domingo, 22 junho , 2025
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O Dia do Trabalho

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O mês de maio para grande parte do planeta inicia com feriado. As festividades de hoje têm caráter de homenagear todos aqueles que no dia-a-dia buscam a sua santificação e o sustento de suas famílias através do trabalho. Agora, talvez não conheçamos ou não lembramos como surgiu essa data e o seu significado. Que neste ano possamos aproveitar bem esse feriadão diante das nossas famílias e junto da sua Comunidade.

Na cidade de Chicago – que era o parque industrial dos Estados Unidos -, no ano de 1886, operários de uma fábrica revoltaram-se com as situações desumanas, a que eram submetidos. Houve greves e mortes. Albert Parsons, um dos oradores do comício de Haymarket; August Spies, Adolf Fischer e George Engel foram enforcados mais tarde. Louis Lingg suicidou-se na prisão. Já Samuel Fielden e Oscar Neeb, foram julgados e condenados. Este episódio ficou conhecido como o “Martírio de Chicago”.

Em 1955, o papa Pio 12 instituiu a Festa de São José Operário, dando um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão à “festa do trabalho”. O objetivo foi que, através da pessoa de São José, a igreja coloca-se aos trabalhadores. São José, que foi um homem justo perante Deus, alguém humilde, paciente, zeloso, soube colocar os interesses dos outros acima do seu. Suas qualidades são inspirações a todos nós, para que saibamos ser mais humanos, no trabalho, na comunidade e na família.

Quem são os trabalhadores de hoje? A resposta é simples, somos nós. Trabalhador ou trabalhadora não é apenas quem possui carteira assinada. Trabalhar é buscar a sobrevivência e lutar por sonhos. Trabalhadores são todos que procuram dar bons exemplos aos seus filhos, sustentar a sua família e servir à comunidade. Trabalhar é uma atividade também humana, e que podemos realizar da forma mais honesta possível. Não procuremos nos espelhar em trabalhos que deixam a nossa alma e dignidade “sujas”, por causa da corrupção e exploração. Devemos ter orgulho de estar sujos fisicamente e de consciência limpa. Que o seu trabalho de “martírio” seja substituído por um trabalho de “paz”.

Braço do Norte: Sistema de sanidade animal é apresentado

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Wagner da Silva
Braço do Norte

A falta de estrutura para os pequenos agricultores fazerem frente às grandes industriais do agronegócio está próxima de ser instalada também no Vale do Braço do Norte. Esta semana, produtores, membros de sindicatos, frigoríficos e agricultores conheceram o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), onde é prevista a criação de uma espécie de cooperativa onde estarão inclusos sindicatos, organizações e associações que visam atender o agricultor e famílias rurais.

O Suasa foi explanado pelo analista do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), Eduardo Forville, responsável por viabilizar futuras reuniões para implantar o sistema na região. Além de critérios técnicos, ele destacou a importância da união dos agricultores. “Hoje, é muito difícil concorrer com as grandes indústrias, mas é possível conseguir bons resultados, como a diminuição de custo de produção e segurança na comercialização, através de uma cooperativa”, explicou.

O deputado estadual Dirceu Dresch (PT) detalhou como o sistema funciona no oeste do estado. “É uma luta de muitos anos. Estou convencido e defendo a forma de oferecer acesso dos pequenos produtores aos grandes mercados. Esse mecanismo facilitará e encurtará caminhos”, salientou o parlamentar, ao acrescentar que, apesar da luta da categoria, o estado ainda não aderiu a este sistema. “Santa Catarina tem grande potencial em suas pequenas propriedades. Precisamos que sindicatos, associações e prefeituras unam-se para alavancar o desenvolvimento rural”, acrescentou.

O secretário de desenvolvimento econômico da prefeitura de Braço do Norte, Murilo Bitencourt, defendeu a formação de uma comissão provisória para debater os interesses dos agricultores e pequenas indústrias. “É um momento importante, uma oportunidade única de traçarmos mudanças a fim de beneficiar os produtores e também os municípios”, acrescentou.

Fetraf apoia formação de cooperativa

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf) é favorável à construção de uma cooperativa na região para defender os interesses dos agricultores familiares. Segundo o coordenador do sindicato, Lino de Souza, há um interesse muito grande no Vale. “Com a implementação do Suasa, o desenvolvimento rural será mais rápido”, confere Lino.

