Vitória histórica encerra tabu que durava desde 2012
O Botafogo surpreendeu o mundo do futebol e venceu o poderoso Paris Saint-Germain (PSG) na Copa do Mundo de Clubes, quebrando um jejum que durava desde 2012, quando um time sul-americano havia derrotado um campeão europeu na competição.
O favoritismo era todo do PSG: campeão da Champions League com goleada sobre a Inter de Milão e vindo de uma vitória arrasadora por 4 a 0 contra o Atlético de Madrid na estreia do Mundial. Mas o que parecia certo, virou história nas mãos do Botafogo.
O time carioca montou um sistema defensivo impecável, suportou a pressão e aproveitou um contra-ataque letal. Após roubo de bola de Artur, Savarino encontrou Igor Jesus, que definiu a vitória alvinegra. Mais que um jogo: uma demonstração de que o futebol brasileiro ainda pode encarar os gigantes europeus de igual para igual.
Botafogo supera crise e volta ao topo do futebol mundial
A vitória se torna ainda mais simbólica quando se olha para a trajetória recente do Botafogo. Em 2023, o clube desperdiçou um título brasileiro praticamente garantido. Em 2024, deu a volta por cima: campeão brasileiro e da Libertadores.
Mesmo assim, perdeu dois de seus principais jogadores para o mercado europeu, começou a temporada irregular e chegou ao Mundial cercado de dúvidas.
Mas esse é o Botafogo: entre glórias e tropeços, nunca deixa de surpreender.
PSG teve mais posse, mas Botafogo foi mais perigoso
Comandado por John no gol, o Botafogo manteve frieza e organização, permitindo que o PSG ficasse com a bola, mas sem conseguir transformar isso em perigo real. Donnarumma, goleiro do time francês, foi quem realmente trabalhou durante o jogo.
O jogo evidenciou um velho ditado: posse de bola não ganha jogo, eficiência sim.
Futebol brasileiro volta a sonhar com hegemonia internacional
Antes do Botafogo, Palmeiras e Fluminense haviam chegado perto de bater times europeus neste Mundial, mas pararam em Porto e Borussia Dortmund. A vitória alvinegra reacende a esperança do futebol brasileiro em fazer frente ao poderio financeiro e técnico dos clubes da Europa.
O futebol sul-americano mostra, mais uma vez, que comprometimento e estratégia ainda podem vencer bilhões em investimento.