domingo, 22 junho , 2025
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“Tubarão precisa ser projetada e planejada para o futuro”

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Notisul – Desde janeiro deste ano, a cidade tem sofrido com muitos alagamentos. O que houve?
Nilton
– No começo deste ano, logo no segundo dia de janeiro, tivemos aquela chuva torrencial, inclusive, foi decretado estado de emergência na cidade. Logo em seguida, tivemos mais três eventos como aquele. Não houve tempo de recuperar nada. Foi o suficiente para destruir parte da malha viária e da rede de drenagem principalmente. Nem me lembre. Foi horrível para o cidadão e para nós também. Na época, decidimos rapidamente algumas ações prioritárias, a curto prazo e outras obras que precisam ser executadas a médio e longo prazo.

Notisul – Pode citar algo?
Nilton
– Vão achar que não deveríamos ter gasto tempo com isso, mas, ainda no começo do ano, logo após a segunda grande chuva (em janeiro), fizemos um mapeamento de todos os pontos críticos da cidade e o que estava causando tal problema e tal rua ou comunidade. E foi justamente por conta deste documento que hoje conseguimos dar uma resposta mais rápida para a população. Ainda não está tudo em ordem. Quando o cidadão reclama, tem razão. Mas não posso atender 100 mil pessoas ao mesmo tempo, infelizmente.

Notisul – Quais são os pontos críticos?
Nilton
– Há vários. Os mais preocupantes são as comunidades estabelecidas em áreas de risco ou em bairros muito baixos. A região do São Clemente (Andrino), por exemplo, fica completamente abaixo no nível do Rio Tubarão. Passo do gado, Campestre, Madre, Pantanal. Todas são exemplos de localidades onde a solução é bastante complexa e cara. Isso não significa que nada será feito. Às vezes, quando falamos em caro, entendem que não faremos a obra. Há planos, projetos, mas não são coisas que se fazem do dia para a noite.

Notisul – Você acha que o foco nas obras de asfaltamento, no fim do ano passado, contribuíram para o reflexo tão acentuado da chuva agora?
Nilton
– Não diria isso. O que ocorre é que nunca tivemos tanta chuva concentrada em tão pouco espaço de tempo. Concentrou tudo. O que choveria em dez ou 12 horas caiu em dez minutos. Como temos uma rede de drenagem completamente comprometida, não poderia dar em outra coisa: Tubarão ficou literalmente embaixo d’água. Para minimizar tantos problemas, intensificamos, neste primeiro trimestre, o trabalho de desassoreamento das mais de 20 quilômetros de valas que recebem toda esta água da chuva. Em alguns locais, há rede de esgoto para estas valas também, o que é outro problema, porque entope com mais frequência. Este trabalho de desobstrução é feito ao longo do ano, e desta vez precisou ser feito em três meses, senão ficaríamos mesmo embaixo da água e do esgoto. O problema é que temos uma draga para fazer o serviço.

Notisul – Então, a falta de estrutura em máquinas é o problema?
Nilton
– Se é para ficar reclamando, prefiro colocar a cadeira à disposição do prefeito. Tenho que trabalhar com o que tenho, ser criativo, buscar alternativas. Não adianta ficar com os cotovelos na mesa se lamentando. Falta maquinário, é verdade, mas isso não é de hoje, de ontem, é uma defasagem de 30, 40 anos atrás. Há três patrolas e três retroescavadeira para atender toda a cidade. Não dá. Isso sem contar os caminhões com 30 anos de uso. Mas é o que tenho, é com o que trabalho. Ruim com isso? Pior sem. Mas hoje discutimos muito esta questão: vale mais a pena ter uma estrutura grande ou o mínimo indispensável e contratar serviços. Este debate não é feito somente em Tubarão, mas em todo o país. Em muitos casos, contratar os serviços é muito mais ágil e barato do que manter uma frota.

Notisul – Mas então como vocês fizeram para limpar as valas?
Nilton
– Contratamos uma empresa em fevereiro. O trabalho está em fase final agora. Depois de tudo pronto, é só manter com o velho e conhecido serviço de manutenção. A coitada da draga não para o ano todo (risos). Além das valas, também temos em Tubarão cerca de cinco mil caixas coletoras e bocas-de-lobo. Este trabalho também foi intensificado. Contratamos, em fevereiro, um caminhão hidrojato para desobstruir tudo.

Notisul – Você falou que a rede de drenagem está comprometida no município todo. O que é feito para resolver este problema?
Nilton
– A qualidade do sistema de rede de drenagem é precária realmente. Ao longo dos anos, não houve investimento, não foram tomados os cuidados necessários. Há 40 anos, projetava-se uma rede de drenagem para cinco ou seis casas, hoje temos dez prédios e 20 casas em uma mesma rua e a rede de drenagem continua a mesma, feita para apenas seis casinhas. Não houve preocupação, projeção para o futuro. Hoje, é totalmente diferente. Na (avenida) Pedro Zapellini, por exemplo, a rede é nova e projetada. Deixamos as esperas (pré-ligação na tubulação) para futuramente trocar toda a rede ao redor da avenida. Isso um dia tem que ser feito, porque toda a rede de drenagem (do bairro) de Oficinas não tem mais condições.