Para ele, o Suasa facilitará o acesso dos pequenos produtores à informação e comercialização de seus produtos. “Com a cooperativa, os pequenos agricultores terão melhor qualidade, maior acesso ao mercado nacional e ao enquadramento em linhas de crédito, hoje não disponíveis para esta classe”, expõe.

Leilão da L.A. Santos é suspenso pela justiça

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Amanda Menger
Tubarão

O leilão da antiga loja de pneus L. A. Santos, às margens da BR-101, em Tubarão, pertencente ao ex-empresário Flávio Bernardino dos Santos, condenado pela participação em um esquema de desmanche, estava marcado para terça-feira, mas foi suspenso. A decisão deve-se a não comunicação entre os juízes responsáveis por ações relativas aos bens de Bernardino. Na decisão do juiz da 1ª vara cível de Tubarão, Jairo Fernandes Gonçalves, não foi marcada uma nova data para o leilão.

O preço inicial do imóvel, constituído por um terreno com um galpão, era de R$ 1,8 milhão. O terreno tem oito mil metros quadrados e o galpão, 3,5 mil metros quadrados. A ação é movida pelo Banco do Brasil e tem por objetivo o pagamento de dívidas de Flávio e da empresa. O valor que ultrapassar a quantia inicial será repassado aos representantes de Bernardino. O local que será leiloado está lacrado e é guardado por policiais militares desde 2002.

O empresário foi condenado a 28 anos de prisão em ações por formação de quadrilha, roubo, adulteração de veículos e sonegação fiscal. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça, mas ainda não há decisão em segunda instância. Bernardino está preso desde março de 2002.

O caso Bernardino
• O desmanche foi descoberto em 22 de janeiro de 2002. O caso ganhou repercussão em todo o país. Dezenas de veículos, a maioria importada, foram encontradas em alguns galpões, inclusive na loja L. A. Santos, que será leiloada.
• Mais de 20 pessoas foram processadas junto com o empresário Flávio Bernardino dos Santos pelos crimes de roubo, adulteração e ainda a legalização de veículos. Alguns dos envolvidos foram absolvidos e outros respondem em liberdade.

• O crime foi descoberto quando policiais civis de Capivari de Baixo encontraram duas máquinas furtadas com notas fiscais autenticadas em cartório. Na loja de Bernardino, foram encontrados veículos e peças adulteradas.
• Também foram encontrados dois caminhões furtados e peças automotivas, como motores de caminhonetes furtadas. Bernardino entregou-se à justiça em março de 2002.
• Em um dos processos, ele foi condenado a 22 anos de prisão e em outro foi sentenciado a seis anos, cinco meses e 45 dias de prisão, totalizando 28 anos de cadeia.

Contratação no Detran… Ponticelli: “É uma legalidade imoral”

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Zahyra Mattar
Tubarão

A reunião peemedebista para articular as eleições do próximo ano, às 20 horas de ontem, no diretório do partido em Tubarão, só não foi ofuscada pelas denúncias do deputado estadual Joares Ponticelli (PP) por não se tratar de um ato público. Ponticelli subiu à tribuna do legislativo quarta-feira com um folheto em mãos onde discriminava os ganhos da família do presidente estadual do PMDB e da Holdin e Geração Celesc, Eduardo Pinho Moreira. Conforme o levantamento do deputado, algo em torno de R$ 66 mil por mês.

O ataque tem como epicentro o filho de Moreira. O rapaz é médico e foi contratado em caráter temporário para atuar junto ao Detran em Florianópolis com um salário de R$ 10 mil mensais. “É uma legalidade imoral. Não questiono as condições profissionais do rapaz, mas a falta de um processo seletivo para a contratação. Tem quantos médicos habilitados por aí à espera de uma chance como essa? Esta contratação é política. Não ataco a família do ex-governador, como ele diz, somente defendo as outras famílias catarinenses”, argumenta Ponticelli.

Sem perder o jogo de cintura, Eduardo Moreira tem uma única e ensaiada resposta ao assunto. Considera a discussão política em torno do caso legítima e se for apenas a sua pessoa. Não admite o envolvimento de sua família, especialmente um dos seus quatro filhos. “Não há nenhuma ilegalidade, apenas um ato formal para o exercício da profissão. É lamentável que tentem inventar uma realidade com o objetivo de me prejudicar”, rebate.

