quarta-feira, 23 julho , 2025

Violência doméstica: pesquisa revela alarmantes dados sobre ameaças de morte e feminicídios

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e a Consulting do Brasil revela dados alarmantes sobre a violência doméstica no Brasil. O levantamento “Medo, ameaça e risco: percepções e vivências das mulheres sobre violência doméstica e feminicídio” mostra que 21% das mulheres já foram ameaçadas de morte por parceiros atuais ou ex-parceiros, e 60% conhecem alguém que passou pela mesma situação. As mulheres negras, tanto pretas quanto pardas, aparecem em maior número entre as vítimas.

Ameaças e a falta de reação do sistema

O estudo revela que, entre as mulheres ameaçadas, seis em cada dez romperam com o agressor após as intimidações, sendo mais comum entre as vítimas negras. No entanto, apenas 30% das mulheres que sofreram ameaças procuraram a polícia, e 17% solicitaram medida protetiva, ferramenta jurídica para garantir a segurança das vítimas. Esses dados estão diretamente relacionados à percepção de impunidade: duas em cada três mulheres acreditam que os agressores não são punidos. Além disso, 90% das participantes afirmam que o feminicídio tem aumentado nos últimos anos.

O ciclo de violência e os desafios para as vítimas

A pesquisa também destaca o impacto do ciclo de violência vivido pelas vítimas. Muitas mulheres, como Zilma Dias, relatam experiências de abuso psicológico e físico, com tentativas de retomada da relação após os pedidos de perdão do agressor, apenas para que a violência recomece com maior intensidade. Zilma perdeu uma sobrinha vítima de feminicídio, e sua própria vida foi marcada por anos de violência doméstica.

Formas de buscar ajuda

A pesquisa alerta para a necessidade de maior conscientização e suporte às mulheres vítimas de violência. Entre as formas de pedir ajuda estão o telefone 180, as delegacias especializadas e a Casa da Mulher Brasileira, com unidades em várias cidades do Brasil.

Para mais informações sobre como denunciar e os serviços de apoio, é possível acessar o site do Instituto Patrícia Galvão.

Fonte: Agência Brasil

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