia de transmissão da doença, o que nos deixa no momento mais tranquilos em relação à evolução da epidemia de gripe A em Tubarão. Os efeitos serão sentidos, com certeza, nas próximas semanas.

Notisul – Quais os aspectos avaliados para tomar a decisão?
Roger Augusto
– A decisão foi necessária, principalmente em decorrência do grande número de casos suspeitos atendidos pelos serviços de saúde do município. Também foi levado em conta o risco de um grande número de pessoas infectadas superlotarem os serviços hospitalares da região. Se isto ocorresse, se tornaria mais difícil controlar a situação. Nosso objetivo era principalmente manter as pessoas afastadas dos casos de gripe, para desta forma reduzir o número de casos graves que possivelmente necessitariam de tratamento hospitalar.

Notisul – Pelo tamanho da cidade, Tubarão é considerada uma das “piores” do estado em relação à contaminação pela nova gripe. Isto é verdade?
Roger Augusto
– Essa foi uma afirmação da equipe da secretaria estadual de saúde. No momento, a situação é muito mais favorável e temos percebido o surgimento de casos em outras cidades, enquanto Tubarão parece estar em uma fase de melhor controle da doença. Não há, em hipótese alguma, motivo para considerarmos Tubarão um centro de maior risco de gripe ou transmissor da influenza A. Todas as medidas necessárias até o momento foram tomadas dentro da realidade dos casos suspeitos e seguindo padrões técnicos para tratamento de uma epidemia deste tipo.

Notisul – Os números previstos inicialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de que 25% da população terão a doença e 0,4% morrerão, podem vir a se concretizar?
Roger Augusto
– No momento, não acredito nesta hipótese, mas a situação expira cuidado e atenção de todas as pessoas para as medidas preventivas. As pessoas ainda devem evitar sair de casa ou frequentar locais com grande movimento nos próximos dias e reforçar a higiene pessoal, principalmente com a lavagem frequente das mãos.

Notisul – Foi dito que Santa Catarina não chegou ao pico de contaminação ainda. Hoje, são mais de 320 casos suspeitos, somente em Tubarão. Se a previsão estiver correta, quantos mais poderão surgir?
Roger Augusto
– Na verdade, qualquer estimativa é muito subjetiva. Nossa atenção deve estar voltada, principalmente, para o tratamento precoce dos doentes e para medidas de prevenção que são as que realmente fazem diferença.

Notisul – Há certo receio quanto à capacidade do sistema público de saúde estar preparado para atender os casos suspeitos de nova gripe. Também há quem diga que o município demorou a tomar providência, daí o grande número de casos suspeitos. A cidade está preparada? Houve esta demora?
Roger Augusto
– Além de estarmos preparados, tenho certeza que servimos de exemplo para outras cidades. Todos os nossos profissionais estão capacitados para atendimento dos casos suspeitos e os critérios de atendimento e tratamento adotados em Tubarão seguem além dos protocolos oferecidos pela secretaria estadual da saúde e Ministério da Saúde. Adotamos padrões internacionais de ação em momentos como este.

Notisul – O número de atendimentos caiu no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), mas aumentou no centro de triagem. Paralelamente, a quantidade de casos suspeitos registrados por dia continua a mesma. Como avalia estes dados?
Roger Augusto
– Na verdade, o número de pacientes atendidos continua alto, mas a maioria deles não se enquadra nos critérios para o diagnóstico de síndrome gripal. Desde a assinatura do decreto, a nossa preocupação sempre foi facilitar o fluxo de atendimento das pessoas e garantir a qualidade do serviço, bem como, manter a capacidade de resposta do hospital aos casos complicados ou graves.

Notisul – Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está sob controle? Quando isso poderá ser observado?
Roger Augusto
– O que irá determinar o controle da doença é a redução significativa de números de novos casos. A avaliação destes dados demanda certo tempo e o controle epidemiológico da doença não só em Tubarão, mas em todo o mundo.

Notisul – Por que há pessoas que ainda tratam a gripe A como gripe suína? Qual a relação do termo com os fatos?
Roger Augusto
– Todos os tipos de vírus influenza podem sofrer mutações em contato com vírus existentes principalmente em suínos ou aves. O termo foi uma escolha relacionada às mutações iniciais detectadas no início da pandemia. E, não há nenhuma relação entre, por exemplo, o consumo de carne suína e a doença.