Notisul – Quais as obras necessárias para resolver completamente este problema?
Nilton
– Para praticamente resolver, precisamos projetar um sistema de macrodrenagem, desassoreamento de toda a bacia do Rio Tubarão, a construção de uma série de estações elevatórias (máquinas que bombeiam a água da chuva e jogam para o rio). São obras a serem feita para frente. Não adianta, posso parecer repetitivo, mas a questão dos alagamentos está ligada completamente à questão da rede de drenagem. Este é o principal ponto a ser atacado, e na cidade toda, porque está tudo horrível. Também não adianta mais tubular. A cidade cresceu demais. Temos que fazer galerias. É um projeto arrojado, mas que precisa ser feito.

Notisul – E a curto prazo?
Nilton
– A curto prazo, conseguimos resolver uma série de problemas de alagamentos. Um exemplo é o Pantanal, a obra de drenagem que fizemos lá vai resolver o problema por completo. Foi tudo refeito. A região do Morro do Bem-Bom também está com tudo em dia. Podem parecer ações pequenas, mas é isso que vai garantir para que a população não fique embaixo d’água por qualquer chuvinha. Além disso, as obras nestes pontos refletem em outros. Quando fazemos uma obra em um bairro, pode ter certeza que outro também será beneficiado.

Notisul – Quanto foi gasto neste primeiro trimestre para recuperar tantos estragos?
Nilton
– Deve ter sido muito. Não sei números, porque tivemos uma destruição muito profunda na malha viária. Hoje, graças a Deus, conseguimos dar a volta. Mas achei que não daria conta.

Notisul – Como ficará a avenida Padre Geraldo Spettmann? O local será a nova entrada da cidade, mas a estrada é péssima…
Nilton
– Ali é um problema mesmo. Na verdade, o problema é tudo. A avenida terá que ser completamente refeita. Quanto aos alagamentos, fizemos algumas caixas coletoras e projetamos a construção de mais dez para diminuir o acúmulo de água. O alagamento grande só vai ser resolvido depois que a rua for refeita. A estrada ficou muito baixa. Mas isso só será mexido mais para frente, com o andamento das obras da BR-101. Paralelamente, também buscamos recursos para a construção da estação elevatória na cabeceira da ponte Nereu Ramos (centro). Isto vai resolver as cheias em todo o Dehon, Humaitá e mais um pedaço do Morrotes. A estação em frente à secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão também será remodelada. Hoje, ela funciona, mas não tem a capacidade que deveria.

Notisul – E a avenida Pedro Zapellini? A obra já não era para estar pronta?
Nilton
– Era sim. Mas houve uma série de contratempos. Começou tudo com aquele aguaceiro de novembro. Além disso, a região de Oficinas é complicadíssima para efetuar qualquer tipo de obras. Se chove um dia, tem que esperar cinco ou seis para secar tudo. Mas o grande problema não foi a chuva em si, e sim a rede de drenagem. Em janeiro, estava quase tudo pronto. Aí choveu (em janeiro) e destruiu tudo. O prefeito Manoel (Bertoncini) mandou parar tudo e ordenou que todo o trabalho fosse feito desde o começo, sem remendos. Acredito que é preferível sofrer um pouco mais do que passar trabalho lá na frente.

Notisul – Por que tem tanta rua asfaltada que precisa ser picada para resolver problemas de água? Não pensaram nisso antes de asfaltar?
Nilton
– Eu penso. Agora, os outros… O problema em Tubarão é que se asfaltava um monte de rua e não se fazia a rede de drenagem. Aí, tudo sempre acaba na bendita rede de drenagem. Parece desculpa, mas não é. Além disso, colocavam material de qualidade péssima. Um exemplo é a rua São José (dos Correios – Centro), a Prudente de Morais (Morro do Canudo – Centro). Neste caso, a pedra está aparente. Os maiores problemas em asfalto estão nas ruas pavimentadas há dez, 15 anos.

Notisul – Qual a obra mais pedida hoje?
Nilton
– Pavimentação (risos). Mas estamos investindo mais no sistema de drenagem. O prefeito disse que não quer saber de rua pavimentada (seja asfalto, pedra ou lajota) sem rede de drenagem nova e projetada para o futuro. Também temos uma demanda enorme na manutenção de ruas. A quantidade de buracos nas ruas é reflexo da rede de drenagem, a maioria causado pelo rompimento da tubulação.

Notisul – Se a drenagem é o maior problema, a implantação do Plano Municipal de Água e Esgoto (Pmae) é a solução?
Nilton
– Uma delas. A quantidade de investimento previsto no Pmae dará tranquilidade para todo este problema. Vamos ter uma rede de esgoto e uma rede de água pluvial. Só isso vai reduzir em mais da metade estes problemas de entupimento de rede, de bueiros. Acho que eu espero mais por isso que Afonso (Furghestti, gestor do Águas de Tubarão).

Notisul – Quais os projetos da secretaria para o próximo trimestre?
Nilton
– Realizar o pedido do povo: pavimentar, pavimentar, pavimentar (risos). Neste primeiro trimestre, conseguimos terminar 15 ruas. Outras nove estão em obras. Uma parte feita com pedras e outra com lajotas. Todos os bairros receberão este “mutirão do calçamento” (risos). Neste momento, estamos mais concentrados no bairro Oficinas. Poderíamos fazer muito mais, mas falta material, mão-de-obra. Não é tão fácil como se imagina.