A contratação do filho de Moreira foi publicada na página 16 no Diário Oficial de Santa Catarina no dia 28 de janeiro. Ele é responsável por realizar exames de aptidão física e mental nos futuros motoristas da Grande Florianópolis. Ponticelli e o Partido Progressista acionaram ontem o Ministério Público sob a argumentação de que a contratação é inconstitucional, já que o mais acertado será a realização de um processo seletivo.

Quando começou
Ainda conforme a denúncia feita ao MP, este ano, o Detran credenciou de forma considerada pelo deputado Joares Ponticelli (PP) como “ilegal e imoral”, mais de 30 médicos e psicólogos, a maioria na região sul do estado. “Neste número, não estão as renovações de credenciamento. Se isto for computado, é possível que seja o dobro”, informa Ponticelli.

“Temos que ver as decisões judiciais cumpridas”

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<Tatiana Dornelles
Tubarão

Notisul – A primeira pergunta é sobre o Supremo Tribunal Federal (STF). O que o senhor achou da discussão entre o presidente da corte, Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa, na última quarta-feira?
Paulo Roberto de Borba
– Falar do Supremo Tribunal Federal (STF) é algo difícil para qualquer cidadão, inclusive para um presidente de OAB ou de seccionais da ordem. Mas, é lamentável que dois ministros da maior corte do Brasil – e é uma corte respeitadíssima e que tem que ser respeitada, até porque a Constituição assim o exige – tenham discutido daquela forma. O STF é como uma força, onde o cidadão, lá, coloca o seu último esforço de busca pela justiça. Então, o STF realmente é o tribunal mais importante do país. E é lamentável que tenha acontecido um bate-boca, com ofensas pessoais, de dois ministros. O que tiramos disso é uma lição de que, também, dentro do STF existe a democracia e lá os ministros têm o entendimento que tiveram. Para o judiciário, é lamentável e esperamos que os dois ministros tenham um diálogo melhor, que possam realmente reverter esta situação. Porém, isso não deveria mais se repetir, até porque a população brasileira, como um todo, acredita no poder judiciário, principalmente no STF.

Notisul – Os brasileiros acreditam que a justiça é falha em alguns casos. Por exemplo: condena o ‘pequeno’ ladrão, que é preso na hora, e os criminosos do colarinho branco não, muitas vezes saem impunes. Como mudar esta maneira como as pessoas vêem a justiça brasileira?
Borba
– A matéria de condenações, o judiciário verifica e se situa e cada caso é estudado. Existem várias instâncias onde a matéria é vista em cada processo. Então, temos que entender que, para alguém ser condenado, deve haver provas concretas nos autos. E cada caso é devidamente estudado. Se alguém entende que existe algum tipo de situação irregular em qualquer julgamento, hoje temos o Conselho Nacional de Justiça e cada indivíduo pode se dirigir a este conselho para requerer o que entender de direito. Mas a matéria de julgamentos, a partir do momento em que os tribunais decidem e transita em julgado, não há mais como fazer esta reversão de posicionamento. Então, crime de colarinho branco ou crime mais comum, a justiça brasileira é uma justiça que ainda visualiza muito a prova no processo e, geralmente, as decisões emanadas em nossos tribunais são justas, com certeza.

Notisul – Mas como mudar essa visão das pessoas quanto a isso?
Borba
– Acho que se poderia fazer uma alteração muito grande na aceleridade dos atos processuais. Isso poderia ser mudado, talvez com a modificação da legislação, para que os processos acabassem de uma forma mais rápida. O nosso processo como um todo, tanto o civil, como trabalhista, penal, é calcado em institutos muito importantes, muito bons. E até para preservar a condição de defesa, tanto dos que propõem uma ação quanto daqueles que estão se defendendo. Então, tem que se tomar muito cuidado na hora de fazer uma modificação na lei para que não haja prejuízo para o autor ou ao réu da ação. Mas a serenidade é a forma mais adequada para que possamos ver essa condição de impunidade afastada. E também, e mais importante de tudo: temos que ver as decisões judiciais cumpridas.