Notisul – Quando a cidade voltará à normalidade? A previsão é realmente a próxima terça-feira?
Roger Augusto
– Só saberemos isso na terça, quando um novo relatório sobre a situação da gripe A em Tubarão será divulgado. E a previsão do retorno a normalidade é para as próximas semanas.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Aspectos astrológicos envolvendo o planeta Netuno lembram-nos da importância da compaixão e do afeto incondicional. Que será cada vez mais uma necessidade humana, devido às mudanças planetárias que estão a caminho.

Touro ( 20/04 a 20/05)
Uma visão que inspira, se reflete a alma, por mais utópica que pareça, tem a possibilidade de se materializar. Tudo o que hoje é realidade foi um dia imaginado, sonhado por almas atrevidas que tiveram a coragem de tentar.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Sabedoria é o propósito das atuais experiências e está muito além do conhecimento racional. Intuitivamente, em sonhos, em coincidências e em sinais o Universo manifesta esta sabedoria e cabe a você estar atento.

Câncer (22/06 a 22/07)
Recursos se multiplicam se compartilhados. Quanto mais generoso e grato, mais a vida lhe presenteia, é uma equação espiritual. A verdadeira riqueza é a que compartilhamos com os semelhantes, na forma de sentimentos e talentos.

Leão (23/07 a 22/08)
O Sol está oposto a Netuno, indicando o chamado para o algo mais, na forma de sentimento, de sonho, de pessoas que trazem mais sensibilidade para a sua vida.

Virgem (23/08 a 22/09)
Esta fase do ano em que o Sol se movimenta no signo de Leão indica um tempo de reflexão e auto-análise para os virginianos. É quando devem compreender que tipo de energia emocional estão colhendo em sua vida.

Libra (23/09 a 22/10)
Ame de todas as formas, sem medo, libriano. No afeto está a redenção humana. Mas, muitos chamam de amor o que não passa de um ideal ilusório. O momento é sagrado para distinguir ilusão de visão interior.

Escorpião (23/10 a 21/11)
As realizações dependem não somente de projetar-se com criatividade e nobreza, expressando o melhor dos seus talentos e causando admiração. Elas também dependem do amor com que as coisas são feitas.

Sagitário (22/11 a 21/12)
O chamado vem do alto e de dentro, sagitariano. O alto é o seu ideal, sua fé, independente de crenças institucionalizadas. E dentro é o coração, instrumento divino para a evolução. A intuição é a forma de conhecimento mais pura.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Se os negócios são feitos visando apenas vantagens pessoais, não podem resultar em algo realmente benéfico. Os novos tempos exigem uma nova forma de lidar com os recursos. Abundância é um conceito que passará por muitas mudanças.

Aquário (20/01 a 18/02)
Netuno, em movimento pelo seu signo, aspecta o Sol e Marte, indicando a suprema visão aquariana de possibilidades melhores, a sensibilidade, a intuição e a magia em movimento. O Universo conspira, mas é preciso saber observar os sinais.

Peixes (19/02 a 20/03)
O planeta regente pisciano, Netuno, está em contato com Marte e Sol, indicando um momento inspirador, em que o sonho se funde com a realidade. Mas pode também representar os véus ilusórios.

Resposta do Ministério da Saúde

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Em relação à carta do leitor Ricardo da Silva (13/08/09), o Ministério da Saúde esclarece que trabalha com total responsabilidade e transparência para proteger a população contra o vírus influenza A (H1N1). Imediatamente após o primeiro alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o vírus, foi acionada uma rede de 68 unidades de referência devidamente preparadas para atender aos casos mais graves da doença, com cerca de dois mil leitos para internação e os medicamentos necessários ao tratamento.

Além disso, o ministério tem ocupado os meios de comunicação para colocar a população a par dos cuidados necessários à prevenção e também dos procedimentos que devem ser adotados aos primeiros sintomas de gripe, sendo o principal deles o procurar um médico ou um posto de saúde. Tudo está sendo feito de acordo com as normais internacionais e com base em evidências científicas disponíveis.