Notisul – O crescimento da cidade te preocupa?
Nilton
– Não tanto, porque há um controle muito maior, tanto na prefeitura quanto no Ministério Público. Não teremos mais aqueles loteamentos sem a mínima infraestrutura. Hoje, temos muitos problemas com áreas assim. São comunidades que compraram lotes irregulares, dentro de áreas verdes ou de proteção ambiental. Isto nem deveria ser resolvido pela prefeitura, mas vai deixar a família do cidadão passar trabalho por causa de um caminhão de areão? Não, né!? Com o tempo, acredito que estas áreas serão regularizadas e este tipo de problema deixará de existir. Temos que nos preocupar com o futuro. A região tem uma tendência muito grande ao desenvolvimento muito rápido. Tubarão ainda é privilegiado, porque está bem no “meio” da Amurel. Se não cuidarmos e planejarmos o crescimento, vamos criar um bolsão de pobreza. Aí sim quero ver dar jeito.

Notisul – Você foi o candidato a vereador mais votado em Tubarão, no geral. Foi o primeiro do partido, o PSDB. Você não se arrepende de ter largado a vaga na câmara?
Nilton
– Ser vereador de uma cidade de 100 mil habitantes é super importante e uma honra. Mas não é que eu tenha largado, mas foi tudo muito atropelado. No início do governo, não tinha intenção nenhuma de assumir secretaria. Fui eleito para a câmara. Mas aí deu aquela chuvarada, em janeiro. Foi no segundo dia de governo, não tinha nenhum secretário nomeado. Aí o prefeito Manoel perguntou se eu podia dar uma mão, já que eu tinha sido secretário no governo do (Carlos) Stüpp, tinha experiência por conta de outros temporais (risos). Eu vim e fui ficando a pedido dele. Quando eu soube, já tinha sido nomeado secretário, não fui avisado, só comunicado (gargalhadas). Fui nomeado dia 5 de janeiro. No dia 12 que fiquei sabendo. Mas foi uma honra, especialmente por ter a oportunidade ímpar de trabalhar com um ser humano fantástico como o doutor Manoel.

Notisul – Você não pretende voltar para o legislativo?
Nilton
– Não sou secretário, estou secretário até o dia que o prefeito decidir que não precisa mais dos meus serviços.

Notisul – Surgiram boatos de que você queria deixar o cargo por conta do excesso de trabalho. É verdade?
Nilton
– Não (gargalhadas). Sai cada coisa né!? O dia que o prefeito não quiser mais meus serviços, eu saio.

Projeto prevê a substituição das sacolas plásticas

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Amanda Menger
Tubarão

Você já pensou em quantas sacolas utiliza para levar as compras do supermercado para casa? E o qual o destino que dá a elas? Dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos revelam que são consumidos anualmente entre 500 bilhões e um trilhão de sacos plásticos no mundo.

Boa parte destas sacolas é usada para armazenar lixo e tem como ‘fim’ o lixão ou aterro sanitário. Elas levam dezenas de anos para se decompor. Mas a maioria das sacolas vai parar nos oceanos, e diversas espécies marinhas confundem os plásticos com comida e morrem sufocadas.

Com tantos pontos negativos, muitas pessoas mudaram de atitude e resolveram tirar do baú a velha sacola de compras da vovó. Para incentivar essa nova postura, o presidente da câmara de vereadores de Tubarão, João Fernandes (PSDB), apresentou em plenário um projeto de lei que visa substituir as sacolas tradicionais por sacolas oxibeodegradáveis ou então por embalagens retornáveis (como as sacolas de pano).

“A intenção é diminuir os problemas causados pelas sacolas de plástico tradicionais. Às vezes, nem nos damos conta do quanto isso prejudica a natureza e temos que mudar nossas atitudes, pensar no futuro dos nossos filhos e netos neste planeta”, argumenta o vereador. O projeto está em análise nas comissões internas do legislativo e deve ser votado nas próximas sessões.

A lei prevê que os estabelecimentos comerciais do município terão um ano, a contar da publicação da lei, para substituir as sacolas comuns por oxibiodegradáveis ou retornáveis. A proposta prevê advertência escrita na primeira autuação; multa de R$ 1 mil em reincidência e de R$ 5 mil em um terceiro descumprimento, e ainda a suspensão do alvará de funcionamento. As multas serão revertidas para o órgão municipal de meio ambiente.

Força-tarefa realiza 5.864 atendimentos

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Amanda Menger
Tubarão

Confecção de CPF, carteira de identidade; vacinação de animais; distribuição de sementes e mudas frutíferas; orientações jurídicas; exames médicos e cortes de cabelo foram alguns dos serviços realizados na edição de Tubarão do programa Força-tarefa. Ao todo, foram 5.864 atendimentos prestados à comunidade gratuitamente, das 8 às 17 horas de sábado, no pátio da escola de educação básica João Teixeira Nunes, no bairro Morrotes.

O Força-tarefa é um programa realizado pela secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão, por meio da gerência de assistência social, trabalho e habitação, e nesta edição contou com o apoio da prefeitura de Tubarão, além de voluntários de diversas entidades civis que prestaram os serviços à população. “Esta edição foi sucesso total, com grande movimento durante todo o dia”, avalia o gerente de assistência social, Vilmar Bresciani.

Muitas pessoas aproveitaram os serviços e também as atrações culturais. “Esta é uma oportunidade única para fazer a carteira de identidade dos meus três filhos de graça. Aproveitei também para cortar o cabelo e a área de lazer para as crianças”, afirma a dona de casa Ana Barreiros Barbosa.