Notisul – E no que se refere aos precatórios, qual é a sua opinião?
Borba
– No caso de precatórios, está em discussão a PEC 12, a PEC do Calote. Esta PEC é aquela que não quer que as ordens judiciais sejam cumpridas. Isso realmente denigre a imagem daqueles que emitem uma sentença judicial, porque o precatório nada mais é do que, após um procedimento todo, de longos anos, que tem o estado condenado, o estado agora vai ter mais um benefício em não pagar ou pagar muito pouco aqueles a quem ele cometeu a infração ou retirada daquele direito que tinha. Isso não pode acontecer. O judiciário tem que ser cada vez mais acreditado e respeitado. O congresso nacional não pode, e o próprio judiciário não pode, descumprir as decisões que foram emanadas de seus próprios tribunais. Esse é um problema que tem que ser resolvido de imediato.

Notisul – Estas medidas não podem ocorrer, então?
Borba
– Não podem medidas assim, por exemplo, como a PEC 12, a do calote, para aqueles que têm direitos a receber do estado – e aqui eu falo da união, estado e município – como um todo, em diversas ações, como desapropriação, acidentes de carro, revisão de valores de verbas trabalhistas, ser simplesmente deixadas de lado porque o estado não deve pagar. O estado tem que pagar, é obrigado a pagar, porque estado somos todos nós. O estado é só uma ficção jurídica construída para que nós possamos organizar o Brasil como um todo. Então, na verdade, não pode daquele pequeno, que deve uma situação, ser condenado e o estado, por sua vez, ter o direito de não pagar. Isso é uma situação inusitada que não deve acontecer. Estamos num estado democrático de direito, um estado correto, e não podemos voltar a arbitrariedades que eram cometidas no passado. E a PEC 12 é uma arbitrariedade enorme que não podemos deixar que vá para frente. Por isso, dia 6 de maio, faremos um grande movimento nacional. Participaremos da caminhada contra a PEC 12, em Brasília.

Notisul – E quanto aos precatórios devido pelo estado aos advogados nomeados pelo juiz para a defensoria pública?
Borba
– No que se refere a precatórios, o governo do estado está deixando a desejar. Hoje temos de precatório estadual uma dívida de R$ 350 milhões, dados de oito ou nove meses atrás.

Notisul – O sistema da defensoria dativa do estado, hoje, é melhor do que da defensoria pública?
Borba
– Em relação à defensoria dativa, hoje, temos um modelo mais completo para o atendimento aos carentes do Brasil. O nosso sistema é muito bom, funciona nos 297 municípios do estado de Santa Catarina e faz a defesa destas pessoas economicamente carentes. É um atendimento excelente em todos os aspectos. Tivemos a notícia, recentemente, que mostra a defensoria pública com um atendimento inadequado, voltado àquele INPS, não é nem INSS, onde as pessoas ficam na fila esperando, com filhos no colo, para serem defendidas por defensores públicos, pagos pelo estado, com um serviço oneroso, caro e que não tem a mesma eficiência da defensoria dativa do nosso estado. E o governador (Luiz Henrique da Silveira) comprometeu-se a pagar antigos valores que se tinham de defensoria dativa, está cumprindo a sua meta, e neste um ano e sete meses o estado tem cumprido os pagamentos. Foram pagas 900 mil URHs, ou seja, foram pagos nestes últimos meses mais URHs do que nos últimos 12 anos.

Notisul – E quanto aos advogados, principalmente os criminalistas, que acabam por se envolverem com o tráfico de drogas. Há uma punição mais severa para estes profissionais?
Borba
– Temos dentro da OAB o tribunal de ética e disciplina, os conselhos estadual e federal, que punem exemplarmente aqueles advogados que não são advogados. São bandidos travestidos de advogados. E isso não admitimos dentro da ordem. Qualquer profissional que cometa qualquer tipo de infração criminal ou irregularidade é severamente punido, inclusive com a exclusão nos quadros da OAB. Esta uma das poucas profissões que cortam na própria carne quando um profissional é envolvido em qualquer tipo de situação que não venha a ser comum ao profissional de direito, como advogado. E sim está sendo um marginal que está tentando utilizar a prerrogativa de advogado – que ele não tem – para cometer atrocidades, crimes.

