Tubarão
Único invicto na Copa Santa Catarina, o Atlético Tubarão também é dono da melhor defesa da competição. Em sete partidas, os adversários só conseguiram balançar duas vezes as redes do Peixe. É como se o time sofresse um gol a cada 315 minutos. E muito disso se deve ao goleiro Ramon.
Dono de defesas importantes, ele já pegou até pênalti na competição. E não demorou muito para ganhar a confiança do torcedor e também do técnico China Balbino. Tanto que de todo o elenco tricolor, ele é o único atleta que saiu jogando nos sete jogos da equipe na Copinha.
De contrato garantido para o próximo ano, o camisa 1 comemora o bom momento.
“Estou muito feliz por renovar o contrato até 2019. Eu venho trabalhando muito. O Samuel (Vettorazzi, preparador de goleiros) sempre falou comigo, para eu ter paciência que um dia a minha hora ia chegar. No Catarinense deste ano eu pude entrar no último jogo com a lesão do Gabriel. Na Série D continuei treinando firme e agora na Copa Santa Catarina tive a oportunidade e venho mostrando um bom trabalho e sendo reconhecido”, revelou o mineiro de 24 anos.
Apesar de estar absoluto na posição, Ramon afirma que não está garantido na posição e que o respeito impera entre os goleiros.
“A nossa preparação, a competição entre nós é sadia. Todos os goleiros procuram incentivar um ao outro. No momento sou eu que estou jogando, então todos me apoiam bastante, me incentivam. E isso é muito importante. Faz com que todos cresçam. Todos estão trabalhando muito forte com o objetivo de conquistar o espaço e eu graças a deus estou muito feliz com esse momento vivido”, conta.
O camisa 1 também destacou as qualidades em campo que convenceram o treinador a escolhê-lo.
“Eu acho que no meu ponto de vista, eu tenho em mim que eu falo muito com o time. A minha orientação, minha conversa com os jogadores dentro de campo ajuda muito. Tecnicamente minha saída de gol é muito boa e o meu enfrentamento no um contra um”, revelou.
A defesa de pênalti contra o Operário de Mafra, no último domingo, não apenas garantiu a melhor defesa da Copinha, como também manteve a invencibilidade do Tubarão, já que naquele momento, o jogo estava empatado em 0 a 0.
“Eu analiso tudo na hora. O que ele está olhando. O movimento que faz quando vai posicionar a bola. E eu tento esperar ao máximo a batida do jogador. Eu fui feliz e peguei o pênalti”, completa.