Foram parceiros deste programa social a Polícia Militar e Civil, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Rosa Cabelereira, Hospital Socimed, Tractebel Energia, Caixa Econômica Federal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Grupo de Escoteiros de Tubarão, Epagri, Cidasc, 20ª gerência regional de saúde e prefeitura de Pedras Grandes.

Bike Patrulha: Mais de 100 notificações em duas semanas

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Maycon Vianna
Tubarão

As ruas no entorno da Unisul, como a Simeão Esmeraldino de Menezes (que liga a rodoviária à universidade) e a Capitão Alexandre de Sá, no bairro Dehon, estão entre os pontos críticos do trânsito em Tubarão. A estatísticas comprovam: em apenas 14 dias, os policiais militares que atuam com a Bike Patrulha fizeram 115 notificações.

“O maior problema é o estacionamento irregular. As pessoas não respeitam as sinalizações do trânsito. Em apenas um dia, em uma sexta-feira, foram feitas aproximadamente 42 notificações. Os motoristas precisam ficar mais atentos”, alerta o policial militar Fernando Tonon.

Se somadas as multas de todos os condutores autuados, o valor chega a R$ 15 mil. “O alerta vale para todos os universitários e demais pessoas que transitam pelo local. Estamos de olho nas irregularidades de trânsito. Procuramos sempre coibir os excessos”, afirma o PM Maykon Prudêncio.

O secretário de segurança e trânsito da prefeitura, João Batista de Andrade, o Sargento Batista, ficou impressionado com os números de notificações. “Trabalhamos para aumentar a fiscalização. A PM faz o trabalho dela, assim como os guardas municipais que monitoram o fluxo de veículos. Se tem as placas de sinalização claras, não há por que estacionar o automóvel em locais proibidos. As autoridades agem dentro do rigor da lei”, opina o secretário.

Em um ano, foram 450 casos
O policiamento ostensivo com bicicletas, a Bike Patrulha, funciona há um ano no 5º Batalhão de Polícia Militar de Tubarão. A iniciativa partiu do comando do batalhão. São quatro policiais que patrulham a área urbana de Tubarão.

Após um ano de atividades, o balanço é positivo. Cerca de 450 ocorrências foram atendidas pelos policiais nesse período. Os casos variam de acidentes de trânsito até a prisão de pessoas com mandados de prisão em aberto. Segundo a PM, o policiamento com a Bike Patrulha é solicitado para acompanhar eventos regionais como passeios ciclísticos, procissões e ações sociais. Durante a Operação Veraneio, a Bike Patrulha também foi utilizada no policiamento ostensivo na praia.

Compensação ambiental da BR-101: Recursos não ficarão na região

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Amanda Menger
Laguna

As obras de duplicação da BR-101 sul geram uma nova polêmica: além de estarem em ritmo de ‘lesma’, os recursos destinados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para a compensação ambiental pelos danos causados serão destinados a Lages. A informação causou indignação aos vereadores de Laguna.

“Há três semanas, tivemos uma reunião com o superintendente do Dnit no estado, João José dos Santos, para sabermos como o município poderia reivindicar os recursos provenientes da compensação ambiental pelos impactos causados pela obra. Para nossa surpresa, ele disse que os recursos não seriam destinados a Laguna, e sim para Lages”, relata o presidente da câmara, Deyvinson de Souza (PMDB).

A intenção do presidente da câmara era que os recursos enviados para Laguna fossem destinados para a recuperação da Lagoa Santo Antônio. “Na construção da ponte de Cabeçudas, foi feito um aterro e isto prejudicou a oxigenação da lagoa. A nossa solicitação era que o recurso fosse utilizado para resolver este problema, em ações que devolvam a vida à lagoa, que é a fonte de renda para muitas famílias de pescadores não só em Laguna, mas em Imaruí também”, explica Deyvinson.

Ibama escolheu as áreas
A compensação pelos danos ambientais causados pela duplicação da BR-101 sul foi determinada durante a fase de licenciamento ambiental da obra. Após a apresentação do estudo de impacto ambiental (EIA/Rima), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) estabeleceu que os recursos seriam repassados do Dnit para o Ibama e seria investido nas Áreas de Conservação Permanentes (ACP).

“O que sabemos de fato é que Maracajá solicitou recursos para a Reserva Ambiental que existe lá e que Lages, que também tem uma ACP, pediu para ser contemplada. É importante deixar claro que o Dnit só repassa o dinheiro. Quem escolheu as áreas foi o Ibama”, explica a assessoria de imprensa do Dnit, em Florianópolis.

Ainda segundo a assessoria do Dnit, durante a realização do EIA/Rima, ficou constatado, por estudos realizados pelo Instituto de Hidrologia da Dinamarca, que o segundo aterro feito para a construção da travessia de Cabeçudas (o primeiro feito por ingleses no fim do século 19, para a construção da ferrovia) afetou ‘apenas em 5%’ a troca das águas no complexo lagunar. O mesmo estudo teria apontado ainda que os problemas da lagoa devem-se a outros fatores, como a retificação do Rio Tubarão e o uso de defensivos agrícolas para a produção de arroz.

“Para minimizar os problemas que teriam sido causados pelo aterro, ficou acordado que, durante a execução das obras da nova ponte, serão construídas oito galerias, com quatro metros de diâmetro cada, que permitirão a troca de águas dentro da lagoa”, esclarece a assessoria. Em contato com o Ibama em Florianópolis, o responsável não foi localizado para comentar o assunto. Um novo contato será feito hoje.