Notisul – E quanto aos exames da OAB aos recém-formados, por que há tantas reprovações?
Borba
– Temos o exame ordem, que antigamente era feito pela OAB de Santa Catarina, e acabamos unificando e agora é o exame de ordem nacional. As provas são de mediana ou de alguma complexidade, mas temos que vê-lo não como uma parte malévola da advocacia. Temos que ver o exame como um instrumento que a sociedade tem para saber se aquele profissional, que está defendendo os direitos da sociedade, tem a capacidade técnica de assim fazê-lo. É para isso que serve o exame de ordem. Então, se alguns reprovam, alguns são por nervosismo ou porque deveriam ter estudado mais. Mas os advogados que fazem o exame de ordem e passam estão qualificados para advogar em qualquer lugar do Brasil. É muito importante, porque o advogado não só cuida da parte material dos bens, mas também da parte mais importante do cidadão, que é a moral. Esse cidadão constroi durante uma vida inteira esse patrimônio moral, que às vezes é destruído por um simples ato e que talvez um profissional, que não tenha condição técnica razoável, não consiga defender ou defende mal por não ter esse instituto de exame de ordem. O exame, hoje, é colocado de uma forma que várias outras profissões querem fazer, como a própria medicina, engenharia, contadores, para saber se aquele bacharel, formado naquela instituição, tem a condição técnica de prestar aquele serviço que coloca à disposição da sociedade. O exame de ordem veio para ficar.

Notisul – Os índices melhoraram ou pioraram no que se refere ao exame?
Borba
– Os índices continuam praticamente iguais. Um quarto dos bacharéis de direito fazem o exame de ordem e passam. São índices razoáveis.

Notisul – Quanto a concursos para o judiciário. Acha que deveria haver mais, principalmente para juízes, por exemplo?
Borba
– O grande problema hoje da magistratura catarinense está justamente em qualificação de pessoal, principalmente de primeiro grau. Eu não estou falando de magistrado. Estou falando de pessoal técnico para dar suporte a todos aqueles magistrados que estão presentes. É claro que gostaríamos de ter uma quantidade maior de juízes, mais varas, para que a população fosse atendida de forma mais rápida. Mas também dentro da estrutura do judiciário tem que ser feita uma prova para saber se aquela pessoa tem capacidade técnica para fazer concurso para juiz, se tem recursos para se criar novas varas. Tudo isso tem custo e tem que estar dentro da previsão orçamentária do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Então, acreditamos que o problema, hoje, da justiça comum, seja realmente a qualificação e a realização de novos concursos para funcionários do judiciário. A questão do estagiário é algo muito complexo. Foram, inclusive agora, retirados muitos estagiários dos Fóruns. E o que queremos mesmo, os advogados e a sociedade, é contratação e a realização de novos concursos para funcionários de carreira do tribunal de justiça.

Notisul – A OAB já tem uma sala no Fórum e a subseção de Tubarão terá uma nova sede em breve também.
Borba
– Tubarão está de parabéns. Há dois meses, viemos à cidade e inauguramos a nova sala do Fórum e da OAB de Tubarão, com equipamentos que os advogados podem usar para trabalhar e fazer o seu serviço de forma correta, rápida e que tenha condição de prestar um bom serviço ao seu cliente. Estamos fazendo uma reforma na sede social, que fica a dois quilômetros do centro, e acabamos de adquirir, no bairro Recife, um imóvel para que comecemos a construir a nova sede da subseção da OAB de Tubarão. Esta sede administrativa é tão importante, não só para Tubarão, quanto para todos os advogados catarinenses. Começaremos em breve a obra, mas não sabemos se conseguiremos concluir até dezembro, pois será um pouco maior do que a de Imbituba. É questão de planejamento. Tubarão, com seus quase 500 advogados, merece sim uma sede e uma condição melhor de trabalho. A importância da construção é muito maior do que apenas a visualização de uma sede bonitinha. O que queremos é a integração e união, cada vez maior, dos advogados, diariamente e se possível a cada hora, a cada minuto, a cada segundo.

Notisul – Alguns feitos da gestão…
Borba
– Nesta gestão da OAB/SC, que começou em 2007, pensamos muito e começamos a ver o que precisávamos para que a nossa seccional melhorasse cada vez mais. Então, além de fazermos os processos administrativos dentro da ordem, como a reformulação que estamos fazendo dentro da área de informática, fizemos um recadastramento de todos os advogados catarinenses para saber quem somos, quantos somos. Estamos preparando a ordem para mais dez anos à frente. Conseguimos um fato inusitado, dentro das seccionais do Brasil inteiro, que foi fazer uma redução de 30% a até 50% na nossa anuidade, neste ano. Foi uma promessa de trabalho que fizemos e conseguimos colocar em prática sem modificarmos a estrutura do orçamento da OAB.