Infelizmente, óbitos têm sido registrados no Brasil, mas o esforço que tem sido feito conseguiu evitar um agravamento ainda maior do quadro. Hoje, comparando-se as taxas de mortalidade pelo H1N1 dos 15 países com maior número de óbitos, a do Brasil, de 0,09 por grupo de 100 mil habitantes, está na 14ª posição, numa situação menos grave que a de países como, por exemplo, a Argentina, Estados Unidos, México e Canadá. O Reino Unido, na 15ª posição, tem uma taxa de 0,06 por 100 mil, próxima à do Brasil.

Quanto à cobrança do leitor em relação à necessidade de mais verbas para a saúde, informamos que o ministro José Gomes Temporão tem feito uma defesa contundente em favor da aprovação, pelo congresso nacional, do projeto de lei que regulamenta a Emenda Constitucional 29, que, além de definir o que realmente é gasto com saúde – evitando o desvio de recursos do setor para outras áreas -, cria uma fonte de recursos, proveniente da arrecadação de impostos, exclusiva para financiar o trabalho do Sistema Único de Saúde (OMS).

Para concluir, informamos que, graças ao trabalho desenvolvido pelo Ministério da Saúde em parceria com os estados e municípios, o Brasil registrou, em 2009, uma redução de 50% no número de casos de dengue e de 70% na mortalidade, em comparação a 2008.

Inclusão social: Perto dos gramados e mais longe das ruas

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Maycon Vianna
Tubarão

Garotos entre 8 e 14 anos são beneficiados diariamente com o projeto de inclusão social da Escolinha do Hercílio Luz. Os futuros atletas treinam diariamente das 8 às 18 horas no gramado sintético do Estádio Anibal Costa. “Temos quatro instrutores que orientam os meninos. Na grande maioria, são crianças de famílias de baixa renda. O objetivo é torná-los grandes profissionais”, revela o responsável pelo marketing do clube, Nivaldo Tonelli.

Todo o dinheiro investido na escolhinha vem do futebol profissional. Por isso, os diretores do clube pleiteiam recursos financeiros junto aos governos federal e municipal. “A nossa intenção é instalar computadores em uma sala separada e o nosso presidente (Nardilei Piuco) pretende buscar uma verba de R$ 10 mil para manter a escolinha, pagar as despesas e não depender do dinheiro do futebol profissional”, ressalta Nivaldo.

A ideia da diretoria do Leão do Sul é reunir 200 alunos até o fim do ano. “Atualmente, trabalhamos com 84 crianças. É um trabalho muito importante de inclusão social, pois, em vez de elas ficarem nas ruas, têm um espaço para desenvolver atividade física. Os pais acompanham o trabalho semanalmente”, reitera.
Amanhã, o presidente do Hercílio Luz deve participar da sessão da câmara de vereadores para pedir apoio no projeto da escolinha do clube.

Porto de Imbituba: Dilema entre o capitalismo e o meio ambiente

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Tatiana Stock
Imbituba

O prazo para definição do embargo que proibiu a continuação de três obras no Porto de Imbituba é esta sexta-feira. Além de determinar as questões ambientais que deverão ser obedecidas, o resultado pode definir o futuro de Imbituba e de toda a região.

A chefe da Área de Proteção Ambiental da baleia Franca (APA), Maria Elizabeth Carvalho da Rocha, reuniu-se com o administrador do porto, Jeziel Pamato de Souza, na tarde de ontem. Ambas as partes entraram em acordo. Até o fim da semana, sai o parecer determinando quais serão os deveres do porto para que as obras sejam retomadas sem agredir o meio ambiente.

A paralisação foi uma determinação do Instituto Chico Mendes, por meio de uma representação da APA da Baleia Franca de Imbituba.
A justificativa apresentada no embargo é que as obras não têm as devidas licenças ambientais, além de o bate-estacas e o martelete provocarem ruídos que possam prejudicar as baleias Franca. Já Jeziel, justifica desde o início que o porto tem as licenças concedidas pela Fundação do meio ambiente do estado de Santa Catarina (Fatma).

