O governo brasileiro aguarda com expectativa o anúncio das novas tarifas comerciais prometidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, previsto para esta quarta-feira (2). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que seria surpreendente se o Brasil fosse alvo de sanções, já que os EUA possuem um superávit expressivo na relação comercial com o país.
Brasil não vê motivos para retaliação
O comércio entre Brasil e Estados Unidos é vantajoso para os norte-americanos, que exportam mais do que importam. Segundo Haddad, não há justificativa para que os produtos brasileiros sejam taxados.
O Brasil mantém negociações constantes com os EUA para fortalecer a cooperação econômica.
O superávit dos EUA em relação ao Brasil inclui tanto bens quanto serviços.
Qualquer sanção contra o Brasil seria considerada injustificada pelo governo.
Senado aprova projeto de reciprocidade comercial
Diante das possíveis sanções, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por unanimidade, um projeto de lei que permite ao Brasil retaliar medidas comerciais unilaterais que prejudiquem suas exportações. O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.
Alckmin defende diálogo econômico
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, elogiou a iniciativa do Senado, mas destacou que o caminho ideal é o diálogo.
“Ter um arcabouço jurídico é positivo, mas o caminho deve ser a busca pela complementariedade econômica”, afirmou Alckmin.
Ele ressaltou ainda que os Estados Unidos registram um superávit de US$ 25 bilhões na relação com o Brasil e que a maioria dos produtos americanos exportados para cá já têm tarifa zero.
Fique sempre bem informado com o Notisul!
Receba as principais notícias do Brasil e do mundo diretamente no seu celular ou computador! ⚡📲 Entre agora no nosso grupo de WhatsApp e acompanhe tudo em tempo real: clique aqui.