Reforço no Hercílio: Habilidade a serviço do Leão

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Maycon Vianna
Tubarão

O Hercílio Luz já tem o seu meia-atacante para a disputa do Campeonato Catarinense da Divisão Especial. Trata-se do jogador Rodrigo Silva, 27 anos, natural de Tubarão. Ele assinou contrato na manhã de ontem e deve apresentar-se juntamente com os outros reforços, segunda-feira. “Chego para somar no grupo. Faz duas semanas que estou na cidade, mas nunca joguei profissionalmente no futebol tubaronense. Estou muito empolgado com a chance e quero levar meus dois filhos ao Estádio Anibal Costa para torcer”, enfatiza Rodrigo.

Rodrigo já jogou no Goiás, Paraná, Juventude, Criciúma e no futebol polonês. É a primeira temporada que o atleta joga na região e o seu vínculo com o Hercílio Luz vai até o dia 31 de outubro. “Minha principal característica é atuar como armador das jogadas e deixar o atacante de cara com o gol. Quando surge a oportunidade, também deixo os meus golzinhos. Minha intenção é trabalhar para ajudar o Hercílio Luz a subir para a elite do futebol catarinense”, afirma Rodrigo.

O supervisor de futebol do clube, André Mattos Barcelos, diz que Rodrigo Silva é um dos principais nomes da equipe para a disputa da Divisão Especial. “É um jogador de muita habilidade e com excelente controle de bola. Ele chegou do futebol paranaense com status de grande nome e foi muito bem valorizado pelo técnico Grizzo”, enfatiza André.
O fato de Rodrigo Silva estar perto da família motivou a sua chegada ao Hercílio Luz.

Currículo do atleta

Rodrigo Silva, 27 anos
Clubes que atuou:
• Goiás de 2001 a 2004;
• Paraná em 2003;
• Juventude em 2004;
• Polônia Varsóvia na temporada 2005/06;
• Criciúma em 2006;
• Paranavaí em 2008/09;
• Hercílio Luz 2009.

Títulos:
• 2 Campeonatos Centro-Oeste pelo Goiás.
• 2 Campeonatos Goiano pelo Goiás.
• 1 Série C .

Câmara de Capivari de Baixo: Oposição é solidária à presidência

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Zahyra Mattar
Capivari de Baixo

As declarações do presidente da câmara de vereadores de Capivari de Baixo, Valmiro Miranda da Rosa (PMDB), o Bila, para justificar o gasto de quase R$ 47 mil em diárias para cursos, são reiteradas até mesmo pela oposição. Ontem, os vereadores progressistas Onassis da Silva, o Tibica, e Ricardo Arboite procuraram o Notisul para reforçar as palavras do presidente, mostrar os certificados dos cursos e explicar como funciona a liberação de diárias na câmara.

Conforme Ricardo, ex-secretário de saúde do município, a polêmica e insinuações a respeito do uso de diárias, na verdade, trata-se de ‘fogo amigo’ direcionado especificamente ao presidente do legislativo. “Bila faz um mandato como nunca visto antes na câmara de Capivari. Este respeito e união entre os vereadores deve incomodar. Afinal, nós (a oposição) somos a minoria e Bila não deixa de nos atender. Pelo contrário, todos têm o mesmo tratamento”, confere o vereador.

A opinião de Ricardo é compartilhada pelo colega Tibica. “É uma briga financeira entre o legislativo e o executivo”, arremata Tibica. O problema, explica, está na devolução das sobras do duodécimo (R$ 175 mil por mês) no fim do ano. “Sempre era devolvido cerca de R$ 800 mil para a prefeitura. Com investimentos em cursos e outras necessidades para melhorar a casa do povo, não vai sobrar tanto”, sugere Ricardo.

Quanto a diárias gastas nos cursos, os vereadores explicam que, para uma viagem para dentro do estado, recebem R$ 150,00 (para os funcionários o valor é de R$ 75,00). Para outros destinos o montante é de R$ 300,00 (para os funcionários: R$ 150,00). Quando precisam pernoitar devido ao compromisso, o valor da diária dobra em ambos os casos.