Os dois lados
De acordo com a APA, unidade de conservação federal gerida pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, o Porto de Imbituba é situado no entorno da unidade de conservação federal, em uma área de influência direta. A baleia franca é patrimônio natural do país e de Santa Catarina, conferido aos municípios de Imbituba e Garopaba. É inserida em uma das 500 áreas marinhas protegidas do mundo.

Desta maneira, a APA possui a competência definida em lei de proteger os ambientes reprodutivos das baleias francas, mamíferos aquáticos ainda ameaçados de extinção. Já o prefeito de Imbituba, José Roberto Martins, afirma que o porto não faz parte da APA.
“No lançamento da APA, em 2002, eles queriam que o porto deixasse de trabalhar entre junho e outubro, porque o tráfego atrapalhava as baleias. Por isso, o desenho foi refeito e determinado que o porto não faça parte da APA”, justifica.

Hipótese
Se até esta sexta-feira o embargo não for suspenso, a Santos Brasil desmonta o canteiro e abandona as obras. Caso isso ocorra, a economia de Imbituba e de toda a região é abalada. “Isso seria um caos geral. Desemprego em massa de mais de 500 famílias, decadência econômica imensurável, um retrocesso para a cidade, um prejuízo”, evidencia o prefeito José Roberto Martins.

A APA…

A Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (APA) é uma unidade de conservação federal gerida pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. Existem seis áreas refúgio de baleias no território APA, três em Garopaba e três em Imbituba. Apenas o canto norte de toda a Praia da Vila, em Imbituba, é considerada área refúgio. A soma de todas as áreas refúgio das baleias franca corresponde a 0,03% do território da APA. As embarcações para o turismo de observação de baleias podem atuar em todo o restante do litoral da APA e do estado.

Câmara de vereadores: Brigas do legislativo podem parar no Ministério Público

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Amanda Menger
Tubarão

Uma das marcas da atual legislatura tubaronense é a discussão. O debate ficou acalorado já na eleição da presidência da casa, no início do ano. Após o episódio, os dez vereadores dividiram-se em dois blocos. De um lado, estão os integrantes da mesa diretora: João Fernandes (PSDB), Maurício da Silva (PMDB), Ivo Stapazzol (PMDB), Geraldo Pereira, o Jarrão (PMDB), e Evandro Almeida (PMDB). Do outro, a base governista: Deka May (PP), Dionísio Bressan Lemos (PP), Edson Firmino (PDT), Haroldo Silva, o Dura (PSDB) e Jefferson Brunato (PSDB).

O clima ficou ‘carregado’ nas últimas semanas. Um dos motivos foi a apresentação de um requerimento para que Deka explique declarações dadas em uma entrevista (ele deverá manifestar-se na sessão de amanhã). O outro fator foi a ameaça da mesa diretora recorrer ao Ministério Público. Na última sessão, os vereadores da ala governista rejeitaram todos os requerimentos que pediam informações ao executivo sobre aluguéis, diárias e salário de comissionados.
Maurício sugeriu a intervenção do MP. “Nós fomos impedidos de exercer a nossa função, que é fiscalizar. Os vereadores recebem denúncias e formulam os requerimentos com pedidos de informação para saber se o que nos chega é verdade ou não. Nossa bancada não faz molecagem”, argumenta Maurício.

Para o líder do governo, Dura, os requerimentos foram rejeitados por questões legislativas. “Agora, vão recorrer ao MP para qualquer projeto que seja rejeitado? O promotor dirá que esta é uma questão do legislativo. Rejeitamos porque estas informações já são públicas, o cidadão pode ir à prefeitura e solicitá-las”, diz Dura. Apesar das rusgas nas últimas sessões, Dura sugere a conciliação. “Temos que sentar e conversar. É preciso diálogo entre as partes e, principalmente, respeito”, propõe Dura.

“Não faltarão informações”,
garante João/

A concessão de diárias nas câmaras de vereadores já rendeu polêmica este ano em Capivari de Baixo e Laguna. Agora, a ‘bola da vez’ parece ser Tubarão. O vereador Edson Firmino (PDT) leu um requerimento assinado pelos cinco parlamentares da base governista (Haroldo Silva, o Dura – PSDB, Jefferson Brunato – PSDB, Dionísio Bressan Lemos – PP, Deka May – PP, e Edson), solicitando informações sobre o gasto com diárias desde o início do ano.