Audiência
Na última terça-feira, os vereadores aprovaram um requerimento que convoca o superintendente do Ibama de Santa Catarina e o procurador do Tribunal de Contas da União (TCU) para explicarem, em audiência pública, os critérios utilizados pelo Ibama para realizar a compensação ambiental.

“Tubarão precisa ser projetada e planejada para o futuro”

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Notisul – Desde janeiro deste ano, a cidade tem sofrido com muitos alagamentos. O que houve?
Nilton
– No começo deste ano, logo no segundo dia de janeiro, tivemos aquela chuva torrencial, inclusive, foi decretado estado de emergência na cidade. Logo em seguida, tivemos mais três eventos como aquele. Não houve tempo de recuperar nada. Foi o suficiente para destruir parte da malha viária e da rede de drenagem principalmente. Nem me lembre. Foi horrível para o cidadão e para nós também. Na época, decidimos rapidamente algumas ações prioritárias, a curto prazo e outras obras que precisam ser executadas a médio e longo prazo.

Notisul – Pode citar algo?
Nilton
– Vão achar que não deveríamos ter gasto tempo com isso, mas, ainda no começo do ano, logo após a segunda grande chuva (em janeiro), fizemos um mapeamento de todos os pontos críticos da cidade e o que estava causando tal problema e tal rua ou comunidade. E foi justamente por conta deste documento que hoje conseguimos dar uma resposta mais rápida para a população. Ainda não está tudo em ordem. Quando o cidadão reclama, tem razão. Mas não posso atender 100 mil pessoas ao mesmo tempo, infelizmente.

Notisul – Quais são os pontos críticos?
Nilton
– Há vários. Os mais preocupantes são as comunidades estabelecidas em áreas de risco ou em bairros muito baixos. A região do São Clemente (Andrino), por exemplo, fica completamente abaixo no nível do Rio Tubarão. Passo do gado, Campestre, Madre, Pantanal. Todas são exemplos de localidades onde a solução é bastante complexa e cara. Isso não significa que nada será feito. Às vezes, quando falamos em caro, entendem que não faremos a obra. Há planos, projetos, mas não são coisas que se fazem do dia para a noite.

Notisul – Você acha que o foco nas obras de asfaltamento, no fim do ano passado, contribuíram para o reflexo tão acentuado da chuva agora?
Nilton
– Não diria isso. O que ocorre é que nunca tivemos tanta chuva concentrada em tão pouco espaço de tempo. Concentrou tudo. O que choveria em dez ou 12 horas caiu em dez minutos. Como temos uma rede de drenagem completamente comprometida, não poderia dar em outra coisa: Tubarão ficou literalmente embaixo d’água. Para minimizar tantos problemas, intensificamos, neste primeiro trimestre, o trabalho de desassoreamento das mais de 20 quilômetros de valas que recebem toda esta água da chuva. Em alguns locais, há rede de esgoto para estas valas também, o que é outro problema, porque entope com mais frequência. Este trabalho de desobstrução é feito ao longo do ano, e desta vez precisou ser feito em três meses, senão ficaríamos mesmo embaixo da água e do esgoto. O problema é que temos uma draga para fazer o serviço.

Notisul – Então, a falta de estrutura em máquinas é o problema?
Nilton
– Se é para ficar reclamando, prefiro colocar a cadeira à disposição do prefeito. Tenho que trabalhar com o que tenho, ser criativo, buscar alternativas. Não adianta ficar com os cotovelos na mesa se lamentando. Falta maquinário, é verdade, mas isso não é de hoje, de ontem, é uma defasagem de 30, 40 anos atrás. Há três patrolas e três retroescavadeira para atender toda a cidade. Não dá. Isso sem contar os caminhões com 30 anos de uso. Mas é o que tenho, é com o que trabalho. Ruim com isso? Pior sem. Mas hoje discutimos muito esta questão: vale mais a pena ter uma estrutura grande ou o mínimo indispensável e contratar serviços. Este debate não é feito somente em Tubarão, mas em todo o país. Em muitos casos, contratar os serviços é muito mais ágil e barato do que manter uma frota.

Notisul – Mas então como vocês fizeram para limpar as valas?
Nilton
– Contratamos uma empresa em fevereiro. O trabalho está em fase final agora. Depois de tudo pronto, é só manter com o velho e conhecido serviço de manutenção. A coitada da draga não para o ano todo (risos). Além das valas, também temos em Tubarão cerca de cinco mil caixas coletoras e bocas-de-lobo. Este trabalho também foi intensificado. Contratamos, em fevereiro, um caminhão hidrojato para desobstruir tudo.

Notisul – Você falou que a rede de drenagem está comprometida no município todo. O que é feito para resolver este problema?
Nilton
– A qualidade do sistema de rede de drenagem é precária realmente. Ao longo dos anos, não houve investimento, não foram tomados os cuidados necessários. Há 40 anos, projetava-se uma rede de drenagem para cinco ou seis casas, hoje temos dez prédios e 20 casas em uma mesma rua e a rede de drenagem continua a mesma, feita para apenas seis casinhas. Não houve preocupação, projeção para o futuro. Hoje, é totalmente diferente. Na (avenida) Pedro Zapellini, por exemplo, a rede é nova e projetada. Deixamos as esperas (pré-ligação na tubulação) para futuramente trocar toda a rede ao redor da avenida. Isso um dia tem que ser feito, porque toda a rede de drenagem (do bairro) de Oficinas não tem mais condições.