Ricardo explica ainda que tudo é autorizado pela presidência. Nas viagens de mais dias, o dinheiro é liberado, em cheque, antes de embarcarem. Nas curtas, o pagamento é feito depois, mediante a apresentação de comprovantes. Nada de recibos, somente são aceitas notas fiscais. “Nenhum de nós quer ir para a tribuna fazer papel de bobo. Não entendo toda esta polêmica”, posiciona-se Ricardo.
Hoje, todos os vereadores e quatro funcionários farão um curso em Criciúma. Retornam no fim do dia e a diária será paga com o orçamento da casa.

Próximo aos trilhos: Rua é aberta para a alegria de moradores

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Tatiana Dornelles
Tubarão

O ‘sonho’ da pensionista Dalvaci Eufrásio de Souza, a dona Dalva, e de outros moradores será concretizado em breve. Tudo porque a rua em que mora, a João Piava, no centro (bem próximo aos trilhos – na verdade, rente) antes sem saída, agora será aberta.

Dalva é a mais antiga moradora da localidade e conta que desde pequena ouvia o seu pai falar que os trilhos eram ‘provisórios’ naquela localidade. “Nunca tiraram realmente. E isso é algo que desejamos. Mas somente a abertura da rua já é um sonho realizado, um prêmio. Moro há 70 anos aqui e, na época, a ferrovia cedia os terrenos aos funcionários. Era tudo um mato só”, relata Dalva.

Agora, os ferros que ‘trancavam’ a passagem de veículos pela rua, que dá acesso à avenida Marcolino Martins Cabral (perto do supermercado Althoff), foram retirados, desobstruindo a estrada. “Antes, as pessoas reclamavam que a rua não tinha saída e tinham que dar a volta e entrar pela Altamiro Guimarães. Agora, tiraram os ferros que trancavam e é mais fácil para os moradores. Além disso, a rua ficará um pouco mais larga”, conta a pensionista.

Os trabalhadores estão no local desde terça-feira e colocam proteção com tubos, perto dos trilhos. Em cima, possivelmente será colocado algum tipo de jardim, para deixar a rua mais bonita.
“Ficará como uma rua normal, o que antes era sem saída. Estamos muito felizes, pois era um desejo de todos os moradores. A estrada ficará até um pouco mais larga. Muita gente evitava passar por aqui”, acrescenta Dalva.

Como era
Na época em que Dalva era criança, a localidade era quase desabitada. “Era somente mato. Demorou alguns anos para ficar cheia de casas. Fomos os primeiros moradores a receber água e luz“, relata. Os trabalhos de abertura na rua começaram terça-feira e são realizados pela ferrovia.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
Favorecimento para o que pede cuidado, carinho e perseverança. Momento de cultivar os valores que são importantes, de perceber seus talentos, expressá-los com afeto, criatividade e gerar recursos.

Touro (20/04 a 20/05)
O Sol em seu signo e a Lua em Câncer indicam um dia em que os sentimentos, a criatividade e a fertilidade estão em pauta. É o momento ideal para cuidar do que requer aquela dose de afeto e de tenacidade.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Não se preocupe excessivamente com questões materiais. Saiba que o dinheiro é energia que pede gratidão, generosidade, consciência do valor das coisas e auto-estima. O valor de alguém está muito além do que possui.

Câncer (22/06 a 22/07)
A Lua está em seu signo, em harmonia com a energia de Touro, onde está posicionado o Sol. Simbolo de uma energia nutridora e protetora. É o momento ideal para cuidar daquilo que tem valor emocional.

Leão (23/07 a 22/08)
O valor das pessoas, dos sentimentos, do trabalho e de tudo o que seja precioso para você está agora em evidência. E neste dia perceba que o valor de algo é proporcional à emoção que evoca, a esta capacidade sublime de estar em conexão consigo.

Virgem (23/08 a 22/09)
A energia mais importante para que algo se desenvolva em plenitude é o afeto. Para além das diferenças individuais, há sentimentos que compartilhamos e que nos fazem transcender o egoísmo.