O valor da diária é de R$ 204,80, mas o pagamento varia conforme os critérios estabelecidos pela lei 2710/2003. Em deslocamentos para municípios da Amurel, é paga meia diária, se o compromisso for superior a quatro horas, por exemplo. “Diversos cidadãos perguntaram sobre as diárias, o quanto é gasto, quem já recebeu, para onde foi. Para atender a um pedido da população, fizemos o requerimento. Se temos que cobrar do executivo, temos que cobrar também do legislativo”, explica Edson.

O presidente da câmara, João Fernandes (PSDB), tem até o próximo dia 27 para apresentar os relatórios. “Não é a primeira vez que me pedem este tipo de informação. Mas não tem problema, os funcionários da câmara começaram a levantar os dados e, no tempo hábil, apresentaremos. Posso garantir que não faltarão informações a nenhum requerimento solicitado pelos vereadores”, assegura João.

Convênio com Movimenta-cão
está parado nas comissões

O projeto de lei que autoriza a prefeitura de Tubarão a firmar o convênio com a Organização Não-Governamental (ONG) Movimenta-Cão está parado nas comissões. A proposta foi enviada pelo executivo no último dia 11 e deverá ser analisada por três comissões: Legislação, Finanças e Obras e Serviços. Isso porque a possibilidade do projeto ser votado no plenário em caráter de urgência urgentíssima foi rejeitado duas vezes. Os vereadores da mesa-diretora (João Fernandes – PSDB, Maurício da Silva – PMDB, Ivo Stapazzol – PMDB, Geraldo Pereira, o Jarrão – PMDB, e Evandro Almeida PMDB) não assinaram a petição.

“As comissões são formadas por três integrantes. Na de Legislação e de Finanças, dois membros já deram parecer favorável. Ao que eu saiba, só falta boa vontade do presidente em colocar o projeto em pauta”, afirma Dura. Maurício afirma que falta ao menos uma comissão. “É óbvio que, se não entrou ainda na pauta, é porque não tramitou em todas as comissões. Dura comprometeu-se em não enviar nada em urgência urgentíssima”, disparou o vice-presidente da casa.

Dura rebateu à crítica de Maurício. “Os vereadores são livres para sugerir que a pauta tramite em caráter de urgência urgentíssima, foi o que fez Dionísio Bressan Lemos (PP) e eu apoiei a petição dele”, explica o líder do governo. Segundo a assessoria legislativa, o projeto não retornou de nenhuma das três comissões.

IFC: Movimento contrário realiza encontro com MPF

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Wagner da Silva
Florianópolis

As informações sobre a instalação da Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC), em Anitápolis, cujo tema norteará a audiência pública programada para ocorrer em Braço do Norte, também pautaram o encontro ocorrido ontem, na assembleia legislativa, em Florianópolis. Representantes de entidades sociais, ambientais, universitárias e políticas, além de moradores da região de Anitápolis, definiram a organização de um Grupo Gestor e a criação do Comitê Rio dos Pinheiros, cujos membros trabalharão em parceria com a ONG Montanha Viva.

Além dos possíveis riscos da atividade no município serrano e as implicações sociais e ambientais com a instalação da indústria, a moradora de Anitápolis Rosemari Pozzi Griggs levantou outra realidade aos presentes. Segundo ela, há algum tempo é estudada a possibilidade dos municípios da serra geral tornarem-se referência no turismo de inverno. “Todo este movimento implodiu com a possibilidade de investimentos na exploração. As terras começaram a desvalorizar”, apontou a moradora.

O vereador de Tubarão Haroldo Silva (PSDB), o Dura, afirma estar decepcionado com as autoridades políticas. A maioria ainda não se posicionou sobre o assunto. “Isso não pode ocorrer. Prefeitos e vereadores da região têm que ter postura, sair de cima do muro”, disparou. O parlamentar braçonortense Cleber Manoel da Silva (PP) enfatizou que toda a força para o movimento contrário à IFC tem como base o debate claro, algo que não ocorre pela falta de informações. “Há dificuldade em obter respostas, seja para documentação, seja para marcar nova audiência. Por isso, é importante o engajamento de mais pessoas”, avaliou.