Notisul – Quais as obras necessárias para resolver completamente este problema?
Nilton
– Para praticamente resolver, precisamos projetar um sistema de macrodrenagem, desassoreamento de toda a bacia do Rio Tubarão, a construção de uma série de estações elevatórias (máquinas que bombeiam a água da chuva e jogam para o rio). São obras a serem feita para frente. Não adianta, posso parecer repetitivo, mas a questão dos alagamentos está ligada completamente à questão da rede de drenagem. Este é o principal ponto a ser atacado, e na cidade toda, porque está tudo horrível. Também não adianta mais tubular. A cidade cresceu demais. Temos que fazer galerias. É um projeto arrojado, mas que precisa ser feito.

Notisul – E a curto prazo?
Nilton
– A curto prazo, conseguimos resolver uma série de problemas de alagamentos. Um exemplo é o Pantanal, a obra de drenagem que fizemos lá vai resolver o problema por completo. Foi tudo refeito. A região do Morro do Bem-Bom também está com tudo em dia. Podem parecer ações pequenas, mas é isso que vai garantir para que a população não fique embaixo d’água por qualquer chuvinha. Além disso, as obras nestes pontos refletem em outros. Quando fazemos uma obra em um bairro, pode ter certeza que outro também será beneficiado.

Notisul – Quanto foi gasto neste primeiro trimestre para recuperar tantos estragos?
Nilton
– Deve ter sido muito. Não sei números, porque tivemos uma destruição muito profunda na malha viária. Hoje, graças a Deus, conseguimos dar a volta. Mas achei que não daria conta.

Notisul – Como ficará a avenida Padre Geraldo Spettmann? O local será a nova entrada da cidade, mas a estrada é péssima…
Nilton
– Ali é um problema mesmo. Na verdade, o problema é tudo. A avenida terá que ser completamente refeita. Quanto aos alagamentos, fizemos algumas caixas coletoras e projetamos a construção de mais dez para diminuir o acúmulo de água. O alagamento grande só vai ser resolvido depois que a rua for refeita. A estrada ficou muito baixa. Mas isso só será mexido mais para frente, com o andamento das obras da BR-101. Paralelamente, também buscamos recursos para a construção da estação elevatória na cabeceira da ponte Nereu Ramos (centro). Isto vai resolver as cheias em todo o Dehon, Humaitá e mais um pedaço do Morrotes. A estação em frente à secretaria de desenvolvimento regional em Tubarão também será remodelada. Hoje, ela funciona, mas não tem a capacidade que deveria.

Notisul – E a avenida Pedro Zapellini? A obra já não era para estar pronta?
Nilton
– Era sim. Mas houve uma série de contratempos. Começou tudo com aquele aguaceiro de novembro. Além disso, a região de Oficinas é complicadíssima para efetuar qualquer tipo de obras. Se chove um dia, tem que esperar cinco ou seis para secar tudo. Mas o grande problema não foi a chuva em si, e sim a rede de drenagem. Em janeiro, estava quase tudo pronto. Aí choveu (em janeiro) e destruiu tudo. O prefeito Manoel (Bertoncini) mandou parar tudo e ordenou que todo o trabalho fosse feito desde o começo, sem remendos. Acredito que é preferível sofrer um pouco mais do que passar trabalho lá na frente.

Notisul – Por que tem tanta rua asfaltada que precisa ser picada para resolver problemas de água? Não pensaram nisso antes de asfaltar?
Nilton
– Eu penso. Agora, os outros… O problema em Tubarão é que se asfaltava um monte de rua e não se fazia a rede de drenagem. Aí, tudo sempre acaba na bendita rede de drenagem. Parece desculpa, mas não é. Além disso, colocavam material de qualidade péssima. Um exemplo é a rua São José (dos Correios – Centro), a Prudente de Morais (Morro do Canudo – Centro). Neste caso, a pedra está aparente. Os maiores problemas em asfalto estão nas ruas pavimentadas há dez, 15 anos.

Notisul – Qual a obra mais pedida hoje?
Nilton
– Pavimentação (risos). Mas estamos investindo mais no sistema de drenagem. O prefeito disse que não quer saber de rua pavimentada (seja asfalto, pedra ou lajota) sem rede de drenagem nova e projetada para o futuro. Também temos uma demanda enorme na manutenção de ruas. A quantidade de buracos nas ruas é reflexo da rede de drenagem, a maioria causado pelo rompimento da tubulação.

Notisul – Se a drenagem é o maior problema, a implantação do Plano Municipal de Água e Esgoto (Pmae) é a solução?
Nilton
– Uma delas. A quantidade de investimento previsto no Pmae dará tranquilidade para todo este problema. Vamos ter uma rede de esgoto e uma rede de água pluvial. Só isso vai reduzir em mais da metade estes problemas de entupimento de rede, de bueiros. Acho que eu espero mais por isso que Afonso (Furghestti, gestor do Águas de Tubarão).

Notisul – Quais os projetos da secretaria para o próximo trimestre?
Nilton
– Realizar o pedido do povo: pavimentar, pavimentar, pavimentar (risos). Neste primeiro trimestre, conseguimos terminar 15 ruas. Outras nove estão em obras. Uma parte feita com pedras e outra com lajotas. Todos os bairros receberão este “mutirão do calçamento” (risos). Neste momento, estamos mais concentrados no bairro Oficinas. Poderíamos fazer muito mais, mas falta material, mão-de-obra. Não é tão fácil como se imagina.