Libra (23/09 a 22/10)
A grande lição do atual momento astrológico é de desapego. Da percepção do que realmente importa, dos sentimentos que são partilhados, da intimidade que transforma e cura.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Relacionamento e afeto são as energias evidenciadas e convidam a partilhar sólidos vinculos e a se emocionar. A perceber que o sentido está nos sentimentos que são compartilhados e que não importam distâncias ou barreira.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Momento de aprimorar-se nas pequenas coisas que podem levar a mais qualidade de vida, saúde, a um trabalho mais pleno e afetos sólidos. Deve vencer as inseguranças e compreender o valor do afeto e da gratidão como criadores da realidade emocional.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
A Lua está no signo de Câncer, que representa a energia complementar de Capricórnio, indicando um dia importante para os relacionamentos, sobretudo os familiares. O carinho é estimulado.

Aquário (20/01 a 18/02)
Afeto é a energia que cura, aquariano. Perceba como as emoções influenciam na saúde e como é importante compartilhar sentimentos, prestar atenção às simples coisas da vida, que tem o coração como fonte.

Peixes (19/02 a 20/03)
Sentimento e sensualidade são energias ativadas nos posicionamentos solar e lunar. Criatividade, sensibilidade, intuição. Expressão de sua criança interior, espontânea e aberta ao mundo.

Direito além do ensino superior

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No decorrer dos últimos séculos, ficou claro que a falta de formação educacional adequada gerou o aumento de problemas de saúde pública, aumento de desemprego, gravidez indesejada e um desrespeito acentuado no exercício de direitos fundamentais, sendo o jovem deseducado um alvo fácil para o consumo de drogas, que naturalmente o levarão para a criminalidade. Não podemos ainda esquecer que a inversão de valores, a falta de perspectiva diante do cenário brasileiro e a falta de conhecimentos dos mecanismos para “lutar” pela sua dignidade, estabelecida em nossa Carta Magna, dá a sensação ao jovem de certa ausência do estado, contextualizando um cidadão mal informado aos atos inconsequentes e marginais.

Todas as pessoas, antes mesmo de nascerem, estão sujeitas ao poder do estado, e, ao longo da vida, dessa sujeição não se pode escapar. Saindo de um país, automaticamente a pessoa sujeita-se às leis vigentes no outro, isso sem falar das normas internacionais, cada vez mais comuns, portantdo, todos os membros da coletividade percebem uma infinita gama de disposições jurídicas, morais, culturais que influenciam na sua curta existência.

Atenderemos a “priori” pela disposição jurídica, onde a obediência a uma ordem legal estatal é algo que acompanha o ser humano desde o início de sua vida. E sua importância só tende a aumentar, principalmente na idade adulta.
Para que esse poder soberano não se transforme em tirania, como nos prova a história, é fundamental que todos os cidadãos participem da gestão do estado. E, para que essa participação possa ser possível, é necessário, ao menos, o conhecimento básico sobre o funcionamento do aparato estatal, sobre a elaboração de leis, o que confere sua legitimidade e sua finalidade.

Como se vê, a educação, com o escopo de uma sociedade humanizada, propicia às pessoas uma vida mais segura, permitindo-lhes identificar as arbitrariedades e os engodos que se lhes apresentam. Neste sentido, o conhecimento jurídico é imprescindível à construção de um estado democrático de direito, o que vem positivado em nossa Carta Magna no seu artigo 1º “caput”.
Conhecer as atribuições das principais autoridades e a forma pela qual se deve proceder para cobrar destas o que lhes é de “direito’ e, sobretudo, ter claro quais são os direitos fundamentais e o que fazer para protegê-los, eis subsídios para que o artigo supra uma norma programática, e não represente apenas um belo enunciado de princípios, sem efeitos jurídicos imediatos.

Tudo isso demonstra claramente que não há substanciosa vida em sociedade sem conhecer o direito. Ensiná-lo para além dos círculos do ensino superior é o divisor d’água da diferenciação do real entendimento ao ficto subtendido, portanto, é uma forma de assegurar que nossa sociedade de “amanhã” seja mais justa que a de “ontem”.
Em suma, com a proliferação dos instrumentos jurídicos básicos, promovendo de fato um processo de coexistência social justa e igualitária para os cidadãos desde as primeiras cadeiras do ensino fundamental e médio, entendemos que seja o melhor mecanismo para a minimização dos problemas sociais em tela.

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