Ministério Público Federal
Após o encontro na assembleia, membros do Comitê Rio dos Pinheiros reuniram-se com deputados e também com a promotora do Ministério Público Federal (MPF), Ana Lucia Hartmann. Ela é responsável pelo parecer sobre a ação impetrada pela ONG Montanha Viva contra a Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC). O intuito foi buscar orientações legais para agir contra o empreendimento e também saber do encaminhamento do processo. Conforme a promotora, a ação está em análise final, falta apenas ajustar algumas questões referentes à Fatma.

Questionamentos do comitê são respondidos

O encontro entre representantes da Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC) e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar foi bastante produtivo. O engenheiro e gerente de projetos da IFC, Frederico Goldmann, e o responsável pelo meio ambiente da empresa, engenheiro Adriano Pereira, responderam a todas os questionamentos da equipe do comitê.

Apesar de ser de responsabilidade da Fatma fornecer documentos como o Estudo e Relatório de Impactos Ambientais (EIA|Rima), os engenheiros da empresa disponibilizaram todos os 18 volumes e mais de 3,5 mil páginas do processo analisado na época da liberação das licenças provisórias pela Fatma.
Os próximos esclarecimentos, explica o assessor de imprensa da empresa, Marcus Aurélio de Castro, serão fornecidos durante a visita ao local onde será instalada a mina. A data ainda não está confirmada.

IFC fala do projeto
A Indústria de Fosfatados Catarinense (IFC) efetivou o processo de implantação da empresa em 2005. Conforme o engenheiro sanitarista e ambiental e responsável pelo meio ambiente neste projeto da IFC, Adriano Pina Pereira, foram feitas mais de 20 mil horas de trabalho de pesquisa, que renderam três mil páginas, onde são respondidos os questionamentos e as necessidades apontadas pela Fatma.

O responsável pelas análises e monitoramentos dos recursos hídricos da IFC, Carlos Tussi, explica que haverá nove pontos de monitoramento ao longo do Rio dos Pinheiros e confluentes, o que evitará riscos de poluição. “Além de atender o determinado pela Fatma, o declive acentuado do rio mantém o fluxo de água rápido. O abastecimento nos municípios não ficará comprometido”, garante Tussi. Já o gerente de projetos da IFC, Frederico Goldmann, destaca que a produção de orgânicos não será afeta.

Colisão perigosa: “Ela nasceu de novo…”

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Maycon Vianna
Tubarão

As cenas do acidente do último fim de semana não saem da cabeça da pequena Agnes Nicoli Alano Delfino, 7 anos. O carro em que ela estava com o seu pai bateu de frente em um poste na madrugada de domingo. Ele seu pai perdeu o controle do veículo em uma curva da Estrada Geral de Congonhas. Segundo os familiares, ela nasceu de novo.

“Ela está muito bem com algumas escoriações e também com uma fratura no fêmur. Ficamos felizes com a sua recuperação. Ela está com as pernas boas, só com algumas feridas, e vai recuperar-se logo”, afirma o pai da vítima, Cidinei da Silva Delfino, 31 anos.
O Uno com placas de Tubarão seguia no sentido Congonhas/Centro. O motorista teve ferimentos leves no braço.

Os bombeiros retiraram Agnes, que ficou presa nas ferragens por cerca de dez minutos. Ela entrou no hospital na madrugada de domingo, por volta das 4 horas.
O tempo todo ela esteve consciente e conversava com os socorristas. “É uma felicidade poder ver minha filha bem e com saúde. Sou pai e desejo tudo de bom para ela”, revela Cidinei.
Agnes segue a sua recuperação em uma ala da pediatria do Hospital Nossa Senhora da Conceição. Ela recebe o apoio da família e dos amigos e espera em breve ganhar alta da equipe médica.

Briga judicial: Quem ficará com a ‘misteriosa’ quantia milionária?