Notisul – O crescimento da cidade te preocupa?
Nilton
– Não tanto, porque há um controle muito maior, tanto na prefeitura quanto no Ministério Público. Não teremos mais aqueles loteamentos sem a mínima infraestrutura. Hoje, temos muitos problemas com áreas assim. São comunidades que compraram lotes irregulares, dentro de áreas verdes ou de proteção ambiental. Isto nem deveria ser resolvido pela prefeitura, mas vai deixar a família do cidadão passar trabalho por causa de um caminhão de areão? Não, né!? Com o tempo, acredito que estas áreas serão regularizadas e este tipo de problema deixará de existir. Temos que nos preocupar com o futuro. A região tem uma tendência muito grande ao desenvolvimento muito rápido. Tubarão ainda é privilegiado, porque está bem no “meio” da Amurel. Se não cuidarmos e planejarmos o crescimento, vamos criar um bolsão de pobreza. Aí sim quero ver dar jeito.

Notisul – Você foi o candidato a vereador mais votado em Tubarão, no geral. Foi o primeiro do partido, o PSDB. Você não se arrepende de ter largado a vaga na câmara?
Nilton
– Ser vereador de uma cidade de 100 mil habitantes é super importante e uma honra. Mas não é que eu tenha largado, mas foi tudo muito atropelado. No início do governo, não tinha intenção nenhuma de assumir secretaria. Fui eleito para a câmara. Mas aí deu aquela chuvarada, em janeiro. Foi no segundo dia de governo, não tinha nenhum secretário nomeado. Aí o prefeito Manoel perguntou se eu podia dar uma mão, já que eu tinha sido secretário no governo do (Carlos) Stüpp, tinha experiência por conta de outros temporais (risos). Eu vim e fui ficando a pedido dele. Quando eu soube, já tinha sido nomeado secretário, não fui avisado, só comunicado (gargalhadas). Fui nomeado dia 5 de janeiro. No dia 12 que fiquei sabendo. Mas foi uma honra, especialmente por ter a oportunidade ímpar de trabalhar com um ser humano fantástico como o doutor Manoel.

Notisul – Você não pretende voltar para o legislativo?
Nilton
– Não sou secretário, estou secretário até o dia que o prefeito decidir que não precisa mais dos meus serviços.

Notisul – Surgiram boatos de que você queria deixar o cargo por conta do excesso de trabalho. É verdade?
Nilton
– Não (gargalhadas). Sai cada coisa né!? O dia que o prefeito não quiser mais meus serviços, eu saio.

Liga Futsal: Só a vitória interessa à Unisul

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Tubarão

Sem poder contar com Ivan, suspenso pelo terceiro amarelo, e Gustavo, que cumpre o segundo jogo pela expulsão contra a Malwee, o time da Seguridade/Unisul não pensa em outro resultado a não ser a vitória na partida deste sábado, às 20h 15min, contra o Diplomata/Muffatão/Cvel. A equipe de Cascavel conseguiu um empate importante quinta-feira, na capital catarinense, onde enfrentou o Florianópolis Futsal. Nelsinho foi ver de perto o ‘inimigo’.

Antes do coletivo desta sexta-feira pela manhã, o técnico da equipe tubaronense falou sobre a partida e alertou para os perigos do Diplomata. “O resultado de 2 a 2 foi bom, já que são adversários diretos para a classificação. A partida foi equilibrada, embora o Florianópolis pressionou mais por jogar em casa. O Diplomata tem qualidades e está no mesmo nível dos times que buscam ficar entre os 12. Eles possuem algumas variações de jogadas e uma boa marcação de retorno”, alertou Nelsinho ao grupo.

Catarinense de futsal
Os atletas do Capivari Futsal realizaram um treino leve na manhã desta sexta-feira antes de embarcar para Campo Belo do Sul, onde fazem a segunda partida pelo Campeonato Catarinense da 1ª Divisão, neste sábado, às 9 horas. No primeiro jogo, a equipe capivariense empatou com o Lages, no Ginásio Salgadão, em Tubarão, por 2 a 2.

Trânsito de Tubarão: Motoqueiros: os ‘donos’ da rua

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Zahyra Mattar
Tubarão

Não é fácil ser motociclista. Nem sempre eles são respeitados pelos veículos maiores. Também não é fácil para os motoristas conviverem com os motoqueiros. Nem sempre eles respeitam as leis da trânsito. Esta falta de consenso de ambas as partes causa um confusão perigosa no trânsito. Quando o pedestre é incluído nesta discussão, aí ninguém se entende. A verdade é que todos têm razão e estão equivocados, cada qual dentro de seus próprios conceitos de certo ou errado.
A motocicleta, nos últimos anos, tornou-se o veículo de preferência de muitos cidadãos. É barato, econômico e tem uma vantagem: cabe em qualquer espaço. Esta última característica, porém, também é usada para desrespeitar várias regras de trânsito.

Em uma rua como a Tubalcain Faraco (da ponte Dilney Chaves Cabral) ou a Coronel Collaço (da Catedral), ambas no centro, existem duas pistas para os veículos. No entanto, bastam cinco minutos de observação para se constatar que os motoqueiros encarregam-se de fazer a terceira.
O correto, no entanto, é que os motociclistas parem atrás dos carros, não ao lado, não à frente. Crianças não devem ser transportadas no meio do piloto e do caroneiro. Na verdade, crianças que não alcançam os pés no apoio, não devem circular como caroneiras em motocicletas.

