Dengue avança em SC com mais de 45 mil focos do mosquito

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul

Santa Catarina enfrenta uma situação alarmante no combate à dengue. De janeiro até o início de junho de 2025, foram identificados 45.623 focos do mosquito Aedes aegypti em 258 municípios. O mais recente Informe Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), também revela 91.265 notificações da doença, sendo que 27.297 são considerados casos prováveis. Até o momento, foram confirmadas 10 mortes por dengue e outras cinco seguem sob investigação.

Maioria dos municípios está infestada pelo mosquito
Entre os 295 municípios catarinenses, 181 já são considerados infestados pelo Aedes aegypti. Mesmo com a chegada do outono e a queda nas temperaturas, o mosquito continua se proliferando. Isso reforça o alerta para a importância das ações de prevenção.

  • 45.623 focos do mosquito em 258 cidades

  • 91.265 notificações de dengue

  • 27.297 casos prováveis

  • 10 óbitos confirmados e 5 em investigação

  • 181 cidades infestadas

Chikungunya também avança e preocupa especialistas
Além da dengue, o estado enfrenta aumento expressivo de casos de chikungunya. Foram 2.257 notificações, com 838 casos prováveis e 624 confirmados. O número é mais de 600% maior do que o registrado no mesmo período de 2024, quando haviam sido contabilizados apenas 118 casos prováveis. Quatro mortes por chikungunya já foram confirmadas.

Prevenção depende da colaboração da população
A Secretaria de Saúde reforça que o controle da dengue, da chikungunya e da zika passa principalmente pela eliminação dos criadouros do mosquito. Medidas simples, mas eficazes, devem ser adotadas em todas as casas e terrenos:

  • Eliminar água parada em recipientes como pneus, garrafas, latas e vasos

  • Manter piscinas tratadas ou vazias

  • Lavar potes de água e comida de animais semanalmente

  • Tampar lixeiras e evitar acúmulo de entulho

  • Colocar areia nos pratinhos de plantas e esvaziar folhas com água acumulada

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, “mesmo com o clima mais frio, o risco continua. Precisamos manter os cuidados para evitar um surto ainda maior”.