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Tubarão

A quantia de R$ 192 milhões que apareceu ‘misteriosamente’ na conta de um aposentado pode estar atualmente – com os rendimentos corridos nos últimos dez anos – na faixa dos R$ 500 milhões, segundo o advogado Péricles Prades.
“Como ficou mais de cinco anos depositado, tornou-se o que chamamos de uso capião, ou seja, ultrapassou o tempo limite para que alguém se pronunciasse, então, o dono desta bolada é o tubaronense. Esta quantia está depositada há dez anos”, confirma o advogado, em contato com o Notisul na tarde de ontem.

O aposentado morreu há dois anos. Agora, a fortuna que ele nunca teve pode ir para o bolso dos herdeiros, provavelmente os filhos, que continuam a brigar na justiça. Segundo o advogado Péricles, um representante da Assembleia de Deus também pleiteou que o dinheiro seria dele, porém, a justiça de Santa Catarina entendeu que a quantia, de fato, pertencia ao aposentado.

Para o juiz da Vara da Fazenda Pública, Júlio César Knoll, não importa se o dinheiro foi parar na conta por engano ou por erro de digitação. A fortuna pertence aos herdeiros do aposentado.
Como a decisão foi em primeira instância, ainda cabe recurso e o processo pode arrastar-se por anos na justiça. Até lá, ninguém mexe em um centavo.

Golpistas queriam tirar ‘uma casquinha’

Em dezembro de 2003, o aposentado recebeu um telefonema do banco. Os gerentes queriam saber se ele havia autorizado alguma outra pessoa a movimentar a conta dele.
Diante dos gerentes, estavam dois homens com uma procuração e uma ordem: transferir a quantia para uma outra conta do BB em São Paulo. Eles tentavam convencer o gerente do banco que o aposentado era uma alma caridosa, disposta a doar os milhões que ‘brotaram’ em sua conta.

Os diretores do Banco do Brasil recorreram da sentença afirmando ter sido um erro de digitação de um funcionário. Os golpistas foram presos em Ipatinga, Minas Gerais, e o dinheiro permaneceu na conta

Volta às aulas em Tubarão: “De segunda não passa”

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Cíntia Abreu
Tubarão

O prefeito Manoel Bertoncini (PSDB) deve anunciar hoje se o decreto de suspensão das atividades no município será revogado. Tubarão é a única das 87 cidades com as aulas suspensas na rede estadual que não retornou ontem.
Será decidido ainda hoje se as atividades escolares retornam ainda esta semana. Na opinião do secretário de saúde da prefeitura, Roger Augusto Vieira e Silva, o dia correto é segunda-feira. “Até o início da semana que vem, os dados podem ser mais positivos, por isso, acredito que segunda-feira é a hora certa”, salienta Roger.

O secretário ressalta que, se as escolas voltarem a trabalhar, todos estarão correndo um risco. “Não há um dado que comprove a hora certa. Por isso, todo o cuidado é pouco. Tenho certeza que, a partir do momento que divulgamos a baixa de casos suspeitos, os cidadãos seguem menos as regras de prevenção”, lamenta o Roger.
O secretário de educação da prefeitura, José Santos Nunes, garante que até segunda-feira os alunos da rede municipal e estadual voltarão às salas de aula. “Para que tudo ocorra bem, passamos todas as orientações de prevenção necessárias aos profissionais da educação”, sublinha José Santos.

A gripe não influenciou o calendário escolar

A nova gripe ainda não prejudicou o andamento dos calendários estadual e municipal em Tubarão. No total, 19 mil alunos estão ausentes da sala de aula desde o último dia 10. O secretário de educação da prefeitura, José Santos Nunes, explica que, em função da 9ª edição da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), que ocorreria entre os dias 15 e 22 deste mês e, foi adiada em função do aumento dos casos da gripe A na região, o calendário letivo não sofreu grande alteração.

“As férias da rede municipal seriam no mesmo período da Olesc, então, por enquanto, estamos dentro do prazo do recesso que tínhamos direito”, argumenta o secretário. Na mesma linha de pensamento, a gerente de educação estadual, Cristina Meneghel, conta que os 13 mil alunos estaduais também não serão prejudicados.
“O governo pede a volta. Porém, sabemos que aqui está o principal foco da doença. Por outro lado, enquanto a rede municipal não voltar à normalidade, nós teremos dificuldades. O meio de transporte, por exemplo, é utilizado para as duas redes”, completa a gerente regional de educação de Tubarão.

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