A falta de fiscalização mais rigorosa, no entanto, faz com que cenas tão perigosas quanto esta sejam flagradas. Pilotos e caroneiros não devem carregar botijão de gás, engradados de refrigerantes, sacolas de supermercados ou qualquer outro pacote enquanto estiverem de motocicleta. O veículo serve para transporte de pessoas, não objetos. Nada de se omitir.

Partidos em Tubarão: Democratas perdeu 50 filiados

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Amanda Menger
Tubarão

O Tribunal Regional Eleitoral atualizou nesta sexta-feira o número de filiados dos partidos. As siglas tinham até o dia 20 de abril para entregar a lista com os integrantes. Contudo, alguns problemas na recepção dos dados fizeram com que as informações prestadas por diversos partidos não fosse recebida, ou recebida parcialmente, como ocorreu com o Democratas.

Pelo levantamento do TRE, em agosto de 2008, às vésperas das eleições municipais, o DEM tinha 2.311 filiados; em parcial de abril deste ano, 2.291, e na atualização determinada pela lei 9096/1995, a lei dos partidos políticos, são 2.261 integrantes. “No dia 20 de abril, protocolamos os dados, porém, houve um problema com o TRE e alguns não foram computados. É verdade que perdemos 50 filiados, mas outros 250 ingressaram no partido. Então, o nosso saldo é positivo”, avalia o presidente do DEM em Tubarão, Dalton Marcon.

Entre as figuras que deixaram o partido, está o suplente de vereador Gelson Bento, que passou para o PP, e o ex-secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, César Damiani. “Vejo a saída deles como algo normal. São coisas que ocorrem dentro da dinâmica política. Mas estamos de olho em 2010, e planejamos uma grande festa para julho, com a presença do senador Raimundo Colombo, do deputado Júlio Garcia e outras lideranças do partido”, adianta Dalton.

Mesmo sem as informações consolidadas, o PMDB continua o partido com o maior número de filiados na Cidade Azul: 2.870. “Estes números são sempre benéficos. Mostram que o partido está forte e que virá com tudo em 2010. Para o segundo semestre, realizaremos uma festa com aproximadamente 300 filiações”, afirma o presidente do partido em Tubarão, Túlio Zumblick.

Atualização
O Notisul acessou o site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no início da tarde desta sexta e a última atualização dos filiados era de agosto de 2008. Após contato com o tribunal, o problema foi solucionado e as novas parciais já foram disponibilizadas.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O ensinamento atual consiste em compreender o sentido das coisas que ocorrem em sua vida. E também no âmbito coletivo, pois está ocorrendo uma cura, que pode ser dolorosa, pelo fato da humanidade estar desconectada de valores essenciais.

Touro (20/04 a 20/05)
Situações importantes envolvendo amigos podem promover mudanças positivas em sua vida e um novo encaminhamento para projetos e esperanças pessoais. Profissionalmente é preciso dosar o idealismo com a praticidade.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
A mudança de objetivos, ambições e mentalidade traduz o ensinamento atual de perceber a diferença entre o que é perene e o que é mutável. Certos limites são necessários, exigem objetividade e consideração às questões práticas.

Câncer (22/06 a 22/07)
Oportunidades de aprendizado e de ampliação de horizontes intelectuais e culturais. Deve haver cuidado com a tendência a cometer exageros ou indulgências que possam ter conseqüência emocional ou financeira negativa.

Leão (23/07 a 22/08)
Não temer o desconhecido é importante e leva a novos horizontes. Mas tenha cuidado com julgamentos errôneos nos relacionamentos, ou com uma idealização que não corresponde à realidade.

Virgem (23/08 a 22/09)
Tantas vezes não entendemos o sentido das coisas que nos acontecem. Mas porque buscamos explicação no reino racional, quando temos que compreender com o coração, aceitar que há um mistério maior regendo a vida humana.

Libra (23/09 a 22/10)
Importantes aconetcimentos vinculados à vida afetiva, à sexualidade e à intimidade. Um desafio entre o desejo de liberdade, o cultivo de uma nova forma de amar, mas também a busca de um porto seguro.

Escorpião (23/10 a 21/11)
A auto-permissão é o primeiro passo para um viver mais expansivo e libertador. Neste momento em que os relacionamentos falam tão forte em sua vida, não deixe de vivenciar a individualidade.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Mensagens sincrônicas chegam a todo momento, mas o ser humano está tão preocupado com coisas menores que nubla a visão do maior. Intuição, sonhos, coincidências que não são acasos.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Uma significativa mudança de valores está ocorrendo com os capricornianos. E isso reflete evolução, pois o que anteriormente era importante, perdeu o sentido. Agora a conversa é outra.

Aquário (20/01 a 18/02)
Momento desafiador para os aquarianos, pois se encontram num limiar entre a inovação e a estabilidade, o conhecido e o desconhecido. Um mundo novo se abre, mas apenas aos corajosos, precursores dos novos caminhos.

Peixes (19/02 a 20/03)
Confie e deixe que o Universo cuide. Pode parecer absurdo para muitos, mas não para a alma pisciana sintonizada com o que há de mais essencial na vida.

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